domingo, 30 de março de 2008

ENSAIO FILOSÓFICO SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS

ENSAIO FILOSÓFICO SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS
(EXCLUSIVO PARA ATEUS)

INTRODUÇÃO

Muito se tem debatido nos meios acadêmicos, entre os intelectuais, nos círculos religiosos e até mesmo entre as pessoas de senso comum, sobre a “existência de Deus”. Porém, em nenhum desses grupos de pensadores houve provas convincentes da existência de Deus. Por quê? Simplesmente por falta de provas materiais ou causais. Muitos tomam a existência da natureza como produto ou resultado de uma causa. Ou seja, a natureza e, também, nós, seres humanos, somos o efeito de uma causa. E essa causa seria uma mente inteligente, que arquitetou todas as coisas existentes. Embora haja lógica em alguma forma de pensamento, sempre a dúvida permeia a mente humana – por sempre haver a falta de algo visível, algo palpável como prova.


OBJETIVO


A idéia de escrever sobre este polêmico assunto já me incomodava há bastante tempo, visto que os ateus – principalmente os pertencentes ao grupo de homens cultos e inteligentes –, não se dão convencidos nem um pouco sobre a existência de Deus, apesar do número imenso de literatura que tratam sobre este assunto.

Dentro do estudo apologético existem algumas linhas de argumentos que tentam dar sustentação à idéia da existência de Deus; mas, os cientistas céticos e outros intelectuais não acham suficientes tais linhas de pensamento. Logo, faz-se necessário usar meios mais convincentes ou mais rigorosos, pois, os que existem não surtem efeito, principalmente para os intelectuais.
Mais na frente exponho três teses básicas de apologética, que defendem a crença na existência de Deus.

ESTA DISCUSSÃO É VOLTADA MAIS PARA OS ATEUS. MAS, SE VOCÊ É UM CRENTE EM DEUS, O ADVIRTO DESDE AGORA, QUE USAREI A TEORIA DA EVOLUÇÃO PARA DEMONSTRAR A POSSIBILIDADE DA EXISTÊNCIA DE DEUS. PORTANTO, NÃO SE SINTA CHOCADO COM O QUE VOCÊ LERÁ NAS PRÓXIMAS PÁGINAS.

Advirto, ainda, que tratarei deste assunto de forma pesada para o senso comum das pessoas, principalmente dos evangélicos ou cristãos que, de forma geral, têm uma crença inequívoca em Deus, ou seja, que já têm opinião formada sobre este assunto.

Sei que o cristão, por mais intelectual que seja, por mais estudado que seja, não deve cogitar sobre este assunto além do que está revelado nas Escrituras Sagradas, ou seja, na Bíblia. Porém, eu não posso ficar parado, apenas esperando o resultado do que homens formados (teólogos, doutores, mestres) têm escrito, expondo as razões da existência de Deus.
Reconheço, também, que os teólogos das igrejas dos Mórmons e das Testemunhas de Jeová atribuem uma origem humana para Deus. Mas as minhas ponderações sobre a origem e existência de Deus são bem diferentes das demais.

Além do mais, está sendo lançada, numa Universidade da Europa, a campanha mundial – via Internet – contra todas as religiões e contra a idéia da existência de Deus. Sei que esse fato já estava previsto na Bíblia que iria ocorrer no final dos tempos. Mas, pelo menos, quem sabe se escrevendo algo a mais, possa salvar muitas pessoas que estão confusas sobre se Deus existe ou não?! A tal campanha mundial contra a fé está sendo liderada pelo cientista britânico, Richard Dawkins, que é biólogo, evolucionista, ateu e professor da Universidade de Oxford. Vide foto.

Richard Dawkins

Para Richard Dawkins, o criacionismo está formando uma geração fundamentalista de cristãos alienados; para ele, o século XXI deveria ser conhecido como a era da razão, “mas a fé militante irracional voltou a marchar rumo à alienação”.

Se ele está lançando uma guerra de informação contra a fé em Deus, então temos que contra-atacar, mas com informação certa e convincente. Acredito que todas as orações, juntas, de todos os cristãos do mundo, não serão suficientes para derrubar tamanha guerra de informação divulgada pela Internet. E essa certeza não tiro de mim mesmo, mas, da própria Bíblia, que já previu todas as investidas de Satanás contra a crença em Deus (II Tes. 2:3-4; Dan. 7:24-25; Apoc. 13:6-7; I Tim. 4.1).

Enquanto homens sábios e instruídos, como Richard Dawkins, ficam negando a existência de Deus, outros cientistas renomados e respeitados no mundo científico deixaram de ser ateus e se converteram ao cristianismo. Um exemplo claro é o do cientista FRANCIS S. COLLINS, Diretor do Projeto Genoma Humano, que após décadas de pesquisas para decifrar o código genético humano, chegou à conclusão de que existe um “designe inteligente” do DNA, e que isso não poderia existir ao acaso. Daí a sua conclusão a favor do criacionismo de Deus. Tornou-se cristão e em 2006 escreveu o livro intitulado “A LINGUAGEM DE DEUS – Um cientista apresenta as evidências de que Ele existe”. Este livro já foi traduzido para o português e pode ser adquirido na Editora Gente.

Este é um estudo resumido, por isso, não citarei muitas referências bíblicas e citações extrabíblicas. Farei o possível para que o leitor não duvide das afirmações e conjecturas.


FATOS HISTÓRICOS


Desde os tempos mais remotos, sabe-se que todos os povos, tribos e nações da Terra mantinham a crença em alguma divindade, fosse ela boa ou má. Porém, a partir da Idade Média, com a evolução da Astronomia e a invenção do telescópio, as coisas começaram a ser vistas de forma diferente.

Ptolomeu, astrônomo e geógrafo grego, que viveu antes de Cristo, foi um dos últimos grandes cientistas da Grécia antiga; foi autor dos estudos de astronomia mais importantes produzidos antes de Copérnico e Galileu. Entre outras coisas, afirmava que a Terra era o centro do Universo. O sistema ptolomaico, em que a Terra aparece como o centro, foi adotado pela Igreja Católica durante toda a Idade Média, até ser derrubada pelas teorias de Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, em 1632 d.C.

Porém, o ateísmo começou com maior força depois que o cientista Galileu Galilei apresentou, em 1632 d.C., na obra Diálogo Sobre os Dois Máximos Sistemas do Mundo, a Teoria Heliocêntrica de Copérnico. Suas teorias sobre a composição do Sistema Solar e o movimento dos astros celestes foram totalmente rejeitadas pela Igreja Católica, e mais tarde, em 1633, foi processado pela Inquisição por sustentar heresias, sendo obrigado a renegar suas idéias. Tal teoria afirmava que a Terra não era o centro do Universo – e, sim, o Sol –, contrariando a teoria aristotélica e ptolomaica, sustentada pela Igreja dominante naquele período. A partir desse período da História, alastrou-se o ateísmo no meio acadêmico e entre os intelectuais do povo.
E a situação ficou bem pior depois que Charles Darwin fundamentou ou criou a Teoria da Evolução das Espécies, em 1859. Nessa teoria, publicada em 1859 no livro A Origem das Espécies, Darwin defende a tese de que o meio ambiente seleciona os seres mais aptos e elimina os menos dotados. Mais tarde provoca ainda outra polêmica com a Igreja Católica ao lançar a obra “A Descendência do Homem”, em que expõe a idéia de que o ser humano descende do macaco.

Até mesmo na época em que Jesus Cristo esteve na Palestina, há cerca de 2 mil anos, já existia uma seita de rabinos judeus, denominada de “Saduceus”. Esse grupo de sábios do Judaísmo negava a existência do Inferno, dos demônios, dos anjos e até de Satanás; não acreditavam na ressurreição dos mortos e nem no Juízo Final, mas acreditavam em Deus. Já a outra seita, a dos “Fariseus”, acreditava em todas essas coisas do “além”.


O HOMEM ACHA-SE AUTO-SUFICIENTE
E PENSA QUE NÃO PRECISA DE DEUS



Volvendo, agora, o nosso olhar para o momento atual, observamos que o conhecimento humano e científico cresce a cada dia, alienando cada vez mais o homem do seu Criador.
Para que se prove a existência de Deus, os céticos ou agnósticos apelam para que seja feita a demonstração de algo extraordinário, mas lógico e palpável, e não algo sobrenatural, que esteja além da razão. Para eles, não basta um sinal vindo da parte de Deus, um milagre, um fenômeno que ocorra repentinamente, no instante em que alguém invoque a intervenção do Criador. Quando há registros de fenômenos paranormais ou metafísicos, procuram sempre dar uma explicação dentro do campo físico, lógico, e nunca como fenômenos extrafísicos ou transcendentais. Em outros casos, atribuem tais fatos sobrenaturais a fenômenos puramente psíquicos, como geralmente acreditam os estudantes da paranormalidade. Um dos famosos doutores da paranormalidade é o padre Quevedo, da Igreja Católica, que diz não acreditar em possessão demoníaca. Mas, isso é porque ele não fez uma iniciação real nos mistérios ocultos do antigo Egito e em mistérios ocultos de outros povos, senão ele saberia o que é ser possuído pelo demônio. Engraçado que ele sabe que o Vaticano possui especialistas em exorcismo de demônios, mas ele não acredita nessas manifestações demoníacas comuns. E é aí que ele se engana.

“Pois, enquanto os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria, nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos”.
(I Cor. 1:22-23).

No Livro da Sabedoria (13:1-9) diz que “São naturalmente insensatos todos os homens que ignoram a Deus e que, através dos bens visíveis, não chegam a reconhecer Aquele que existe. Consideram as obras, mas não reconhecem o seu Artífice. E acabam considerando, como deuses e governadores do mundo, o fogo, ou o vento, ou a brisa fugaz, ou o firmamento estrelado, ou a água impetuosa, ou ainda os luzeiros do céu. Se ficam fascinados com a beleza dessas coisas, a ponto de tomá-las como deuses, reconheçam o quanto está acima delas o Senhor, pois foi o autor da beleza quem as criou. Se ficam maravilhados com o poder e atividade dessas coisas, pensem então quanto mais poderoso é Aquele que as formou. Sim, porque a grandeza e a beleza das criaturas fazem, por comparação, contemplar o Autor delas. Esses, porém, merecem repreensão menor, porque talvez se tenham extraviado procurando a Deus e querendo encontrá-lo. Vivendo no meio das obras dele, procuram pesquisá-las, e a aparência delas os fascina, tanta é a beleza do que se vê. Contudo, mesmo esses não têm desculpa, porque, se foram capazes de conhecer tanto, a ponto de pesquisar o universo, como não encontraram mais depressa o Senhor do universo”? (Extraído da Bíblia Católica).

Então, como existe essa dificuldade ou teimosia do homem acreditar em Deus só por contemplar essa natureza perfeita que Ele criou, e também a dificuldade de se provar a existência de Deus com algo perceptível, palpável, é necessário falar mais profundamente de algo que seja mais convincente, mesmo baseando-se apenas na capacidade intuitiva e, algumas vezes, no conhecimento científico humano. Mas os comentários não serão repetitivos; serão totalmente diferentes dos tradicionais.

“Mas o homem vão só adquirirá entendimento, quando a cria do asno montês nascer homem” ( Jó 11.12).


O MAL IMPREVISÍVEL CAUSADO À HUMANIDADE
PELO MARXISMO E DARWINISMO


O que todos os estudantes da Teoria da Evolução deviam saber é que a crença numa eventual evolução dos seres vivos é apoiada na fé. Por quê? Porque assim como o ensino do criacionismo de Deus é baseado na fé – porém com maiores chances de se provar os fatos –, também o ensino do evolucionismo se baseia na fé. Pois, a Teoria da Evolução é apenas “teoria”, não é fato científico. A crença na evolução exige tanta fé quanto o criacionismo. Atualmente, a teoria da evolução de Charles Darwin está cada vez mais caindo em descrédito; quanto mais o conhecimento científico cresce, mais complicado fica para a Ciência andar ao lado do pensamento evolucionista.

Pode até ter evoluído alguma forma de vida na Terra através de mutações, sem a interferência ou mão poderosa de Deus; porém, a raça humana não é fruto do acaso e nem de sucessivas mutações na cadeia evolutiva. O homem é diferente de todos os demais animais; existem várias raças de seres humanos em todo o Planeta, mas nenhuma dessas raças pode ser considerada raça de “hominídeos”, ou seja, raça de seres humanos semi-racionais. Todas as raças de humanos possuem o cérebro com o mesmo potencial. Até mesmo os indivíduos dos grupos indígenas das Américas e pigmeus da África, que vivem totalmente afastados da civilização, têm os seus cérebros com o mesmo potencial dos indivíduos da raça ariana dos países europeus. Se essas raças ou grupos de povos surgiram através de uma evolução, então pelo menos um desses grupos seria composto de indivíduos portadores de algum retardamento mental, e seriam considerados semi-racionais, ou semiconscientes. Algumas “pesquisas” (não-oficiais, é claro) afirmam que o elefante, o golfinho e o papagaio estão perto de se tornarem seres racionais, conscientes. Você conhece outro animal? O que temos certeza é que o cérebro dos jovens e adolescentes dessa atual geração, ao invés de evoluir, está, sim, regredindo e se deteriorando.
Segundo estudos sérios feitos por renomados teólogos e doutores, estudiosos da teoria do criacionismo, é mínima a possibilidade de ter surgido alguma forma de vida ao acaso, por uma eventual evolução.

Infelizmente, este mundo é comandado por Satã e os grandes cientistas céticos – que reconhecem a farsa da teoria da evolução – são orientados a não se curvar diante do que a Bíblia ensina, e fazem com que governos do mundo inteiro continuem adotando essa falsa teoria nos livros escolares. Diversos cientistas criacionistas, doutores formados em todas as áreas do conhecimento humano (igualmente como os cientistas evolucionistas) têm provado a farsa e a inconsistência da teoria de Charles Darwin, mas suas pesquisas têm sido impedidas de serem publicadas em revistas científicas de renome. E sabemos o por quê… Tenho lido vários livros de cientistas cristãos, doutores, ganhadores de Prêmio Nobel, que explicam detalhadamente toda a farsa da teoria da evolução. Infelizmente, poucos estudantes têm acesso a esses livros.
Os cientistas evolucionistas fazem de tudo para impedir que sejam publicadas as provas contra a teoria da evolução porque eles sabem que se a opinião pública tomar ciência desses fatos, a única alternativa será acreditar no que diz a Bíblia, de que Deus é o criador de todas as coisas. Essa barreira voltada contra os criacionistas pode ser cognominada de “Santa Inquisição dos Ateístas”, uma idéia antagônica ao que fez a Igreja Católica contra os cientistas (hereges) que contrariavam seus dogmas.

Apenas quatro leis da Física são suficientes para derrubar a teoria da evolução de Charles Darwin. São elas: Lei da Biogênese, Primeira Lei da Termodinâmica, Segunda Lei da Termodinâmica e a Lei da Causa e Efeito.

Em resumo, a Lei da Biogênese diz que matéria inanimada e inorgânica não pode produzir vida, nem o inorgânico produzir o orgânico. Em outras palavras, um ser vivo só pode ser gerado por outro ser vivo. Sem muitos comentários, concluímos que a própria Ciência depõe contra o postulado evolucionista. Verificamos, também, que a Lei da Biogênese apóia a teoria do criacionismo de Deus.

A primeira Lei da Termodinâmica, ou Lei da Conservação de Energia, diz que a energia não pode ser criada nem destruída, e que a quantidade total de energia no Universo é sempre a mesma, podendo ser transformada em formas diferentes. Vemos que esta Lei se opõe à teoria da evolução, que diz que a energia está em expansão, em evolução. Portanto, não pode em hipótese alguma haver evolução, porque a quantidade total de energia é sempre a mesma. Verificamos, também, que a primeira Lei da Termodinâmica não se opõe ao ensino bíblico, que diz que Deus criou todas as coisas completas e acabadas; Ele formou também a quantidade suficiente, completa e perfeita de energia.

A segunda Lei da Termodinâmica postula que o Universo caminha de níveis organizados para níveis cada vez mais desorganizados, ou seja, postula que toda a natureza está em descendência, entrando num estado de entropia. Isso contradiz o postulado evolucionista que diz que o Universo caminha de níveis desorganizados para níveis cada vez mais organizados. Quanto ao criacionismo, a segunda Lei o favorece, pois a Bíblia diz que Deus criou todas as coisas completas, acabadas e perfeitas. Deus criou tudo perfeito, mas quando o pecado entrou no mundo toda a natureza, o sistema de coisas animadas e inanimadas têm caminhado para um nível cada vez mais desorganizado. A entropia é um estado em que a matéria passa a perder energia ou calor e resfria-se, e ela sempre tende a aumentar ou manter-se inalterada. Processos nos quais a entropia diminui são impossíveis de ocorrer e, quanto maior é a entropia, menores são as chances de se obter energia. Quando a matéria chega a um certo grau de entropia, todo o sistema de coisas onde ela está envolvida pára, entra em colapso ou se destrói. Nas palavras de Leslie Paul: “Ninguém sabe em que momento – embora o tempo seja suficientemente breve de acordo com os relógios astronômicos – o planeta solitário vai esfriar, toda a vida morrerá, todas as mentes cessarão, e tudo será como se nunca tivesse acontecido. Esse, para ser sincero, é o alvo em direção ao qual a evolução está viajando, o fim benevolente da vida violenta e da morte violenta… A vida não passa de um fósforo aceso no escuro e novamente apagado. O resultado final… é privá-la completamente de significado”.

A Lei da Causa e Efeito diz que nenhum efeito é quantitativamente maior nem qualitativamente melhor que a causa. Pelo pensamento criacionista percebe-se que a causa é Deus, o criador de todas as coisas; a natureza, os seres vivos e nós, seres humanos, somos o efeito. Logo, o efeito sempre tem que ser menor que a causa. Essa lei contradiz o postulado evolucionista, que diz que a matéria inanimada é igual à causa. Torna-se inconsistente afirmar que as primeiras formas de seres vivos unicelulares, de organismos menos complexos, passaram por sucessivas evoluções, até se tornarem seres pluricelulares, de organismos cada vez mais complexos. Portanto, conclui-se que a matéria inanimada não foi a primeira causa que originou a natureza e os seres vivos.
O pensamento marxista (do ateu Karl Marx) é totalmente baseado nas idéias evolucionistas. Lemos no famoso livro “Manifesto Humanista II” o seguinte:

“Não encontramos evidência suficiente para a crença no sobrenatural; ele é inexpressivo ou irrelevante à questão da sobrevivência e realização da raça humana. Na qualidade de não-teístas começamos com os seres humanos, e não com Deus, com a natureza e não com a divindade… Não conseguimos descobrir propósito ou providência divinos para a espécie humana… Nenhuma divindade irá salvar-nos; temos de salvar a nós mesmos… As promessas de salvação imortal ou medo da condenação eterna são tanto ilusórias quanto prejudiciais… Pelo contrário, a ciência afirma que a espécie humana emergiu de forças evolucionistas naturais… Não existe evidência verossímil de que a vida sobreviva à morte do corpo… Afirmamos que os valores morais têm como fonte a experiência humana. A ética é autônoma e situacionista, não necessitando de sanção teológica ou ideológica”.

Com o exposto, acima, percebemos por que os ateus, seguidores do marxismo, são tão ignorantes e frágeis nas opiniões que sustentam, pois se baseiam em “teorias” e não em fatos científicos.
Quanto à questão de afirmar que os valores morais ou a lei moral é fruto das experiências humanas, os ateístas estão simplesmente se firmando no pensamento humanista, de que o homem é auto-suficiente em todos os aspectos. Porém, será que olhando para o passado da humanidade eles não conseguem tirar conclusões sólidas de que as leis morais e éticas do homem são falhas, são fatídicas?

John Ankerberg afirmou: “A Alemanha nazista foi hedionda e o comunismo foi responsável pela morte de aproximadamente 25 vezes mais pessoas que as sacrificadas por Hitler”.
O geólogo Sedgwick, conhecido de Darwin, afirmou que se os ensinos da teoria evolucionista tivessem larga aceitação, a humanidade “iria ser prejudicada a ponto de brutalizar-se e fazer a raça humana mergulhar num grau maior de degradação do que qualquer outro em que tivesse caído, desde que os registros nos contam a sua história”.

Até mesmo um dos maiores evolucionistas da nossa época, o antropólogo Sir Arthur Keith, escreveu em seu livro “Evolução e Ética” que a ética ensinada pelo cristianismo e a da evolução não são compatíveis. Segundo ele, “o ensinamento cristão está… em oposição direta à lei da evolução” e, “a ética cristã não se harmoniza com a natureza humana e é secretamente antagônica ao esquema de evolução e ética da natureza”. Qual é a conclusão que tiramos dessa comparação? A conclusão é que a ética cristã é superior à ética da natureza ou da experiência humana.

Conforme diz John Ankerberg no seu livro, Keith também compreendeu que, se seguirmos a ética evolucionista até a sua conclusão estrita e lógica, devemos “abandonar a esperança de alcançar um dia um sistema universal de ética” porque, “como acabamos de ver, os caminhos da evolução nacional, tanto no passado como no presente, são cruéis, brutais, implacáveis, impiedosos”.

Para John Ankerberg, a filosofia de Marx, como a de Hitler, refletia a brutalidade da natureza. Ele se referia ao “desarmamento da burguesia… terror revolucionário… e criação de um exército revolucionário…” Além disso, o governo revolucionário não teria “nem tempo nem oportunidade para a compaixão e o remorso. Seu intento era atemorizar os oponentes até a sua submissão. Ele deve desarmar o antagonismo mediante execução, prisão, trabalho forçado, controle da imprensa…”


A QUESTÃO DA FILOSOFIA


Primeiramente vamos dar uma idéia do que seja Filosofia.
Então, o que é a Filosofia?

Segundo o dicionário, Filosofia é o estudo geral sobre a natureza de todas as coisas e suas relações entre si; os valores, o sentido, os fatos e princípios gerais da existência, bem como a conduta e destino do homem.

Em outro sentindo, a Filosofia é a arte de pensar com racionalidade (usando a razão) e inteligência, embora em alguns pontos não haja prova daquilo que se demonstra ser ou existir. O pensamento humano abrange os campos material ou físico, o espiritual, metafísico ou transcendente, o racional ou da racionalidade das ações humanas (justiça, ética, respeito, liberdade), das instituições humanas (governo, religião), e o imaginário ou fictício.
Os argumentos filosóficos podem ser metódicos. Porém, a forma dos meus argumentos não obedecerá a rígidos critérios, mas haverá início, meio e fim.

Embora não tenha formação acadêmica em Filosofia, vou entrar nesse debate usando a própria capacidade intuitiva do ser humano. Minha academia de estudos filosóficos é a vida debruçada sobre livros. Mas, sempre terei em mente a coerência na discussão dos pormenores, para que não chegue a uma conclusão absurda. Não posso mais esperar. Tenho pressa!


CIÊNCIA E RELIGIÃO


Já se tem discutido muito sobre esta questão. E a conclusão por parte da maioria é que a Ciência complementa os estudos da religião e vice-versa. Muitos fatos da História Geral e dos estudos antropológicos têm sido instigados pelas coisas que estão escritas na Bíblia. Se as Sagradas Escrituras não existissem, o homem não estaria preocupado em provar isso ou aquilo. A Bíblia contém todas as ciências humanas, porém, deve haver interpretação criteriosa dos sábios, porque ela, sozinha, às vezes não dá respostas claras sobre questões básicas das coisas existentes. Torna-se necessário recorrermos, muitas vezes, ao estudo investigativo da Ciência. Uma trabalha com fatos observados e comprovados através da ótica da “razão”; a outra, crê e analisa os fatos através da perspectiva da “fé” ou da transcendentalidade. Mas, ambas podem se complementar, perfeitamente.


OS PROBLEMAS DO MUNDO SÃO ORIUNDOS
DOS CONFLITOS ENTRE AS RELIGIÕES?


Os jornalistas e críticos ateus quando vêm na TV os noticiários sobre a situação crítica de guerras e atentados terroristas por que passam os países do Oriente Médio, culpam logo as religiões como fator principal por estarem ocorrendo tais conflitos. Porém, lá é um caso; aqui no Brasil e na América Latina é diferente. Se eles fizessem um estudo bem acurado sobre o papel do Cristianismo verdadeiro (principalmente o grupo dos Evangélicos), constatarão que essa religião tem desempenhado um papel fundamental no estabelecimento da paz, da ordem e da moralidade em todos esses países latinos. A Igreja de Cristo tem lutado contra todas as formas de crime contra a vida humana e defendido a instituição divina da família, como base sólida para a constituição da sociedade.

Aqui no Brasil podemos constatar que o trabalho dos evangélicos nas favelas das principais cidades do País tem ajudado milhões de pessoas, principalmente jovens, a largar o mundo das drogas, da criminalidade e da prostituição.

A Bíblia nos adverte que Satanás só não domina e corrompe totalmente os setores da sociedade e as instituições estabelecidas porque há um que o detém. E quando este for retirado, o caos imperará em todos os setores da sociedade.

E esse agente que detém Satanás é a Igreja de Cristo na Terra, juntamente com a força do Espírito Santo, que resiste a toda força do mal (II Tessalonicense 2:6-7).

A Igreja de Cristo é o sal da Terra e a luz do mundo. Quando ela for tirada, este mundo apodrecerá e entrará em densas trevas (Mateus 5:13-16).

Pelo menos a religião de Cristo e seu Evangelho, se seguidos corretamente, jamais serão prejudiciais a quem quer que seja e jamais serão motivos de discórdia entre povos, pois o próprio Evangelho ensina a prática do amor ao próximo e instrui o homem a um viver honesto, santo e agradável a Deus, separado das corrupções deste mundo.

Até líderes religiosos famosos testemunharam a favor do Evangelho de Cristo, tal como o hinduísta Mahatma Gandhi. Quando os missionários católicos queriam convertê-lo ao cristianismo, respondeu: “Aceito o Cristo e seu Evangelho, mas não aceito o vosso cristianismo”. Outro pensador e escritor hindu, Rhadakrisnan, diz no seu livro “Religiões Orientais e Filosofia Ocidental” que o cristianismo do Cristo é essencialmente uma experiência mística individual, que se manifesta em vivência ética social.

Como podem justificar (aqueles que acham que ninguém precisa de Deus) o mau comportamento e a falta de ética das pessoas que não tem nenhum temor a Deus?

Quanto mais as pessoas melhoram o seu status social, quanto mais detêm riqueza e poder, mais se distanciam de Deus, tornam-se ateus, porque acham que não dependem mais da ajuda de Deus. E é isso o que uma sociedade sem Deus está produzindo: jovens viciados em drogas, praticantes da prostituição em idade precoce, anarquistas de toda espécie, pichadores e depredadores do patrimônio público e alheio, filhos rebeldes e desobedientes aos pais e professores. A falta de uma crença e temor em um Deus tem se refletido, também, na classe política, onde vemos homens com desvio de conduta, homens e mulheres corruptas, sem ter nenhum constrangimento ou peso na consciência, porque eles acham que não há o que temer, pois não há Deus que possa fazer justiça aos oprimidos; a pirataria e o desrespeito ao trabalho alheio são uma das conseqüências da falta de temor a Deus.

A iniqüidade tem aumentado dia após dia no mundo pela falta de crença e temor a Deus e já não se pode negar que essa é a causa da falta de amor entre as pessoas. Não somente em países subdesenvolvidos, mas em países do primeiro mundo, onde dizem ter um sistema educacional caro e avançado, a sociedade tem produzido os jovens mais confusos, ignorantes e violentos que já existiram.

Para ter uma prova real da importância da prática do verdadeiro cristianismo, você pode fazer uma pesquisa pessoal nos hospitais, prontos-socorros e nas delegacias nos finais de semana para constatar o percentual de religiosidade das pessoas que praticam crimes de toda espécie, delitos, assassinatos, espancamentos, etc, por causa do consumo de bebidas alcoólicas, de drogas, etc. Faça essa pesquisa; pergunte de qual religião ou seita aquela pessoa é praticante. Você verá que menos de 1% das pessoas que praticaram algum tipo de crime são evangélicos; a maioria das pessoas que praticam crimes, assassinatos, brigas, discórdias, roubos, espancamentos, ofensas, etc, são ateus e pertencentes à religião predominante.


A PIRÂMIDE DA CORRUPÇÃO HUMANA INVERTIDA


Numa sociedade cada vez mais distante de Deus, que menospreza os princípios morais e éticos estabelecidos na Lei de Deus e no Evangelho de Cristo, o Nível de Corrupção Tende a Aumentar de forma acentuada. A Sagrada Escritura é verdadeira a tal ponto, que nas suas páginas contém profecias perfeitas, ditadas há milhares de anos, descrevendo o comportamento exato das sociedades humanas no final dos tempos:

a) sociedades caminhando para um nível de coisas cada vez mais corrupto e desorganizado;
b) o mundo mergulhando cada vez mais na iniqüidade, desvirtuando e denegrindo os valores morais da Igreja e da Família;
c) o alienamento de Deus, formando cada vez mais uma geração de pessoas egoístas, libertinas, profanas, consumistas e materialistas.
d) o aumento do egoísmo das pessoas, levando a extinguir o sentimento de amor e solidariedade pelo seu semelhante.

Será que é tão difícil reconhecer que a falta de crença e temor a Deus é o motivo pelo qual o mundo está caminhando a passos largos para o caos? Que esta é a causa do mundo estar caminhando para um nível mais elevado de corrupção, iniqüidade, degradação moral e desordem social? Será que foi em vão o aviso de Cristo, quando previu o nível de corrupção da atual geração como a daquela que pereceu no dilúvio, por causa de tanta iniqüidade? Mateus 24:37-39; Lucas 17:26:30; I Ped. 3:20.


A ORIGEM DA PALAVRA “DEUS”


Não se sabe exatamente qual a língua-mãe que originou a palavra “Deus”. Em cada língua dos povos da Terra existe um vocábulo para denominar a divindade principal. Geralmente ele é composto de quatro letras. Mas, indubitavelmente, o vocábulo “Deus” significa “Luz”. Todos os nomes atribuídos a Deus, de todas as línguas, derivam da mesma raiz “dyu”, cujo significado é “luz”. Por exemplo, latino: Deus, sânscrito: Deva, grego: Dios, gótico: tius, germânico: zios, lético: dews. Da raiz “dye” derivaram as palavras dia e divo.

De forma geral, o nome dado a Deus por cada povo é composto de quatro letras. Hebreus: Iavé ou Javé; cristãos: Deus; indígenas: Tupã; islâmicos: Alah; egípcios: Set ou Osíris; gregos: Zeus.


AS REGRAS DA APOLOGÉTICA


Dentro da apologia sobre a Divindade há cerca de três linhas de argumento que conduzem o senso investigativo do homem, para que possa provar a existência de Deus.

1ª) Argumentos Metafísicos: conhecimento teológico ou esotérico; revelações transmitidas do mundo extrafísico, por intermédio de espíritos mediadores ou transmitidas por profetas; e a própria revelação dos autores da Bíblia.

Faz parte dessa linha de argumento o sistema filosófico, chamado Teísmo, que afirma ser possível chegar ao conhecimento da existência de Deus e prová-la, através da razão humana com suas forças naturais.

2ª) Argumentos Físicos ou Provas Físicas: a existência do mundo; o movimento do mundo, ou seja, dos astros; a ordem do mundo ou dos elementos da natureza; o homem como único ser racional.

3ª) Argumentos Morais ou Provas Morais: a existência de uma lei moral; as aspirações do coração humano; consenso universal dos povos.

Dos que refutam a existência de Deus (ateísmo), surge duas frentes de pensamento: 1) o monismo e 2) o agnosticismo.

Não descreverei nenhuma dessas teses filosóficas ou frentes de pensamento humano, porque seria muito extenso falar de cada uma delas.

Será suficiente apenas saber que tais discursos apologéticos começam com questões básicas do pensamento humano. A primeira é: Se não sou capaz de acreditar em uma divindade, pelo menos sou capaz de acreditar que eu existo. E isso já é suficiente para iniciar o debate.

Algumas “máximas” de antigos filósofos são usadas e questionadas, para aguçar o discurso. Por exemplo:

“Penso; logo, existo” (Platão).
“Quem sou? De onde vim? Para onde vou?” (Pitágoras).
“Quem apareceu primeiro: o ovo ou a galinha?” (Aristóteles).
“Na natureza nada se cria, nada se aniquila; tudo se transforma” (Lavoisier).

Você perceberá que as discussões, aqui, são tratadas mais do ponto de vista filosófico especulativo – sem métodos pré-definidos – que do ponto de vista apologético. A apologética é uma ciência da religião e é mais metódica. Caso o leitor perceba alguma contradição nas afirmações e conjecturas, fique certo de que são mínimas as aparentes contradições. Além do mais é o próprio autor que faz as revisões do texto e corre o risco de não perceber a falha.


A NECESSIDADE DA CRENÇA EM UMA DIVINDADE


Nestes últimos anos a mente humana tem sido atemorizada e sofrida com o mais horripilante dos pensamentos que a Ciência tem provocado: “Não existe Deus”. Digo “atemorizada”, porque realmente, se for apagada a idéia da existência de um Deus, permeia na nossa mente a futilidade da existência humana. Ao contemplarmos as mazelas por que passa a vida humana, existe razão para que continuemos lutando pela vida? Se somos fruto do acaso, que valores temos, já que somos pobres, que somos esquecidos pelos nossos semelhantes mais favorecidos? Onde está a razão para a existência? Existe razão para que o homem tenha algum temor ou respeito às leis e à ordem estabelecida? Existe razão para que o homem respeite ou ame o seu próximo? Existe razão para que um pobre desgraçado, abandonado à margem da sociedade, continue lutando pela vida? Você poderá retrucar que é a esperança que o faz lutar pela vida. Mas, em quem é essa esperança? No próprio homem? Claro que não! A esperança é em Deus (Jó 19:25).

Dentro do estudo filosófico existe para cada linha de pensamento um nome específico. O pensamento retratado no parágrafo anterior poderia ser denominado de “Teoria do Caos” ou “Teoria da Incerteza ou do Pessimismo” ou, ainda, “Teoria da Alienação”.

Se não há Deus, existe razão para a existência humana?

Negar a existência de Deus banaliza a vida humana. Uma pessoa pode, sem temor, se suicidar, porque não há razão para temer, pois não tem nada a perder ou ganhar, muito menos prestar conta com alguém além-túmulo.

Por causa da recusa aos ensinamentos da Bíblia, alguns vão desencavar ensinamentos filosóficos do Inferno, proveniente dos hindus e dos povos do Oriente, e ficam ensinando que, às vezes, o suicídio se torna necessário, para que a pessoa passe logo desta vida de tormento e possa ter a oportunidade de reencarnar num momento mais favorável, num outro seio familiar. Isso é o cúmulo do ensinamento satânico.

A opressão do homem contra seu próprio semelhante só não é maior na atual fase da história humana, porque muitos governantes ainda têm algum temor a Deus.

Se na pior das hipóteses Deus não existir, é necessário ao homem, mesmo sendo racional, ter que acreditar em alguma divindade, para garantir a sobrevivência de sua própria espécie.

A questão do amor ao próximo vai além da razão humana. O respeito mútuo pode até ser concebível pelo ser racional, mas a prática do amor, não. A banalidade da vida se torna acentuada quando o homem, por achar-se fruto do acaso, sente-se isolado neste Universo, sem ter confiança no seu próximo e sem ter uma perspectiva de sobrevivência.


A QUESTÃO DA SOLIDARIEDADE E DO AMOR


A solidariedade só existe se existir o amor; ela não existe pelo simples fato de sermos racionais. Logo, indaga-se: o amor é de procedência animal ou divina?

Percebemos que no reino animal os indivíduos só expressam solidariedade por outros da sua própria família. E, mesmo assim, isso é raridade. Porque, na verdade, no reino animal, somente as mães expressam solidariedade e amor para com os filhos. Geralmente os machos não dividem a comida com indivíduos da sua própria espécie, quem dirá com os de outra espécie! O único amor que se aproxima ao amor de Deus é o amor de mãe. O amor que gera a solidariedade humana é o amor “ágape”, que vem de Deus.

Se o ser humano é fruto do acaso, a sua atitude de solidariedade com uma outra espécie humana será manifestada da mesma forma com que os animais irracionais a manifestam. Ou seja, o ser humano só será solidário com os indivíduos da sua família ou grupo. O que prevalece é a lei do mais forte.

O outro pensamento é o seguinte: Se eu divido a comida da minha família com os indivíduos de outra, então minha família está correndo o risco de ser extinta. Entendeu? Essa é a lei da sobrevivência no reino animal. É a lei do mais esperto.

Mas, você dirá que conosco, seres humanos racionais e inteligentes, isso não pode acontecer. Claro que pode acontecer! Daí surge a pergunta: Por que tenho que amar, respeitar ou ajudar os indivíduos de outra família ou de outra raça? Não satisfeito você dirá que, por sermos racionais, pode haver cooperação mútua entre os grupos rivais. Porém, isso é um absurdo! Só haveria cooperação entre as raças se fosse por problema de segurança “nacional” da raça humana. Dá para perceber claramente que os povos que se consideram de raça ariana, raça superior às demais, só não subjugam ou eliminam as raças inferiores por causa de severas leis e tratados assinados por todas as nações da Terra, através da ONU. Mas, nem por força dessas leis o homem tem deixado de ser animalesco. Portanto, vemos que quem realmente torna o homem um ser solidário é uma força divina, que chamamos de amor, o amor “ágape”.

Um outro exemplo clássico da falta de amor e solidariedade por outros povos e raças é a não-divisão territorial igualitária. A Rússia é o país da Terra que tem maior extensão territorial; grandes áreas de terras ficam desocupadas e improdutivas. Agora, pergunte ao governo russo se ele quer ceder um quilômetro quadrado de terra a um país vizinho de pequena área territorial. Pergunte ao governo brasileiro se ele quer ceder um palmo de terra para aumentar a área de terra cultivável do povo uruguaio. A ambição dos povos e das raças superiores é clara demonstração que o homem, por si só, não tem condições de construir um mundo de paz e harmonia, sem a influencia de um Deus justo e amoroso.

Então, fica claro que o sentimento de solidariedade é muito mais que um mero sentimento humano. Algo mais forte move o ser humano para que ame e ajude o seu próximo. E esse algo é o amor de Deus, é a chama divina que invade os nossos corações, fazendo com que tenhamos compaixão pelo próximo, embora ele não pertença à nossa família.


IMPORTÂNCIA DA LEI MORAL, DOS DIREITOS E
DOS VALORES HUMANOS


Apesar desse meu pessimismo, sei que o homem tem se esforçado para criar leis que protejam a raça humana da opressão do próprio homem.

Para proteção da raça humana foi criado o “Estatuto do Homem”, pela Organização das Nações Unidas (ONU), e, também, diversas leis de proteção da criança, leis contra a discriminação racial e leis para proteção da mulher.

Independentemente da existência de um Deus que se devesse temer, o homem criou leis que estabeleceram as razões e os valores da existência humana, e que todos devem respeitar. Sei que é direito do homem viver, ser respeitado e tratado igualmente como todos os demais. Mas, isso só funciona naturalmente quando as pessoas são tratadas igualitária e condignamente pelos seus governantes.

Quando esse fator não funciona, – ou seja, a questão do temor em respeitar a dignidade humana –, entra, em contrapartida, a religiosidade do homem, que faz com que de alguma forma ele tema. E isso é indiscutível.

É preciso algo mais forte que a própria consciência humana, para que o homem acate as leis estabelecidas para proteger a si mesmo e seu semelhante. Neste caso, é a fé na existência de Deus e o temor as suas Leis, que são indiscutivelmente superiores às leis criadas pelo homem.
Desde os primórdios da humanidade o homem tem criado leis para proteger a sua espécie. Um dos primeiros códigos de leis que existiu foi o “Código de Hamurabi”, criado pelo rei do antigo império babilônico, Hamurabi. Dizem alguns estudiosos que tal código foi plagiado da antiga Civilização Suméria.

“Hamurabi, rei da Babilônia e fundador do I Império Babilônico (?-1686 a.C.), foi o sexto rei da primeira dinastia babilônica, que teve 11 reis entre 2000 a.C. e 1600 a.C. Transformou a Babilônia, às margens do rio Eufrates, na capital de um reino que compreendia o sul da Mesopotâmia e parte da Assíria – território que atualmente corresponde ao Iraque. Durante seu reinado, de 1728 a.C. a 1686 a.C., Hamurabi domina grande parte da Mesopotâmia. Como administrador, cerca a capital com muralhas, impulsiona a agricultura e cria impostos e tributos em benefício das obras públicas. Institui o Código de Hamurabi, um dos mais antigos da História, composto de 282 artigos, que estende a lei a todos os súditos do império e estabelece o direito de família, regulamentando dote, divórcio, adoção, herança e delimitando os direitos de esposas e concubinas; legisla sobre as regras da propriedade, do comércio, do cultivo e da compra de escravos. Prevê penas baseadas na Lei de Talião ("Olho por olho, dente por dente"), princípio legal segundo o qual o criminoso deve receber punição proporcional ao dano que causou à vítima. O monumento em que foi inscrito (uma pedra de 2,25 por 2 metros), foi encontrado em 1901 por uma expedição arqueológica francesa nas ruínas da Acrópole de Susa, antiga capital do Reino da Pérsia, no atual Irã, e está exposto no Museu do Louvre, em Paris”.

Os Dez Mandamentos da Lei Mosaica, na Bíblia, é outro exemplo clássico. Os críticos dizem que esses mandamentos já existiam e eram ensinados por outras civilizações mais antigas, e que foram apenas copiados e adaptados pelos hebreus. Outros afirmam que o líder hebreu, Moisés, apenas transcreveu e adaptou alguns mandamentos contidos num livro do antigo Egito, chamado “Livro dos Mortos”, e o entregou ao povo como Lei Divina. Mas, eu tive oportunidade de ler tais mandamentos do citado “Livro dos Mortos” e os tais não se parecem em quase nada com a Lei dada por Moisés. Porém, sabemos que na literatura dos povos antigos não há leis civis e morais tão fortes como a Lei Mosaica. Aliás, os Dez Mandamentos da Lei Mosaica serviu de modelo para as demais nações do mundo, que se sucederam, após os hebreus (ou judeus).

A Bíblia é o Livro Sagrado mais lido e respeitado em todo o mundo, até mesmo pelas religiões Hinduísta e Islâmica.

Então, está provado que a religião e a crença em um Deus é de fundamental importância para a existência humana.


A RAÇA HUMANA VEIO A EXISTIR HÁ
POUCO TEMPO ATRÁS


A Teoria da Evolução de Charles Darwin ensina que o homem surgiu de uma espécie de primata mais evoluído que os demais conhecidos, tais como o chipanzé e o orangotango, há cerca de 3,5 milhões de anos.

Se retrocedermos de mil em mil anos no tempo, veremos que o número de seres humanos na Terra decresce rapidamente a um inexpressível número. Ou seja, há cerca de 10 mil anos atrás o número de seres humanos chega a menos que um milhão de indivíduos.

Como é possível que uma espécie de primata – que começou os estágios de evolução há milhões de anos –, na fase de hominídeo, totalmente consciente (ou racional, como queira), vivendo há cerca de 6 mil anos, pudesse estar reduzido a alguns milhares na face da Terra?
É indiscutível, na lógica da evolução, que o homem não fosse totalmente racional e consciente há menos de 100 mil anos. E se o homem já era totalmente racional e consciente na escala evolutiva há cerca de 100 mil anos atrás, por que sua espécie estava tão reduzida na Terra?
Então me responda, também, por que o homem tem dado um salto tão grande em número de seres humanos a cada milênio que se passa, desde que se iniciou a História propriamente dita, do homem civilizado?

Será que foi a questão da civilização (ou a condição de ser civilizado) que fez com que a raça humana se multiplicasse vertiginosamente sobre a face da Terra em tão pouco tempo?
São variadas as explicações que os evolucionistas e antropólogos dão para esse fato. Uns dizem que o homem da pré-história vivia em constantes guerras e disputas territoriais. Uma tribo de nômades disputava espaço e comida com outras tribos. E, desse modo, o número de indivíduos sempre se mantinha constante. Existia por assim dizer, no pensar evolucionista, a chamada “teia alimentar”. Ou seja, a população de indivíduos era controlada por causa das mortes ocorridas por disputas territoriais e por causa de alimento.

Mas, essa explicação não é plausível. Porque sabemos que durante a era do homem civilizado houve mais guerras e disputas territoriais que mesmo no tempo da pré-história, e o número de indivíduos sempre aumentou. Nunca diminuiu. Aliás, na pré-história não havia controle de natalidade; mas, hoje, por mais que o homem faça o controle de natalidade, a raça humana vai se expandindo sem controle.

Pelas estatísticas, sabemos que morrem mais gente atualmente no mundo de fome, de peste, de guerras, de acidentes que mesmo na Pré-história. Então, será que os céticos e agnósticos não vêem espantosos esses fatos?

Veja os períodos da Pré-História.

A Pré-História é o primeiro período da história universal. Começa com o surgimento dos primeiros hominídeos, antepassados do homem moderno, há cerca de 3,5 milhões de anos, e termina com o aparecimento da escrita, por volta de 4.000 a.C. Divide-se em três fases: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico.

* PALEOLÍTICO – Conhecida como Idade da Pedra Lascada, vai de 3,5 milhões de anos a 10.000 a.C. Os hominídeos começam a desenvolver a linguagem oral.
* MESOLÍTICO – Período de transição entre o Paleolítico e o Neolítico, estende-se de 10.000 a.C. a 8.000 a.C. Os humanos aprendem a produzir o fogo.
* NEOLÍTICO – Chamada de Idade da Pedra Polida, de 8.000 a.C. a 4.000 a.C. Os grupos humanos melhoram a agricultura e a criação de animais, constituindo uma economia de produção (o que se considera a revolução neolítica). Adoram as forças da natureza e cultuam os antepassados e a fertilidade.
* IDADE DOS METAIS – Corresponde ao período final do Neolítico, por volta de 4.000 a.C., quando se desenvolve o uso dos metais: o cobre, o estanho, a prata e o ouro.

Repare que os historiadores chamam os seres humanos que viveram no final do período Paleolítico, há cerca de 10 mil anos, de HOMINÍDEOS. Se realmente ocorreu a evolução da raça humana, afirmar que o homem era um hominídeo há 10 mil anos atrás é uma discrepância sem tamanho. Como pode o primata ter passado milhões de anos de evolução, e ser chamado de hominídeo há cerca de 10 mil anos atrás? Ainda que o homem primitivo tivesse vivido há cerca de 50 ou 100 mil anos atrás, não deveria ser chamado de hominídeo. Talvez, há cerca de 500 mil anos atrás. Se realmente em pouco tempo o homem passou de uma fase de semi-consciente ou semi-racional para racional, então daqui a 6 ou 10 mil anos o homem será um ser mais que perfeito na cadeia evolutiva.

Abaixo, mostro uma lista com os números aproximados de seres humanos que existiram na Terra até cerca de 10 mil anos atrás.

MILÊNIO POPULAÇÃO
Ano 2000 d.C. = 6 bilhões de habitantes
Ano 1000 d.C. = 1 bilhão de hab
Ano 1 Era Cristã = 250 milhões de hab
Ano 1000 a.C = 170 milhões de hab
Ano 2000 a.C = 100 milhões de hab
Ano 3000 a.C = 50 milhões de hab
Ano 4000 a.C = 20 milhões de hab
Ano 5000 a.C = 10 milhões de hab
Ano 6000 a.C = 5 milhões de hab
Ano 7000 a.C = 2 milhões de hab
Ano 8000 a.C = Menos de 1 milhão

Por estes números podemos concluir que, realmente, o homem veio a existir há pouco tempo atrás. Pois, quanto mais regredirmos no tempo, menos seres humanos existe na face da Terra. Portanto, a raça humana é uma criação especial de Deus.

Dizem alguns estudiosos de fontes não-oficiais, que o planeta Terra sofreu há 12 mil anos atrás uma série de choques sísmicos ou, então, que ela foi atingida por uma enxurrada de meteoros, que afetou grandemente a atmosfera do planeta, fazendo com que grande parte dos animais e seres humanos fossem dizimados. Outros especulam que foi um ataque nuclear que causou tamanho desequilíbrio, quase fazendo o planeta entrar numa nova era glacial. Ainda outros pesquisadores das ruínas da antiga Suméria especulam que essa terrível catástrofe, que ocorreu há 12 mil anos no planeta, trata-se do mesmo Dilúvio narrado na Bíblia. Segundo esses estudiosos, a antiga nação Suméria (localizada nas mediações da Antiga Mesopotâmia, atual Iraque) vivia num estágio bem avançado de sua evolução, com tecnologia um pouco inferior à nossa, atual. E que, de uma hora para outra, esse povo deixou de existir, sem deixar vestígios suficientes da sua cultura e tecnologia. Dizem, ainda, que as cidades de Sodoma e Gomorra, narradas na Bíblia, foram destruídas por explosões de bombas nucleares, pois há vestígios de resíduos radiativos nas regiões onde existiram as referidas cidades, às margens do Mar Morto. E tem provas e mais provas, inclusive provas históricas, concretas, obtidas através das pesquisas arqueológicas de que a humanidade antediluviana era bem avançada tecnológica e culturalmente. Uma dessas provas são as estátuas gigantes da Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico, pesando várias toneladas, que não há explicação sobre como foram talhadas e transportadas para a ilha. Da mesma forma, as Pirâmides do Egito, dizem eles, não foram erigidas há cerca de 5 mil anos atrás, na época dos faraós, mas que foram erigidas bem antes, antes de 12 mil anos atrás.

Há indícios, também, de que houve um continente que desapareceu no meio do Oceano Atlântico, chamado de Atlântida, há cerca de 12 mil anos. Dizem as lendas que os atlantes eram bem numerosos e avançados em tecnologia. Durante a catástrofe que varreu o continente do mapa, quase nenhum vestígio restou da cultura desse povo. Em vários pontos do Peru, do México e da América Central há vestígios da cultura e tecnologia dos atlantes.

Enfatizo que não há provas geológicas que atestam que a Terra sofreu uma catástrofe nuclear ou sísmica há 10 ou 12 mil anos, exceto o *** Dilúvio Universal, narrado na Bíblia.

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*** A QUESTÃO DA ARCA DE NOÉ (Gênesis 6)

A arca de Noé realmente existiu. Foi ordenada por Deus a sua construção, para que abrigasse um casal de cada espécie de todos os animais que vivam nas redondezas aonde Noé habitava, a fim de que não morressem na catástrofe que estava preste a acontecer, da parte de Deus. Porém, a razão para a construção da arca foi mais para demonstrar um ato simbólico ou alegórico, e não apenas como um refúgio de salvação, suficiente para caber todas as espécies de animais existentes na Terra, naquela época. Era impossível caber na arca um casal de todas as espécies animálias da Terra, porque a Bíblia diz que o dilúvio foi universal. E tem um detalhe que torna mais impossível ainda a possibilidade de caber tantos animais naquela arca. Em Gênesis 7:2-3 diz: “De todos os animais limpos levarás contigo sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea; também das aves do céu sete e sete, macho e fêmea, para se conservar em vida sua espécie sobre a face de toda a terra”. Nesta passagem Deus não está especificando a ordem como os animais deveriam entrar na arca; estava determinando a quantidade de casais: 7 casais dos animais puros e 2 casais dos animais impuros. Neste caso, Deus estava apenas nos mostrando uma alegoria do que veria a acontecer mais tarde. A arca simbolizava Jesus e a sua Igreja, ou seja, o refúgio para todos os que quiserem se salvar. Os animais puros são o “trigo”, e representam os salvos; os animais impuros são o “joio” e representam os pecadores ou crentes mal-convertidos dentro da Igreja (Mateus 13:24-40). Na Igreja de Cristo, que é a arca, se encontram os crentes que serão arrebatados e os que não serão levados. Agora, o por quê do número de casais dos animais puros ser 7, isso é um grande segredo. Tenho uma vaga idéia do seu significado, mas não posso escrever aqui.

E para os teólogos malucos, que ficam defendendo o absurdo, vale uma explicação: Se Deus é Todo-Poderoso e criou todos os animais em um só dia, no princípio do mundo, qual a razão de ter mandado Noé construir a arca para salvar os animais? Não seria mais lógico ter salvado apenas Noé e sua família na arca? E, depois que acabasse o dilúvio, não poderia criar novamente as espécies de animais que perecessem? Por que Deus deu tanto trabalho a Noé? Dizem alguns estudiosos que Noé passou 100 anos construindo a arca. Existem, ainda, outros pontos difíceis de se entender por que Deus deu tanto trabalho a Noé. Se o dilúvio foi universal, como Noé transportou um casal de canguru da Austrália, como transportou daqui da Amazônia brasileira todas as espécies de animais terrestres, que são milhares? Uns alegam que Deus levou, guiou ou transportou pelo seu divino poder os animais do mundo inteiro, para que Noé os salvasse na arca. Mas isso é um pensamento absurdo, se crermos que Deus criou todos os animais da terra num só dia. Se Deus é onipotente, será que ele precisaria mesmo dar tanto trabalho a Noé para salvar os animais? Outros já chegaram ao absurdo, afirmando que a arca tinha condições de abrigar ou levar um casal de dinossauros bebês. Que bestialidade! Mas, se Noé realmente salvou um casal de dinossauros na arca, então, esse casal deve ter morrido durante a viagem, porque sabemos que depois do dilúvio não há registro da existência de nenhuma espécie viva de dinossauro.

Outro detalhe que evidencia ainda mais a impossibilidade de caber na arca um casal de todos os animais da Terra é o local destinado para as pessoas que, por ventura, quisessem se salvar com Noé, antes de Deus fechar a porta da arca. Será que Noé construiu a arca pensando somente nos na sua família e nos animais? E se algumas centenas daqueles pecadores se arrependessem, Deus cancelaria o dilúvio ou providencia urgentemente outro barco?
Portanto, essas perguntas ficam para os teólogos de plantão responder.
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Platão, filósofo e discípulo de Sócrates (348 a.C), foi um dos sábios antigos que mais especulou sobre a existência do antigo continente desaparecido, chamado Atlântida. Segundo ele, esse continente desapareceu há cerca de 9,5 mil anos por razões pouco esclarecidas.

Segundo Arqueologia, o mamute (espécie de elefante) é o mamífero pré-histórico que mais se encontra nas escavações arqueológicas em pântanos. Esses animais desapareceram de uma hora para outra, como se tivessem sido arrasados por uma catástrofe. A Ciência procura dar explicações mirabolantes para a causa da extinção dos mamutes; tudo fazem para contrariar a narrativa bíblica do dilúvio universal. Já as pesquisas da história paralela (não-oficial) tenta mostrar que realmente houve uma catástrofe cerca de 9 a 12 mil anos, que dizimou os mamutes e grande parte da população humana da época. Porém, eles ficam em dúvida se a catástrofe foi causada pela queda de meteoros sobre a Terra ou se foi o dilúvio narrado na Bíblia. Segundo eles, existem provas tanto para a existência do dilúvio como para a catástrofe causada por meteoros. Mas, a Ciência oficial rejeita certas especulações, por falta de provas cabais.

Então, todos esses fatos seriam a prova de haver tão baixo número de seres humanos existentes há cerca de 6 mil anos atrás? Claro que não, porque isso tudo é história paralela à História Oficial da raça humana e, como já falei, não há provas arqueológicas, geológicas e nem antropológicas.
Não há provas geológicas que possam provar nem mesmo de longe que os continentes da Terra se afastaram durante a catástrofe do dilúvio universal, como querem provar alguns teimosos. O afastamento dos continentes da Terra ocorreu paulatinamente durante milhares ou milhões de anos, e não a 7 mil anos atrás.

A prova cabal existente é que o homem foi uma criação especial de Deus, há cerca de 10 ou 8 mil anos atrás, no Jardim do Éden. Só não sabemos determinar exatamente quanto tempo Adão e Eva teriam vivido no Paraíso, antes da queda.

Neste ano de 2007 a população mundial já ultrapassa os 7 bilhões de seres humanos. E esse número já está saturado.

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BIBLIOTECAS QUEIMADAS:
PARTE DA HISTÓRIA ANTIGA PERDIDA

Conta-nos Peter Kolosimo, em seu livro “Antes dos Tempos Conhecidos”: “…quantos vazios, que não poderão ser preenchidos, foram abertos pela ignorância e pelo fanatismo no conhecimento da antiqüíssima história de nosso planeta. Muitos testemunhos foram destruídos” – diz o arqueólogo Charroux. “Júlio César carrega a pesada responsabilidade do primeiro incêndio da Biblioteca de Alexandria [outros acusam o bispo Teófilo], onde Ptolomeu I Soter juntara 700 mil volumes, que constituíam então a totalidade da tradição e da sabedoria humana. Quatro séculos mais tarde, um segundo incêndio, ateado pelas turbas indisciplinadas, danificou essa mesma biblioteca, que foi definitivamente queimada em 641 d.C., por ordem do Califa Omar. Contam que, consultado por seus capitães sobre o destino dos livros, o chefe muçulmano respondeu: ‘Se os que eles dizem está no Alcorão, são inúteis, e podem queimá-los. Se o que eles dizem não está no Alcorão, então devem ser destruídos, por serem nocivos e ímpios’. Os preciosos manuscritos foram usados por vários meses como combustível para as caldeiras das termas de Alexandria. Só alguns escaparam do fogo”.
“Semelhante auto-de-fé foi realizado em 240 a.C., pelo imperador chinês Tsin Che-Hoang, que mandou destruir todos os livros de história, astronomia e filosofia existente em seu reino”.
“No século III, em Roma, Diocleciano mandou procurar e destruir todos os volumes contendo fórmulas para fabricar ouro, sob a desculpa de que a transmutação dos metais ia permitir a compra de impérios”.


“O Novo Testamento (Atos dos Apóstolos) revela que São Paulo reuniu em Éfeso todos os livros que tratavam de ”coisas curiosas” e os queimou publicamente. Jacques Weiss refere que alguns monges irlandeses, ignorantes, queimaram 10 mil manuscritos rúnicos redigidos em casca de vidoeiro (bétula), contendo todas as tradições e todos os anais da raça celta”.

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Existem outros relatos históricos, menos desastrosos, de destruição de manuscritos antiqüíssimos, geralmente atribuído a questões religiosas, alegando-se que tais manuscritos só continham ensinos do ocultismo, ensinos de bruxaria e magia de toda espécie.

Quanto ao que foi afirmado anteriormente sobre o Apóstolo Paulo ter queimado livros em praça pública, não foi ele quem teve a iniciativa de queimar os livros, mas sim os próprios possuidores de livros de “Artes Mágicas”, então convertidos ao cristianismo, que, espontaneamente, os queimaram (Atos 19:18-19). Simão, o “Mago”, foi um dos primeiros gnósticos do primeiro século da Era Cristã, mas ele se converteu ao cristianismo, através da pregação dos apóstolos. (Atos 8:9-24)
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A ORIGEM DO TEMPO E DO VÁCUO (OU COSMOS FORMADOS
POR PARTÍCULAS NÃO-FÍSICAS)


O que vai ser discutido, a seguir, é bastante controverso, e absurdo do ponto de vista cristão; mas, está de acordo com o pensamento dos melhores cientistas do século XX. Terei o cuidado de não me contradizer, mas se o leitor perceber alguma aparente contradição, perdoe-me, pois sou eu mesmo que faço a revisão do texto. Garanto que será mínima a aparente discrepância de alguma conjectura, e pelo contexto do tema em questão (o que já foi afirmado antes e depois), as coisas ficarão mais esclarecidas.
Estarei retratando as coisas do ponto de vista físico, embora, acreditando que o mundo do Deus invisível seja extrafísico, e esteja situado em um Universo invisível (ou fora do alcance do homem), paralelo ao nosso. Enfatizo que esse mundo do Deus invisível tem características lógicas, que podem ser entendidas e percebidas.
O nosso mundo ou Universo veio a ser criado posteriormente por Deus; portanto, nós somos uma criação especial.
Explicando melhor, o mundo ou cosmo do Deus invisível é formado de partículas não conhecidas, ou não entendidas ainda, pelo homem. Tais partículas têm aspecto espiritual, conforme define a tenra intuição teológica. Conforme foi evoluindo, Deus descobriu o segredo de si manifestar fora do corpo e na forma corpórea física. Porém, com relação a nós, seres humanos, Deus se manifestou em forma corpórea através de seu Filho, Jesus.
Deus não tem necessidade de se manifestar na forma física humana, mas Ele pode se manifestar em uma forma corporal – pois, de outro forma, Ele não seria um Deus pessoal. Já os seres espirituais, criados por Ele, têm necessidade de se manifestar num corpo físico. Pois, é justamente num corpo físico que os seres espirituais tem satisfação de executar as coisas. Os anjos possuem corpos. Por exemplo, os demônios que são destituídos de corpos físicos, têm prazer em possuir, preferencialmente, os corpos humanos. Esses demônios preferem os corpos humanos à dos animais irracionais, porque eles precisam se expressar ou se comunicar através da fala ou de gestos.
A Bíblia diz que Deus é espírito. Mas, quando precisa se manifestar, Ele toma forma corpórea. E essa forma é composta de partículas não-físicas e ainda não conhecidas pelo homem. Da mesma forma, os anjos mais poderosos também se utilizam duma forma corpórea não-material, para que possam se manifestar visivelmente aos homens.
Ora, para que os seres espirituais sintam sensações diversas, precisam assumir uma forma corpórea. Se o mundo espiritual, não-físico, fosse suficientemente satisfatório, não haveria necessidade de Deus ter criado as partículas físicas ou matéria; e tampouco havia necessidade de criar os seres humanos com corpos físicos.


A ORIGEM DAS PARTÍCULAS FÍSICAS OU MATÉRIA


As primeiras partículas físicas se originaram do éter, ou seja, do vácuo, onde não havia presença de partículas não-físicas, e onde não havia energia alguma. Então, ocorreu algo sem explicação plausível – algo que, pela teologia, é atribuído a Deus –, que fez com que as partículas não-físicas começassem a se mover em círculos, fazendo com que houvesse um aquecimento inicial, e a partir daí, surgissem as primeiras partículas físicas, dentro do éter ou do vácuo.


QUEM SURGIU PRIMEIRO:
DEUS OU AS PARTÍCULAS NÃO-FÍSICAS?


Deus, o Espírito supremo e invisível, não existiu antes das partículas não-físicas.
Responda-me: Como é possível existir um ser inteligente antes do nada? Ou, como poderia existir um ser que estava eternamente adormecido dentro do nada, e que num dado momento acordou e resolveu criar as coisas visíveis?
Se Deus criou todas as coisas é porque antes não existia nada. Então, será que Deus estava adormecido no nada?
Então? Essa questão vai além da nossa imaginação, mas não é impossível de ser explicado. A minha concepção das coisas é de que tudo que existe, seja físico ou não, tem uma razão de existir e pode ser explicado dentro da lógica.
Reafirmo novamente que a raça humana não é fruto de uma evolução, mas é uma criação especial de Deus, ao contrário do que afirmou Charles Darwin.
Se você, leitor, for um crente em Deus, por favor, não se escandalize ao ler essas coisas que escrevo sobre a origem de Deus e a origem das coisas visíveis. Acredito que isso não vai se constituir em uma ofensa contra Deus. Acho até que Deus pode conferir um Prêmio Nobel a um ser criado, com inteligência inferior à dos anjos, que for capaz de, pelo menos, dar uma explicação convincente, plausível, mais próxima possível da verdade. Muitos têm tentado explicar o inexplicável. Eu sou mais um entre tantos, mas espero que alguém possa considerar o que penso.
Certo vez li uma fábula do escritor Paulo Coelho, que se tratava de um casal de pessoas que discutiam a respeito da razão da existência das coisas. A mulher afirmava que não se podia explicar a razão de todas as coisas existentes; já o homem afirmava que tudo tinha uma explicação lógica e razoável de ser ou existir. No final dessa estória, o homem acabou enlouquecendo, tentando explicar a razão das coisas.
Mas, não é até este ponto que pretendo chegar.



POR QUE EXPLICAR O INEXPLICÁVEL?


A Bíblia diz que “as coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, mas as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre” (Deut. 29:29). Mas, o meu propósito aqui não é desafiar o Senhor Deus; é apenas tentar explicar para os ATEUS a possibilidade da existência de Deus, através do pensamento evolucionista e de outros aspectos da visão das coisas.
A Palavra de Deus também diz que “a glória de Deus é encobrir as coisas; mas a glória dos reis é esquadrinhá-las” (Prov. 25:2). Isto significa que não está fora do alcance humano o questionamento sobre a existência de Deus. Tenho lido diversos autores ateus, que não medem palavras para ofender a Deus; que justificam a não-existência de Deus afirmando que, se Deus existisse e fosse poderoso como a Bíblia diz, a humanidade não poderia estar sofrendo da maneira que está, porque Ele já teria dado fim ao Satanás. Se Deus existe, por que Ele se esconde? Por que no Monte Sinai Ele proibiu que o povo subisse no monte, quando falava com Moisés? Se, realmente, era Deus que estava no Monte Sinai, por que Ele não permitiu que o povo pelo menos O contemplasse de longe? Por que somente Moisés podia subir no monte? Ele não era humano, igualmente os demais?
Existe na Bíblia um fato que poderá nos dar idéia do por quê Deus esconder a verdade das coisas ao homem. Moisés fez um pedido muito especial a Deus: que pudesse contemplar a sua glória ou vê-lo, de fato, face a face (Êxodo 33:11 e 33:18-23). Mas Deus negou o pedido. Disse: “não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver a minha face e viver”. O texto bíblico encerra afirmando que Moisés viu Deus apenas pelas costas e nunca face a face. Muitos dizem que, nessa passagem, não era realmente o Deus Jeová que falava com Moisés, mas, sim, um anjo. Moisés viu, na verdade, as costas de um anjo. Outros afirmam que quem falava com Moisés, nessa ocasião, era o Senhor Jesus Cristo, porque Ele era o intermediário entre Deus-Jeová e os hebreus, o anjo do concerto ou pacto (Mal. 3:1).
Então, é mister dar uma explicação plausível, mesmo que essas coisas sejam difíceis de ser explicadas pela razão humana.


A ORIGEM DE TUDO QUE EXISTE


Vale uma explicação antes de entrar no cerne da questão. Como avisei, anteriormente, vou pegar pesado neste assunto.
Não acredito na teoria da evolução como Charles Darwin expôs ao mundo, e nem acredito na origem do mundo através do famoso “big-bang” dos cientistas.
Mas, de qualquer forma, tenho que me valer das teorias da evolução e do big-bang para poder dar uma explicação salutar aos ateus. Não há outra saída. O feitiço se inverterá contra o próprio feiticeiro.
O mundo ou o Universo onde nos encontramos e todas as coisas que nos rodeia foi uma criação especial de Deus, conforme diz a Bíblia, no livro de Gênesis. Já o mundo onde Deus surgiu é um Universo paralelo ao nosso e é provável que lá as condições para a existência espontânea da vida sejam mais favoráveis. Jesus, o Filho de Deus, disse que não era deste mundo (João 18:36). Ou seja, o reino celestial de Cristo está situado em um Universo paralelo ao nosso.
Então, fica entendido que falarei na linguagem dos evolucionistas para mostrar a possibilidade da existência de Deus.
Na minha concepção, existem basicamente duas hipóteses para o surgimento da matéria. Os elementos da cadeia evolutiva se organizaram na seguinte ordem: a) partículas não-atômicas (não-físicas), b) partículas sub-atômicas, c) átomo (formado pelo núcleo e a eletrosfera), d) a molécula (base para a existência das substâncias) e c) a célula (que forma os organismos vivos unicelulares e pluricelulares).


PRIMEIRA HIPÓTESE:
AS PARTÍCULAS FÍSICAS SURGIRAM DO NADA
(ISTO É, SURGIRAM DE PARTÍCULAS NÃO-FÍSICAS)


No princípio do que nunca teve princípio, antes que existisse a matéria, era o TEMPO INFINITO ou tempo-espaço; o tempo era o ÉTER; o éter, na verdade, era um vácuo ou buraco negro, onde não havia presença de partículas atômicas reais, mas, virtuais (ou espirituais, isto é, não-físicas). Nesse vão infinito, negro, não havia presença de luz de espécie alguma nem luz cósmica (já não existia nenhum cosmo ou astro luminoso no infinito), pois, não havia partículas atômicas reais; a temperatura desse vácuo era de zero grau absoluto, ou seja, nenhum corpo ou partícula física se movia no meio. A densidade desse ambiente não se podia medir. Esse vácuo era infinito (e ainda é), ou seja, não tinha princípio, nem tinha limites; não era curvo e não possui forma definida – tipo um polígono de vários lados ou um poliedro qualquer.
Lembremo-nos que a atmosfera que nos rodeia parece não conter nenhuma matéria, conforme deduzimos pela nossa concepção natural, sem a devida comprovação através de experimentos em laboratórios da composição química do ar. Porém, pelas experiências científicas sabemos que a atmosfera que nos rodeia contém vários gases, vapores de água, poeira e microrganismos.
O tempo é a única coisa que sempre existiu. Porém, ele só veio a ser entendido ou mensurado a partir de quando houve um ponto referencial, ou seja, a partir do surgimento da matéria; a partir do surgimento de um ponto no espaço, foi que o tempo pôde ser medido ou mensurado.
O vácuo, conforme diz a mecânica quântica, era povoado por inúmeras partículas, denominadas virtuais (ou espirituais), que não podem ser removidas do vácuo. Num dado momento, começou a ocorrer um aquecimento, as partículas não-físicas começaram a se movimentar em círculos. Com o movimento intenso, as partículas virtuais entraram em choque uma com as outras, causando sucessivas explosões. Foi a partir dessas explosões que surgiram as primeiras partículas sub-atômicas, que prosseguiram em sucessivos ciclos de explosões, até que surgissem as partículas físicas. Foram as partículas físicas que originaram os átomos de cada elemento químico.
O que diferencia os átomos um do outro são as camadas eletrônicas e o número de elétrons em cada camada, que cada um possui.
O núcleo do átomo é maciço, formado de partículas de carga positiva e neutra: os prótons e os nêutrons. O espaço ao redor do núcleo é chamado de eletrosfera, onde as partículas de carga negativa ou elétrons se movimentam em altíssima velocidade.
Há uma pequena diferença entre prótons e nêutrons. Uma lei da física diz que partículas de carga positiva se repelem. Então, por que os prótons que compõem o núcleo do átomo não se repelem? Disso surgiu uma outra explicação: existe uma segunda partícula sem carga elétrica, que funciona como uma espécie de “cola”. Ou seja, o nêutron é a partícula que atua como uma “cola”, segurando os prótons, para que não se repelem.
Já a eletrosfera é composta de no máximo 7 camadas de energia ao redor do núcleo, onde os elétrons se movimentam. Cada camada de energia possui um número máximo de elétrons. Vide as ilustrações.


















Com a energia produzida pelas explosões, fruto de choques entre as partículas, foi surgindo os diversos elementos químicos que formaram os astros que povoam os COSMOS, dentro do vácuo infinito. Atualmente são conhecidos 92 elementos químicos naturais; cerca de 20 elementos químicos artificiais foram produzidos pelo homem em laboratório. Alguns cientistas renomados (até mesmo da atualidade) ainda conjecturam sobre a origem desconhecida dos elementos químicos. Uns afirmam que os elementos químicos mais pesados surgiram no interior das estrelas, dentro do plasma, sob alta temperatura.
A origem da matéria delimitou um espaço no vácuo, que passou a ser chamado de Universo visível.
Sei perfeitamente que surge uma pergunta crucial: As partículas primárias não-físicas, com uma temperatura de zero grau absoluto, e que permaneciam imóveis, começaram a se movimentar ao acaso, ou houve uma influência de algo externo, para que elas começassem a se movimentar?
Bem…, se for responder sinceramente a esta pergunta, digo que houve, realmente um agente externo, que causou o movimento das partículas. Logo, eu só poderia atribuir essa interferência a um Ser (inteligente ou não), que no caso, seria Deus. Então, aqui mesmo eu pararia de conjeturar.
Mas, se eu me deter nesse ponto, eu não posso dar uma explicação plausível aos ateus. Porque, também, existem outras perguntas que levam o nosso pensamento muito além da imaginação. Por exemplo, De onde Deus surgiu? Quem surgiu primeiro: Deus ou o meio onde ele está contido? O que Deus fazia antes de ter criado as coisas visíveis? Será que Ele estava adormecido no nada? Mas, se o “nada” e nenhum recipiente físico pode conter o espírito de Deus, como Ele pode se delimitar, de forma que possa se manifestar aos homens? E se Deus está presente em toda parte, então como Ele pode existir na forma de um Ser Pessoal? E se tudo o que se move, se cria ou se dissolve é por causa de uma força ou vontade divina, não seria Deus uma Força Cósmica ou a própria NATUREZA, com suas próprias leis naturais? Leia I Reis 8:27.
Por aí se vê que não podemos parar de questionar enquanto alguém não der uma explicação mais clara. Aliás, nós não somos “cacos”, como disse o profeta Isaías; somos seres racionais e inteligentes, feitos à imagem e semelhança do próprio Criador.
Sabemos, contudo, que o mundo que conhecemos, formado de matéria, é tridimensional, isto é, possui três dimensões de espaço: Largura, altura e profundidade. Alguns cientistas afirmam que pode haver outras dimensões no espaço, mas que não foram ainda identificadas pelo homem.
Quanto à constituição das substâncias, deve ficar entendido que cada elemento químico ou átomo, por si só, isolado na atmosfera (ou no éter), não representa substância. Todas as substancias que existem no nosso Universo – sejam elas sólidas, líquidas ou gasosas – são formadas de moléculas orgânicas e inorgânicas, simples ou compostas. Por exemplo, o elemento químico mais simples e o terceiro em concentração na atmosfera é o Hidrogênio; este gás é uma substância simples, composta unicamente de moléculas formadas de átomos de Hidrogênio; esta substância ou gás só existe porque dois átomos do mesmo elemento químico se unem, formando uma molécula (H2).
Um outro exemplo é a substância água, que é formada de moléculas compostas de um átomo de Oxigênio e dois átomos de Hidrogênio (H2O). Se não houvesse a união entre estes dois tipos de elementos químicos, formando moléculas, não seria possível existir a água na natureza.
Igualmente, todas as substâncias sólidas são formadas de moléculas simples ou compostas de um só ou de vários elementos químicos.


SEGUNDA HIPÓTESE:
OS ÁTOMOS DE CADA ELEMENTO QUÍMICO CONHECIDO SEMPRE EXISTIRAM
DE FORMA ISOLADA, INVISÍVEIS NO ESPAÇO-TEMPO INFINITO OU ÉTER


Outra conclusão que se tira da verdade da hipótese anterior é a seguinte: Se as substâncias visíveis ou invisíveis, sólidas, líquidas ou gasosas vieram a existir somente quando os átomos dos elementos químicos formaram moléculas, então, podemos deduzir que a matéria sempre existiu no tempo e no espaço (ou no éter), de forma espessa, isolada e INVISÍVEL ao olho nu, até surgir uma força que fez com que os átomos desses elementos químicos formassem moléculas, criando, assim, as substâncias. Ou dizendo melhor, quando afirmamos que Deus criou as coisas visíveis do nada, esse “nada” na verdade não era nada, mas sim, átomos de diferentes elementos químicos que existiam soltos, espalhados e isolados na imensidão do espaço-tempo infinito (ou o éter), até que um dia se juntaram formando moléculas, criando assim as substâncias visíveis (sólidas e líquidas) e as invisíveis (os gases). Vejamos o que diz a Bíblia:

“Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar, e nada se lhe pode tirar; e isso Deus faz para que os homens temam diante dele. O que é, já existiu; e o que há de ser, também já existiu; e Deus procura de novo o que já se passou” (Eclesiastes 3:14-15).

É um texto profundo! Não achas também?! É palavra de Deus! Quem pode contradizê-la?
Existe ainda uma questão crucial para a compreensão da formação da molécula. Como podem permanecer presos ou ligados entre si dois ou mais átomos de um único elemento químico ou de vários elementos químicos? Qual é a força que faz prender os átomos que formam as moléculas? Quanto aos prótons do núcleo do átomo já sabemos que quem não permite que eles se dispersem (ou se repelem) são os nêutrons.
Por exemplo, os átomos da molécula da água (H2O), quando esta se evapora, não se separam. A água evapora, mas as moléculas da mesma não se quebram. Simplesmente elas se espalham ou se tornam menos concentradas (menos densas) na atmosfera.
Somente em laboratórios, quando se submete a molécula a certas reações químicas ou a altas temperaturas, é que se pode quebrar a molécula, ou seja, somente em laboratório os químicos podem anular a lei que mantêm unidos os átomos que compõe a molécula. Portanto, vemos que para este caso os físicos e químicos não dão nenhuma explicação. A única explicação que pode ser dada é que existe uma lei sobrenatural que determina a união intrínseca dos átomos para compor as diferentes moléculas dos elementos químicos.

A IDADE DO NOSSO UNIVERSO E DA TERRA

Segundo cálculos dos astrônomos e dos físicos, através das novas descobertas do Telescópio Hubble em 1999, a idade do Universo é estimada em cerca de 13 a 15 bilhões de anos. E a idade do Planeta Terra, em cerca de 4,5 bilhões de anos.
O Universo veio a ser delimitado a partir da existência da matéria, que constituiu os cosmos (ou mundos) e todos os corpos celestes. Isto significa que o Universo físico tem limites definidos, mas continuará se expandindo no vácuo enquanto houver energia suficiente. Até certo limite estabelecido por Deus o Universo se expandirá e, quando sua temperatura estiver estável, então o Universo se estagnará. Se a temperatura média começar a diminuir o Universo irá regredir, entrando num processo chamado de entropia.
O arcebispo anglo-irlandês James Ussher (1581-1656), da Igreja Anglicana, realizou uma detalhada pesquisa genealógica do Velho Testamento da Bíblia, e chegou à conclusão de que o Universo (mundo) havia sido criado às 9 horas do dia 22 de outubro de 4004 a.C. Até o século XIX o mundo ocidental aceitava essa teoria.


PONTO CRUCIAL:
COMO DEUS SURGIU?

Agora vem o ponto crucial (segure-se na cadeira): Deus surgiu de uma evolução a partir do surgimento dos cosmos em um outro Universo paralelo, mais ou menos da mesma forma que a Teoria da Evolução afirma que os seres vivos surgiram na Terra.
Por favor, não me leve a mal; mas, continue lendo, pois, vou dar um desfecho satisfatório a você, sobre esta afirmação que acabei de fazer.
Dentro do vácuo infinito podem existir vários Universos Paralelos, e dentro de cada Universo existem os cosmos ou mundos, delimitados pelas Galáxias. O Universo onde existimos foi uma criação especial do único Deus, Todo-Poderoso (Isaias 45:5-12).
Pela idade estimada do Universo (13 a 15 bilhões de anos), podemos afirmar seguramente que existe a possibilidade de ter surgido mais de uma divindade, mas, que na verdade, apenas UM DEUS sobreviveu e chegou ao estágio máximo de evolução e aperfeiçoamento.
Imagine se houvessem dois ou três Deuses Onipotentes e diferentes um do outro, cada um no seu Universo; imagine, também, se esses Deuses entrassem em conflito ou entrassem numa guerra, o que um não causaria às coisas criadas pelo outro?
Então, não há possibilidade de haver dois Deuses Onipotentes e diferentes um do outro, pois haveria um caos total no Universo.

No livro do profeta Isaías Deus diz: “Não vos assombreis, nem temais; porventura não vo-lo declarei há muito tempo, e não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas! Acaso há outro Deus além de mim? Não, não há Rocha; não conheço nenhuma” (44:8). E diz, ainda: “Anunciai e apresentai as razões: tomai conselho todos juntos. Quem mostrou isso desde a Antigüidade? Quem de há muito o anunciou? Porventura não sou eu, o Senhor? Pois não há outro Deus senão Eu; Deus justo e Salvador não há além de mim” (45:21).
Agora você percebe que, se existiu um outro deus, pretensioso (tal como o Satanás), em um terceiro Universo paralelo, o tal foi subjugado por este Deus, ao qual conhecemos: o Deus da Bíblia, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
A atual raça humana foi uma criação especial deste Único Deus, Todo-Poderoso. Porém, Ele colocou um limite para o homem não ultrapassar. Significa que o homem só poderá chegar até certo grau de melhoramento genético e, também, de conhecimento científico.
Este Único Deus que existe não permite que surja outro deus. Ele é o primeiro e o último; o Alfa e o Ômega.
Mas, por que Deus não permite que um outro ser (criado ou surgido de uma evolução) possa chegar a um estágio de pleno aperfeiçoamento, até se tornar outro deus poderoso? A resposta já foi dada, e vou repetir.
Imagine se houvessem dois ou três Deuses Onipotentes e diferentes um do outro, cada um no seu Universo; imagine, também, se esses Deuses entrassem em conflito ou entrassem numa guerra, o que um não causaria às cousas criadas pelo outro? Então, não há possibilidade de haver dois Deuses Onipotentes e diferentes um do outro, pois haveria um caos total no Universo.
Agora, vou me deter a explicar a evolução de Deus, até chegar ao que Ele é.


DEUS TEM CORPO ESPIRITUAL OU CORPO FÍSICO?


Será que Deus surgiu inicialmente na forma incorpórea (forma imaterial ou de partículas não-físicas) ou surgiu na forma física, corpórea, como nós, seres humanos?
Caro leitor, Deus detém o conhecimento das leis que regem todo o Universo, todos os cosmos, desde tempos eternos. Embora a Ciência afirme que a idade do nosso Universo é cerca de 13 a 15 bilhões de anos, porém, outros Universos paralelos podem ter tido tempo bem mais longo.
Deus teve tempo suficiente para se aperfeiçoar e chegar ao que Ele é. Segundo a Ciência e a Teoria da Evolução, o homem surgiu na Terra há cerca de 3,5 milhões de anos. E isso é pouquíssimo tempo comparável ao tempo que Deus teve para se aperfeiçoar. O tempo de Deus não foi “milhões” de anos, mas, “bilhões” de anos.
Todo o conhecimento tecnológico e científico que, hoje, o homem está buscando obter, Deus já conseguiu há muito tempo. Não existe nada que Deus não conheça. Todos os graus de consciência e aperfeiçoamento moral Ele já alcançou.
Pode até ter surgido alguma forma de vida na Terra sem a interferência ou mão poderosa de Deus, através de mutações; mas, a raça humana não é fruto do acaso e nem de sucessivas mutações na cadeia evolutiva. O homem é um ser diferente de todos os demais animais. Segundo estudos sérios feitos por renomados teólogos e doutores, estudiosos da teoria do criacionismo, é mínima a possibilidade de ter surgido alguma forma de vida ao acaso, por uma eventual evolução. Percebemos, nas pesquisas científicas para obtenção de remédios para cura das doenças humanas, que o RATO é o único animal que possui um sistema orgânico com funções semelhantes às do organismo humano. Por isso, o rato tem sido o principal animal usado como cobaia nas pesquisas. Isso significa que, na cadeia evolutiva, o rato está mais próximo de se tornar um ser racional e humano que o primata chipanzé, o papagaio, o cachorro ou o elefante.
Ao contrário da suposta teoria da evolução na Terra, Deus passou por todos os estágios de uma evolução diferente, e de um completo aperfeiçoamento, até chegar ao que Ele é.
Para responder a pergunta deste tópico aos ATEUS, tenho que agir como os evolucionistas.
Portanto, Deus surgiu assim como Ele criou o homem na Terra: com corpo, alma e espírito todos juntos. Ou, melhor dizendo, Deus foi o único ser da sua espécie que sobreviveu. Ou ainda, das sucessivas fases evolutivas, Deus foi o único de sua espécie que alcançou o grau máximo de aperfeiçoamento. Durante as sucessivas eras em que evoluiu a espécie de Deus, ela foi adquirindo toda sorte de conhecimento, assim como a raça humana está hoje adquirindo.
Pergunta-se: Qual a diferença em se acreditar que Deus existe por si mesmo e se acreditar que Ele se originou por si mesmo, a partir de um organismo menos complexo, até que se tornou um organismo completo, pleno, e que elevou o seu espírito ao ápice da perfeição?

Vou explicar melhor como isso foi possível.

Conforme já foi demonstrado anteriormente, primeiramente surgiram as partículas sub-atômicas que deram origem aos diferentes átomos que formam os elementos químicos, quando estes se juntam formando moléculas. E por fim surgiram as células ou organismos vivos a partir das moléculas orgânicas.

Porém, o surgimento da vida só foi possível graças às moléculas orgânicas que, através da radiação ultravioleta ou luz solar, se tornaram maiores e mais complexas, num processo que durou milhões de anos. A água e a luz do Sol foram os elementos essenciais para a existência da vida. E sem o elemento químico carbono (C2) não poderia ter surgido organismos vivos. Na célula de qualquer ser vivo (plantas ou animais) há presença do carbono. O carbono é um elemento essencial, porque participa da formação de todos os compostos químicos que compõem a matéria viva.

A teoria do criacionismo contesta a teoria de que surgiram por acaso as primeiras moléculas orgânicas, que deram origem aos organismos unicelulares. Já a teoria científica e evolucionista afirma que os primeiros seres unicelulares surgiram no fundo dos oceanos, ou seja, organismos unicelulares, como as bactérias, foram os primeiros seres vivos a surgir no fundo dos mares. Mas, isso não é totalmente verdadeiro. Para ocorrer a síntese do carbono é preciso haver a presença da luz solar. Logo, verificamos que as primeiras moléculas orgânicas surgiram na superfície dos mares.

No entanto, essa teoria do surgimento da vida no fundo dos oceanos já foi descartada. Estudos do criacionismo de Deus tem contestado essa teoria e levado os cientistas ateus e evolucionistas a inventar outras teorias para o surgimento da vida na Terra. Tão absurda é a coisa, que já chegam a afirmar que a vida surgiu na Terra através de organismo vindo do espaço, na cauda de cometas; tais organismos foram jogados na lua ou no planeta marte e por fim chegaram até o nosso planeta assoprados por algum furacão. Para os ufólogos (que não têm uma explicação melhor), a vida na Terra foi plantada por seres extraterrestres. Essas teorias só fazem dificultar mais as coisas.

De qualquer forma, imaginemos que o surgimento das primeiras moléculas orgânicas tenha acontecido como os cientistas explicam. Assim como dois ou mais átomos de elementos químicos diferentes se uniram formando moléculas, podemos também imaginar que as moléculas orgânicas se uniram, criando moléculas orgânicas maiores e mais complexas, até chegar num estágio em que se constituíram numa célula viva. As células passaram a se alimentar de diversos compostos orgânicos, originados da síntese do carbono com a água e outros elementos, através da luz do sol, assim como também é feita a síntese da água e do gás carbônico, através do processo de fotossíntese das plantas, que criam os açúcares. Passando-se milhões de anos, as células se tornaram mais organizadas e complexas. E, da mesma forma que as moléculas orgânicas se uniram, formando moléculas maiores e mais complexas, as células se uniram a outras células ou se dividiram, criando organismos unicelulares e pluricelulares. O processo de divisão celular é chamando de mitose ou meiose. Vide ilustração de uma célula.














Esquema de uma célula eucariótica


Essa é a explicação científica para o surgimento da vida na Terra.
Com o passar de milhões de anos, as células foram se multiplicando, formando organismos mais complexos até darem origem às diferentes formas de vida hoje existentes, que se adaptaram na água ou na superfície da terra. As espécies de seres vivos começaram a sofrer mutações, gerando espécies mais adaptáveis às intempéries do clima. Em razão das sucessivas mortes causadas por predadores na teia alimentar, as espécies foram desenvolvendo mecanismos de defesa e resistência ao frio e ao calor. E somente há 3,5 milhões de anos, aproximadamente, surgiram os ancestrais do homem, os primeiros primatas. Sei que isso é um absurdo. Mas, vamos lá!
Voltando a cerne do assunto, no Universo aonde Deus surgiu aconteceram os mesmos processos de evolução, talvez em um ambiente com condições climáticas bem mais favoráveis à existência espontânea da vida, que as da Terra.


O APERFEIÇOAMENTO DA ESPÉCIE DE DEUS

A espécie de Deus evoluiu e se aperfeiçoou tanto, que chegou ao ápice da perfeição, onde nada mais havia para se aperfeiçoar e nem mais o que pudesse ser dominado. Essa espécie atingiu o domínio completo dos mundos físicos e não-físicos. Conseguiram dominar todos os fenômenos físicos e não-físicos; dominaram todas as leis da natureza.
Esse domínio das coisas chegou a tal ponto, que a espécie de Deus passou a subsistir em forma corpórea ou não. Ou seja, aprenderam o segredo de como agir e subsistir no corpo e fora dele.
Para confirmar essa verdade leia e releia o texto, abaixo, de Gênesis 3:22 e tire as suas conclusões. Se caso você não compreender o que está por trás dessa bombástica revelação de Deus, então questione qualquer teólogo, e ouça qual a explicação que ele dará para este versículo da Bíblia.

“Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tem tornado como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Ora, não suceda que estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente”.


A não ser que o texto acima esteja traduzido de forma errada, a verdade é que Deus se aperfeiçoou e detém todos os segredos da vida eterna.

Outro texto da Bíblia apóia a teoria de que Deus evoluiu.

“Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? mas amarrou as águas no seu manto? quem estabeleceu todas as extremidades da terra? qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho? Certamente o sabes”! (Provérbios 30:4).

Se o texto bíblico, acima, estivesse se referindo a encarnação de Jesus, o Filho de Deus, ele seria escrito ao contrário: “Quem desceu à Terra e subiu ao Céu?” Alguns tentam parafrasear o texto de Prov. 30:4 assim: “Quem dos homens subiu ao céu e desceu para explicar as coisas?” Ao contrário, a afirmação da parte B do versículo mostra que a afirmação da parte A se refere a Deus, Jeová.
A afirmação de Jesus em João 3:13 não se contradiz com o que acabei de afirmar. Jesus é a imagem humana do Deus invisível. Ora, Jesus ainda não havia subido ao céu, mas deu a entender que em algum tempo Ele ou o Pai esteve aqui na Terra. Concorda comigo? Leia também Efésios 4:10.
O aperfeiçoamento de Deus não se deu somente na esfera do domínio científico e tecnológico, e no domínio dos fenômenos físicos e não-físicos da natureza; mas, o aperfeiçoamento principal ocorreu no espírito de Deus, no seu caráter, na sua forma de relacionamento com as criaturas e na sua forma de estabelecer leis justas e aplicar a justiça.
Deus provou todas as coisas e viu que a prática do amor, da justiça e da santidade constituía-se na principal qualidade ou atributo para que Ele se tornasse o Senhor de todos, o Senhor do Universo, o Deus Todo-Poderoso.
Como diz a Bíblia, Deus é espírito. Mas, Ele pode se manifestar em forma corpórea delineada, porque Ele detém esse poder.
Por essa razão foi que afirmei, anteriormente, que tudo tem uma explicação lógica, tanto no mundo físico, quanto no mundo espiritual (não-físico).
Por exemplo, um milagre efetuado pelo Espírito de Deus pode não ter explicação lógica, se analisado na perspectiva humana; porém, se considerarmos que Deus aprendeu a controlar todos os fenômenos físicos e sobrenaturais, então existe explicação lógica para haver o milagre. Simplesmente porque Deus age sem que o homem veja. Quando Jesus de Nazaré curava os doentes na Palestina, algo sobrenatural agia sobre as enfermidades.
Não estou afirmando que alguém instruiu ao Senhor ou que alguém foi seu conselheiro. Deus é autodidata. Veja o que diz o texto sagrado:

“Quem mediu com o seu punho as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o pó da terra e pesou os montes com pesos e os outeiros em balanças, Quem guiou o Espírito do Senhor, ou, como seu conselheiro o ensinou? Com quem tomou ele conselho, para que lhe desse entendimento, e quem lhe mostrou a vereda do juízo? quem lhe ensinou conhecimento, e lhe mostrou o caminho de entendimento? Eis que as nações são consideradas por ele como a gota dum balde, e como o pó miúdo das balanças; eis que ele levanta as ilhas como a uma coisa pequeníssima. Nem todo o Líbano basta para o fogo, nem os seus animais bastam para um holocausto. Todas as nações são como nada perante ele; são por ele reputadas menos do que nada, e como coisa vã. A quem, pois, podeis assemelhar a Deus? ou que figura podeis comparar a ele?” (Isaías 40:12-18).


MAS, COMO DEUS SE TORNOU O ÚNICO SER APERFEIÇOADO DE SUA ESPÉCIE?

A ambição da raça humana é o maior exemplo para explicar esta questão.
O homem, nestes últimos 60 anos, tem começado uma corrida acelerada, sem precedentes na História, de busca pelo conhecimento e o domínio de tudo neste mundo (inclusive das leis da natureza). É apenas questão de tempo para que o homem possa dominar todas as coisas. Como já disse antes, Deus teve “bilhões” de anos para se aperfeiçoar; porém, o homem civilizado surgiu há apenas 6 mil anos e, nesse curto espaço de tempo, já adquiriu inúmeros conhecimentos.
Atualmente, o homem, através dos estudos da Genética, está chegando a dominar todas as funções do corpo humano, através do mapeamento genético e da decodificação do genoma humano; estão fazendo o mapeamento genético de todos os seres vivos, tanto plantas como animais; através da nanotecnologia, o homem está tendo o domínio do principal elemento que compõe a matéria: o átomo. Quando os cientistas lançarem o computador quântico (com processador à base de energia atômica), o conhecimento humano dará um salto dez vezes maior que o atual. Quando o homem aperfeiçoar o biochip, então ele terá o controle total sobre a vida de todas as pessoas. Com o biochip o homem será capaz de se comunicar telepaticamente com os outros. A parte essencial do biochip é formada de células neurônicas humanas.
Agora, leia com atenção, para que você entenda por que Deus se tornou o único representante de sua espécie.
Somente nos Estados Unidos da América existe um arsenal de bombas atômicas capaz de destruir duas vezes o Planeta Terra. Imagine se houvesse uma guerra mundial, e que fossem lançadas bombas atômicas sobre todos os países, exterminando todas as pessoas da Terra, exceto um seleto grupo de 10 pessoas, que se protegeriam dos efeitos da radiação nuclear (atômica) em um local bem seguro, como por exemplo, a Estação Espacial Internacional. Imagine, também, que esse seleto grupo de 10 seres humanos, sobreviventes, estivesse vivendo num futuro bem distante (ano 3000, por exemplo), onde a tecnologia estaria bastante avançada, onde o homem já teria dominado todas as leis da natureza, onde teria o poder da clonagem humana perfeita, e tido o poder de viver no corpo ou fora do corpo. E, se de repente, um deles fosse mais esperto e chegasse, de alguma forma, a dominar os demais? Então, esse homem mais esperto subjugaria os seus companheiros, tornando-se um ditador. E, se eles não aceitassem ser subjugados, então seriam destruídos, passando a existir apenas um único ser humano na Terra e no Universo.
Entenda, você, que nesse tempo futuro, o homem teria total domínio sobre a genética humana, podendo fazer corpos novos para si, ou seja, clones e, em laboratórios, fizesse a troca do espírito humano de um corpo para outro. Jesus disse que “tudo é possível ao que crê” (Marc. 9:23). Então, o homem caminha nessa mesma linha de raciocínio e vai em busca do impossível.
Desse fato podemos tirar a nossa conclusão a respeito da existência de Deus como único representante de sua espécie aperfeiçoada.
Não pense que estou afirmando que Deus tenha subjugado os demais seres da sua espécie. Pode ter havido outros fatores que levaram os demais de sua espécie a sucumbir. Nem todos os seres da mesma espécie possuem o mesmo grau de desenvolvimento físico ou intelectual; nem todos podem ter acesso às invenções tecnológicas.
Por exemplo, sabemos que atualmente os cientistas americanos, russos e chineses têm criado terríveis invenções às ocultas; até 1945 os japoneses não sabiam que os EUA tinham inventado uma terrível arma de destruição em massa, a bomba atômica; também, da mesma forma, nós, povo comum, civil, não temos noção do que esses cientistas já inventaram em seus laboratórios sofisticados, de última geração. De repente pode ocorrer um acidente proposital, provocado por algum louco, e botar em perigo toda a raça humana. Quem sabe, também, se eles já não criaram grande parte daquelas maravilhas tecnológicas retratadas nos filmes de ficção científica?! E no caso de ocorrer uma destruição em massa da raça humana, através de explosões atômicas ou armas biológicas, quem sobreviverá? Sobreviverão somente os principais líderes de cada país (os chefes de Estado), alguns militares e os cientistas, escondidos em locais subterrâneos bem fortificados, chamados de “Arca”. E, finalmente, esses sobreviventes poderiam ser eliminados aos poucos, por algum incidente dentro da Arca, como por exemplo, um vazamento de radiatividade, que levasse à morte todos, exceto um. Mas, seria possível restar apenas um único ser humano controlando tudo? Creio que sim.

OS DEMAIS ESPÍRITOS DA ESPÉCIE DE DEUS
FORAM ANIQUILADOS?

A melhor resposta para essa questão é a mais espantosa descoberta da Ciência, no século XX: a existência de diversos Buracos Negros na vastidão do Universo, formados a partir da morte de uma estrela.
Falar sobre um fato científico como este não é bobagem ou perca de tempo. A existência dos buracos negros é um fato comprovado pela Ciência. E só não sabe dessas coisas os ignorantes. Bobagem é viver olhando pornografia na Internet e lendo fofocas no Orkut; bobagem é ficar falando mal dos políticos, discutindo sobre futebol e bebendo cerveja.
Segundo a Ciência, os buracos negros se formam quando um grande corpo estelar se comprime ao máximo, causando uma grande explosão, e gerando uma emissão gigantesca de raios gama. Após a dispersão dos raios, cessa toda a energia do ambiente e só resta um vazio ou vão sem presença de matéria, que se denomina “buraco negro”.
Dizem os cientistas que esse buraco negro tem a forma de um funil e atrai todo tipo de matéria para dentro de si, e nada escapa à sua força gravitacional; tudo é aniquilado dentro do buraco negro ou então tudo fica eternamente preso. Ainda não se sabe se esse buraco tem fim (fundo). Porém, os cientistas não têm certeza exata dos fenômenos que ocorrem no buraco negro; tudo é apenas teoria. Se realmente o buraco negro atrai para dentro de si todo tipo de matéria, então todos os corpos celestes já teriam desaparecido dos cosmos, pois existem inúmeros buracos negros no cosmo. Alguns acreditam que os buracos negros dão acesso a outros universos paralelos.
O que acredito é que o buraco negro nada mais é do que um vão que se abre no Universo, quando a matéria deixa de existir. Antes de a matéria existir não havia delimitação do Universo; tudo era um espaço-tempo infinito, sem contorno ou limites, e sem a presença de densidade mensurável, pois, o vazio do infinito era preenchido por partículas não-físicas. A idéia de buraco negro ou vão pode ser comparada a uma casa, onde as paredes possuem algumas brechas.
Porém, para provar que há possibilidade de aniquilamento do espírito de qualquer criatura, tenho que admitir que existe a força de atração gravitacional do buraco negro. Não somente a matéria pode ser arrastada para dentro do vazio ou do nada, mas também o espírito pode ser aniquilado ou ficar preso para sempre no vazio infinito. Porém, não estou defendendo aqui a idéia do suplício das almas dos pecadores em tormento eterno no lago de fogo. Mais na frente explico sobre essa questão.
Portanto, podemos concluir que os espíritos das outras divindades da espécie de Deus podem ter sofrido um aniquilamento nesse tal buraco negro. Agora, o que levou a ocorrer tal fato, não há mais necessidade de se especular. A única certeza que temos é que o espírito de uma divindade pode ser aniquilado, exceto se essa divindade tiver domínio total sobre as leis da física e da metafísica.
Podemos entender, também, que o espírito da criatura humana (ou até mesmo o espírito de Deus) tem um delineamento, isto é, possui uma forma não-física delineada; assim como podemos comprimir o ar numa câmara ou num recipiente hermético, o espírito pode ser preso ou comprimido em algum recipiente apropriado.
Se imaginarmos que Deus é infinito, que não pode ser contido dentro de um espaço delimitado, e está presente em espírito ao mesmo tempo em qualquer parte do Universo, então, estaremos crendo que Deus é um ser impessoal; estaremos crendo que Deus é a força cósmica que controla todas as leis da natureza. E quem ensina isso não é a teologia, embora pareça que seja assim concebida a idéia de Deus.
O ensino que define Deus como um ser impessoal, e que também é a força cósmica que rege as leis da natureza, vem do movimento chamado Filosofia Univérsica, do qual se difundiram algumas doutrinas místicas, como a “Cosmo-Meditação”, o “Auto-Conhecimento” e a “Auto-Realização”, todas de origem oriental, dos ensinamentos religiosos hinduístas, baseadas nos ensinos esotéricos dos escritos védicos e similares. Tais ensinamentos formam o conhecimento básico do Movimento Nova Era. E, no Brasil, o maior propagador dessas doutrinas da Cosmo-Meditação foi o filósofo Humberto Rohden, durante os anos 80 do século passado.
Só para concluir essa parte, quero que entenda que Deus não se faz presente em espírito, ao mesmo tempo, por toda parte do Universo; Deus sabe de todas as coisas porque Ele se utiliza de todo conhecimento e poder tecnológico que adquiriu durante toda a sua existência. Se Ele é onipresente física ou espiritualmente, por que então precisa de anjos para lhe auxiliar? Por que em Gênesis 5:11 diz: “Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam”? Ora, se Deus é onisciente e onipresente, havia necessidade de ele descer do Céu para verificar pessoalmente a Torre de Babel?
Por que um anjo demorou 21 dias para trazer a resposta da oração de Daniel? (Daniel 10:12-13). Por que Deus precisa de sete olhos (ou sete olheiros) para vigiar a Terra? (Zacarias 3:9 e 4:10).
Mesmo que Deus possa se fazer presente, ao mesmo tempo, em qualquer lugar da Terra, utilizando-se de tecnologia avançada, Ele evita fazer tal coisa, por questão da nossa própria sobrevivência. A Bíblia diz que Deus se ira todos os dias (Salmo 7:11). Imagina se Ele ficar com os olhos fitos em todas as abominações que homens pecadores andam fazendo, dia e noite, entre quatro paredes! Será que Deus suportaria ver tantas pessoas zombando, blasfemando e rindo da sua pessoa? (Leia Ezequiel capítulo 8). Por certo, Deus já teria destruído todos os pecadores, na sua ira.
Em Êxodo 33:3 Deus explica a Moisés porque não pode estar pessoalmente junto ao povo, quando diz: “porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo de cerviz dura; para que não te consuma eu no caminho”.
Na passagem do Salmo 101:6 Deus diz que “os meus olhos estão sobre os fiéis da terra, para que habitem comigo; o que anda no caminho perfeito, esse me servirá”. Então, percebemos que Deus não fixa seus olhos nos homens ímpios, pois, se não, já os teria destruído.
Outra passagem bíblica diz que Deus contempla os maus e os bons: “Os olhos do Senhor estão em todo lugar, vigiando os maus e os bons” (Prov. 15:3). Mas devemos entender que Deus contempla os maus olhando de longe, mas bem de longe mesmo, para não ouvir o que esses ímpios pecadores falam contra Ele. Na sua Casa ou Templo Ele pode se achegar, dependendo se houver santidade no local; e em qualquer lugar onde estejam dois ou três reunidos em nome de Jesus, lá Ele se fará presente em Espírito (Mat. 18:20). Deus tem prazer em fitar seus olhos apenas sobre aqueles que o temem e o buscam, ou sobre aquele grupo de pessoas que estão louvando ou orando perante a sua face.
Outros textos da Bíblia dão a entender que Deus só fixa os seus olhos sobre o seu povo escolhido e sobre os que o temem (Deut. 11:11-12; Salmo 33:18; Prov. 5:21; Amós 9:8; Zacarias 4:10). Porém, quem cuida de observar os reinos da Terra e as ações dos homens ímpios são os anjos, os arcanjos e os querubins. Deus dispõe de tudo isso, além de toda tecnologia que possui. Os serafins são uma classe de anjos mais privilegiada e sempre assistem diante de Deus.


DURANTE QUANTO TEMPO DEUS ESTEVE SÓ?


Alguns teólogos afirmam que Deus viveu sozinho durante grande parte da eternidade. E só depois foi que Ele criou os anjos e criou os mundos visíveis e as criaturas para neles habitar.
Outros teólogos afirmam que Deus nunca esteve só. Pois, Deus é constituído de uma Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo e estes viveram unidos sempre, desde a eternidade. Embora sendo três pessoas, a suposta Trindade não se constitui de três pessoas independentes, de essências ou substancias diferentes; mas, todas as três pessoas da Trindade Divina são de uma mesma substância, de uma mesma essência, são unânimes em propósito, são onipresentes, oniscientes e onipotentes; e são pessoas tão aperfeiçoadas que podem ser consideradas plenas em justiça e amor.
O próprio Deus Jeová diz como é a sua personalidade: “Pois não há outro Deus senão Eu; Deus justo e Salvador não há além de mim” (Isaías 45:21).

Outras coisas tremendas Deus fala de si mesmo: “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cinjo, ainda que tu não me conheças. Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas. Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou dirá a tua obra: Não tens mãos? Assim diz o Senhor, o Santo de Israel, aquele que o formou: Perguntai-me as coisas futuras (Ele conhece o futuro); demandai-me acerca de meus filhos, e acerca da obra das minhas mãos. Eu é que fiz a terra, e nela criei o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todo o seu exército dei as minhas ordens” (Isaías 45:5-7,9,11,12).

Por que Deus fala ou se expressa com tanto esforço e veemência contra nós, seres humanos insignificantes em relação à glória que Ele tem?
Deus se expressa dessa forma porque Ele nos ama e deseja que sejamos aperfeiçoados. Não que sejamos aperfeiçoados a tal ponto de sermos iguais a Ele, e querermos dominá-lo.
Deus nunca vai permitir que seres mal-aperfeiçoados dominem alguma coisa no Universo. Nem mesmo Lúcifer, sendo grandioso em poder e inteligência, Deus não permitiu que se tornasse também um deus. Satanás, embora sendo a mais poderosa criatura que Deus havia criado, não tinha condições morais, nem senso apurado de justiça e amor, para que pudesse ser um deus justo. A sua soberba e sua intenção de ser igual a Deus foram algumas das razões de ele ser expulso dos céus, pelo Arcanjo Miguel (Isaías 14:12-14 e Apoc. 12:7-9). Só existe um detalhe curioso a respeito da atitude de Lúcifer lutar contra Deus: Por que ele teve coragem de lutar contra o seu próprio Criador? Satanás não sabia que o seu Criador é todo poderoso e invencível? Lúcifer não era o braço direito de Deus e o regente da criação? Se sabia de tudo isso, então, ele sabe que Deus tem um ponto fraco. Se Lúcifer lutou contra Deus, o arcanjo Miguel e seus anjos é por que ele sabe que Deus tem um ponto fraco e pode ser vencido? Será que ele ainda irá lutar outra vez contra Deus, tendo a ajuda dos homens com as bombas nucleares? Quem sabe?!
Não acredito na doutrina da Trindade Divina, pois, a Bíblia não ensina sobre esta doutrina. Além do mais, Trindade Divina não é doutrina bíblica, é Dogma fundamentado pela Igreja Católica no Concílio de Nicéia (Séc. IV), para combater as doutrinas difundidas por um grupo religioso que surgiu na época, conhecido como Arianismo. Nem mesmo os apóstolos de Cristo, que tinham autoridade para falar sobre Deus, não ensinaram que a divindade é constituída de três pessoas. Os trinitarianos usam a palavra “pessoas” para designar os três seres divinos que compõe a divindade. Eles não admitem usar as palavras “deuses” ou “seres” para explicar a trindade. Da forma que é explicada essa doutrina, só podemos entender que Deus é constituído de um corpo com três cabeças, que pensam unanimemente. A explicação do Dogma da Trindade é bem pior do que eu expliquei, aqui, sobre a origem de Deus. Essa doutrina parece ser fundamentada em conhecimento do ocultismo, pois a definem de forma nada racional e querem empurrar de qualquer jeito para a opinião pública como se fosse uma verdade inquestionável. Estêvão, quando morreu apedrejado, não contemplou três pessoas no Céu; contemplou Deus-Pai e Jesus à sua destra (Atos 7:55-56).
Existem coisas bem mais fáceis de se entender para explicar a Trindade. Por que não fazem uso delas?
Por exemplo, a constituição da Trindade pode ser comparada à molécula que forma o gás Ozônio (O3) ou a molécula da água (H2O). Para que possa existir o gás Ozônio e a água é necessário que três (3) átomos estejam unidos intrinsecamente, formando uma molécula, que constituem uma única substância; todos os três átomos existem individualmente; se se separarem, não existe substância. Assim é composta a Trindade Divina. São três pessoas distintas, mas que possuem uma mesma natureza e essência.













As três dimensões do Universo ou do espaço – Largura, Altura e Profundidade – podem servir de ilustração para a união das três pessoas da trindade, formando um único Deus. Só existem três dimensões do espaço. O volume do Universo é obtido multiplicando-se as três dimensões. Sendo assim, a trindade não deve ser entendida como a soma das três dimensões: 1 + 1 + 1 = 3, mas como a multiplicação dessas três dimensões: 1 x 1 x 1 = 1. Observe a ilustração.














Só há um problema para se empregar as duas ilustrações anteriores para explicar a trindade: podemos correr o risco de entender a divindade como o próprio Universo em si, ou como uma Força Cósmica ou como a própria Natureza, com suas forças e leis, conforme define o Naturalismo.
Outra coisa bem pior, que os teólogos ensinam, que chega a se constituir um crime contra a dignidade humana, é a questão do suplício eterno dos pecadores condenados num lago de fogo. Os teólogos pegam textos da Bíblia e dão a Deus atributos que Ele não possui. Se eles ensinam que Deus vai ficar de olhos fechados e ouvidos tapados para seres humanos pecadores gritando dia e noite, durante toda a eternidade, num lago de fogo, em suplício eterno, então eles estão servindo a um deus terrivelmente cruel. É certo que a criatura (o caco) não pode contender com o seu Criador; porém, o ser humano não foi criado com uma mente tão inferior, a ponto de não ligar para o que Deus faz ou deixa de fazer. Por causa dessa doutrina maléfica é que muitas pessoas têm preferido servir ao Diabo que a Deus. Aliás, “caco” é um objeto inanimado, sem vida; nós, seres humanos, não somos inanimados e temos “consciência”, acima de tudo. E tem mais: nós fomos feitos imagem e semelhança de Deus. Portanto, tenhamos o cuidado de não interpretarmos erradamente a palavra “caco”, pois somos seres humanos racionais, inteligentes, plenamente conscientes e de livre arbítrio.
Entenda, você, que a doutrina do suplício eterno dos pecadores num lago de fogo vai contra os princípios de Deus, que é um Ser amoroso, justo e, acima de tudo, misericordioso e sensato. O homem é que é insensato, quando não valoriza a sua própria condição, como uma criatura criada por um Deus bondoso, que nos amou a tal ponto de permitir que seu Filho Unigênito viesse se oferecer em sacrifício, para nos redimir do pecado (João 3:16).
Soube, algum tempo atrás, de um “ex-padre” da Igreja Católica Romana, italiano, formado em teologia e doutor em outras áreas do conhecimento religioso, que levantou um processo na promotoria pública de Roma contra seu ex-colega de profissão, também padre, por este estar ensinando fábulas aos seus fiéis. Ou seja, ele acusava o padre de estar abusando da boa fé dos fiéis, pregando ensinamentos de um Cristo que nunca existiu, pois não existem provas concretas da existência de Jesus. Segundo o noticiário, esse ex-padre estava impetrando também um processo contra o Vaticano, por estar difundindo ao mundo as doutrinas de um Cristo que nunca existiu. Porém, não sei em que fim deu essa ação muito curiosa desse ex-padre.
Por aí vemos o perigo de se estar ensinando coisas absurdas ao povo. Ou seja, as pessoas deixam de viver uma vida normal, sossegada, por causa de coisas terríveis que poderão acontecer, se elas não fizerem isso ou aquilo. De repente aparece outro louco, processando os evangélicos e os católicos por fazerem lavagem cerebral com a questão do suplício eterno no lago de fogo.
Quero que fique claro que o inferno é um lugar transitório, não-físico, onde ficam os espíritos dos mortos pecadores e penitentes, aguardando até a ressurreição do último dia, onde serão julgados de acordo com suas obras; e o lago de fogo é um local real e físico, onde serão “exterminados” todos os pecadores que não forem achados dignos de habitar a Nova Terra restaurada. O lago de fogo é um lugar de cremação e não de suplício eterno, onde o corpo (que foi ressuscitado) e o espírito serão extinguidos para sempre. Esta é a segunda morte: a morte do espírito (Apoc. 2:11 e 20:14). Lembre-se do que falei anteriormente sobre os buracos negros: eles surgem quando um corpo estelar morre. O lago de fogo é um corpo celeste, tal como o nosso Sol. Segundo os físicos, um dia o nosso Sol cessará de existir, ou seja, ele se aniquilará.
Sei perfeitamente que existem expressões na Bíblia que dizem, quanto aos que forem lançados no Inferno ou no Lago de Fogo, que “a fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos” (Apoc. 14:11; 19:3), ou, ainda “onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga” (Marc. 9:44-48), ou “e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos” (Apoc. 20:10), e ainda “… ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga” (Marc. 9:43). Mas, essas expressões não podem ser interpretadas ao pé da letra; temos que analisar essas coisas levando-se em conta os atributos de Deus e seu caráter. Deus não é vingativo. A Bíblia diz que “o Senhor é bom; a sua benignidade dura para sempre, e a sua fidelidade de geração em geração” (Salmo 100:5). Jeremias diz que “a benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim” (Lam. 3:22).
A expressão do Evangelho de Marcos que diz “onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga” foi acrescentada pelos tradutores da Bíblia. Se você pegar diversas traduções da Bíblia e ler o capítulo 9 de Marcos, perceberá que a citada expressão não se encontra em algumas versões. Existem muitos versículos que foram acrescentados na Bíblia. Quem é um bom estudante da Bíblia sabe dessas coisas. Por exemplo, pegue uma Bíblia versão Católica ou versão atualizada de João Ferreira de Almeida e depois pegue outra, versão corrigida ou revisada de acordo com os melhores textos em hebraico e grego e veja em qual delas está o versículo que diz: “Pois há três que dão testemunho no Céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um” (I João 5:7? ou 8?).
O acrescentamento do versículo supracitado foi proposital, nas primeiras traduções ou versões da Bíblia, para favorecer a doutrina da Trindade. Nas versões modernas muitas expressões foram alteradas (ou seja, corrigidas de acordo com os originais mais aceitos pelos eruditos).
O texto de Mateus 6:33, parte “b”, também foi acrescentado pelos copistas de manuscritos posteriores, e tais manuscritos foram usados para traduzir as primeiras versões da Bíblia. Ora, se nos manuscritos mais antigos não constava uma parte do texto, porque os tradutores usaram os mais recentes?

“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

A frase “…e todas estas coisas vos serão acrescentadas” não consta nos manuscritos mais antigos do Evangelho de São Mateus; nos manuscritos posteriores a frase existe. Em Lucas 12:31 também consta o mesmo texto pronunciado por Jesus, mas não posso confirmar se a parte “b” do versículo foi acrescentada ou não.
Temos, ainda, o caso do texto de Mateus 28:19-20, que diz:

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.

Já li o comentário de um teólogo erudito (que não recordo o nome), onde ele afirma que a parte sublinhada do texto supracitado não consta nos manuscritos mais aceitos do Evangelho de Mateus. Não posso afirmar com certeza se este texto da Bíblia foi alterado ou não para favorecer a doutrina da trindade ou a forma batismal. Se foi alterado, ele seria escrito assim: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.

Só para concluir a questão sobre suplício eterno, quero mostrar três coisas que trazem grandes controvérsias, por causa de pontos de vistas divergentes dos teólogos.

1) Quando se trata de afirmar que Cristo constituiu Pedro como cabeça e líder espiritual da Igreja (o primeiro Papa), conforme defende a Igreja Católica Romana, os teólogos protestantes arranjam tudo quando é recurso de apologética ou de retórica para afirmar que Cristo não constituiu a Pedro como Papa da Igreja. Veja o que Jesus disse:

“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mateus 16:18-19).

Então, por que os teólogos evangélicos e batistas não arranjam meios de também refutar a doutrina do suplício eterno?

2) Outra questão é a respeito do modo de se pronunciar a ordem batismal ordenada por Jesus. Em Mateus 28:19 Jesus disse: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Como sabemos, não existiu nenhum apóstolo ou discípulo nos tempos do Novo Testamento, pronunciando as palavras que Jesus ordenou, no ato do batismo dos novos convertidos. Ao contrário, o que vemos no livro dos Atos dos Apóstolos, era que eles diziam ao batizando: “Seja batizado em nome do Senhor Jesus”. (Atos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5).
E, para justificar a ordem batismal em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, esses teólogos trinitarianos inventam um monte de explicação para justificar a doutrina. Outros teólogos afirmam que é preferível obedecer à ordem de Jesus, de batizar em nome da Trindade, que obedecer à ordem de Pedro, que ordenava batizar “em nome do Senhor Jesus”.

Então, por que os teólogos evangélicos e batistas não arranjam meios de também refutar a doutrina do suplício eterno?

3) E ainda outra questão difícil é a respeito da salvação, defendida pelo apóstolo Paulo, que só é adquirida mediante a Fé, jamais sendo mediante as obras, em contraponto à afirmação do apóstolo Tiago, que diz que a fé sem as obras é morta, e a salvação não é somente mediante a fé, mas também, mediante as obras. Leia, por favor, Gálatas 2:16; Efésios 2:8-9 e Tiago 2:14-26.
Perceba, você, que os teólogos que defendem a posição de Paulo inventam termos mirabolantes para explicar o contexto em que Tiago falava sobre a salvação também através das obras, diferentemente do contexto em que Paulo falava sobre a salvação unicamente pela fé. Assim, eles tentam justificar uma coisa e outra, de modo a afirmar categoricamente que não existe contradição entre Paulo e Tiago.

Então, por que os teólogos evangélicos e batistas não arranjam meios de também refutar a doutrina do suplício eterno?


SÓ EXISTEM DOIS SERES DIVINOS
QUE SÃO DEUSES VERDADEIROS: DEUS-JEOVÁ
E SEU FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRISTO

“Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? mas amarrou as águas no seu manto? quem estabeleceu todas as extremidades da terra? qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho? Certamente o sabes”! (Provérbios 30:4).

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1:1-2).

“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho? E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” (Hebreus 1:1-6).

Não existe Trindade, de forma alguma. E só para confirmar o que digo, vou citar apenas duas passagens do Evangelho de João, sobre a oração sacerdotal de Jesus, além das citações, acima.
Quando certos textos bíblicos se referem ao Espírito Santo como se fosse uma pessoa distinta de Deus-Pai ou de Jesus, na verdade está se referindo ao próprio Espírito da pessoa de Deus-Pai, o Senhor Jeová, porque Ele é espírito.

1) Disse Jesus ao Pai: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste. Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse” (João 17:3-5).
Você pode perceber que Jesus nunca se refere a uma terceira pessoa da Divindade durante essa oração. E Ele ainda enfatiza: “que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste”. Então, Jesus confirma que não existe uma terceira pessoa da trindade.
2) A outra passagem é a seguinte: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre, a saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco [o próprio Jesus], e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais; mas vós me vereis, porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós” (João 14:15-20). E ainda: “Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Ajudador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei” (João 16:7). E o mais especial: “Um pouco, e já não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis” (João 16:16).
Será que os teólogos não percebem que o Ajudador é o próprio Espírito da pessoa de Jesus ou o Espírito da pessoa do Pai, que se faria presente neste mundo, para ajudar os crentes a vencer o mundo?
Jesus não foi batizado com o Espírito Santo após ser batizado nas águas por João Batista? Leia Mateus 3:16-17. Então, como Jesus podia dizer que “se Ele não subisse ao Céu, o Espírito Santo não viria?” Então, que Espírito foi aquele que desceu sobre Jesus, que não podia descer, ainda, sobre os discípulos, enquanto estava com eles? Se o Espírito Santo fosse uma terceira pessoa da divindade, por qual razão ele não podia se manifestar enquanto Jesus não havia ascendido aos céus? E mais, ainda, por que Jesus pediu para os discípulos esperarem em Jerusalém, até que chegasse o Espírito Santo? Qual a razão de ter afirmado: “… porque habita convosco”, se o Espírito Santo só seria enviado após sua ascensão?
O Espírito Santo que desceu em forma de uma bomba sobre Jesus, por ocasião de seu batismo, era o próprio Espírito da pessoa do Pai, ou seja, era o próprio Pai em Espírito, porque Deus é Espírito. E a voz, também, era a voz do Pai. Leia Mateus 12:18, 28.
Jesus deixou bem claro, em Mateus 28:20 que “estaria conosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.
Se após Jesus ascender aos céus, a vez de atuar seria a da terceira pessoa da trindade, como ele poderia prometer que estaria sempre presente conosco, todos os dias?
Então, fica claro que o Espírito Santo é o Espírito da pessoa de Jesus Cristo ou da pessoa do Pai (tanto faz), que prometeu que não nos deixaria órfãos, mas que estaria conosco todos os dias, apesar de não ser visível a sua presença.
Jesus também disse: “Portanto vos digo que todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro” (Mateus 12:31-32). Nesta passagem está provado que Jesus não se considerava igual ao Pai em poder e autoridade. A ofensa à sua pessoa seria perdoada; mas a ofensa ao Deus-Pai, Todo-Poderoso não seria perdoada.
Perceba que não estou falando contra o Espírito Santo ou blasfemando; estou apenas dizendo que o Espírito Santo não é uma terceira pessoa da trindade; é o próprio Espírito da pessoa do Pai. Quem blasfemar contra o Espírito Santo, está blasfemando contra o próprio Deus Jeová. Em Levítico 24:16 lemos:

“E aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto; toda a congregação certamente o apedrejará. Tanto o estrangeiro como o natural, que blasfemar o nome do Senhor, será morto”.

E só para concluir essa parte sobre a composição da divindade, refiro-me à passagem de Gênesis 1:2 que diz: “A Terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas”. Os trinitarianos acham que neste versículo são identificadas duas pessoas da trindade: o Pai e o Espírito Santo. Mas, isso é pura falta de juízo e interpretação tendenciosa. A Bíblia diz que Deus é Espírito (João 4:24). Logo, entendemos que o Espírito que pairava (passeava) sobre a face das águas ou do abismo era o Espírito da pessoa do próprio Deus-Jeová. Imagine-se saindo do seu próprio corpo e indo, em espírito, até às alturas contemplar o mundo; você seria duas pessoas ou apenas uma, somente? Têm outros que afirmam que o Espírito Santo, pairando sobre a face do abismo, estava guardando ou sustentando as coisas, para que elas subsistissem e não se tornasse um caos. Mas, só que o mundo já era um caos; e Deus apareceu justamente para recriar as coisas e organizá-las. O vocábulo hebraico “Elohim”, dos primeiros capítulos do livro de Gênesis, foi traduzido (erradamente ou proposital, talvez) como “Deus”, porque na verdade é um substantivo plural e, literalmente, significa “deuses”. Quando o escritor emprega o nome Elohim, na narrativa de Gênesis, ele pode estar se referindo a Deus-Jeová e os seus anjos ou a Deus-Jeová e Jesus, o Filho ou o Verbo (João 1:1-2). Os ocultistas afirmam que o nome “Elohim” significa “deuses”, realmente, porque foram os deuses que criaram este mundo, em várias fases, e foram os deuses que criaram não só a raça adâmica, mas outras raças anteriores a Adão. Porém, o mais coerente de tudo isso é ficar com a verdade revelada e não com a oculta e ter a certeza de que só existem duas pessoas divinas: Deus-Jeová (o Pai) e seu Filho Unigênito, o Verbo que se encarnou. E pronto!


PLANO B – UM DESAFIO AOS TEIMOSOS

Se apesar de tudo o que já foi mostrado aqui para demonstrar, de mil maneiras, a possibilidade da existência de Deus, e você não se deu por convencido, então não resta outra alternativa, a não ser lançar-lhe um desafio.
Indico a você um lugar especial, onde você tirará de uma vez por todas as suas dúvidas sobre a existência de Deus. Esse local é a sociedade secreta mais antiga, chamada Maçonaria. Se você topar o desafio, tente galgar pelo menos até o 7º grau, dos 33 existentes. Não pare apenas na Loja Azul, que só chega até o terceiro grau. Escolha o Rito York ou Rito Escocês, aí você “vai ver o que é bom pra tosse”! Além de você acreditar no Diabo ou Lúcifer, terá que servi-lo fielmente, e ainda ameaçado com uma faca no pescoço.
E se você acreditar na existência de Lúcifer, então já não restará dúvidas de que Deus existe. Se existem os espíritos das trevas, por que não poderia existir um ser superior a todos eles? Existem, também, as religiões afro-brasileiras, como o Candomblé, a Quimbanda, a Umbanda e até a Igreja do Diabo. Por que você não experimenta? Se nestes cultos há manifestação dos espíritos das trevas, por que não poderia existir um Espírito superior, santo e puro: o Deus único e verdadeiro?
Observe que não precisei discutir aqui sobre a existência da alma e do espírito do ser humano após a morte, porque já está mais do que provado, através do espiritismo, que os demônios (ou almas desencarnadas) existem e se os tais existem, é óbvio que o espírito da criatura humana subsiste após a morte. Se os demônios se manifestam nos cultos afro-brasileiros, certamente os anjos também existem. E conseqüentemente existe Deus e o tão temível Lúcifer. Ora, Deus não é Deus de espíritos extinguidos. Leia Lucas 20:37-38.
Jesus, ao morrer, foi em espírito até a antiga habitação dos mortos (paraíso e hades).

“Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito; no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual, poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água” (I Pedro 3:18-20).

Ora, se crermos que Jesus veio em carne e morreu como qualquer ser humano morre, por que somente Ele poderia visitar em espírito o mundo dos mortos? (Efésios 4:8-9). No momento da crucificação Jesus prometeu ao ladrão arrependido que naquele mesmo dia estaria com Ele no paraíso (Lucas 23:43). Os teólogos da Igreja Testemunhas de Jeová, que afirmam não existir vida após a morte, inconformados com a tradução do versículo de Lucas 23:43 e de João 1:1, fizeram outra tradução da Bíblia para justificar as suas doutrinas.


PLANO C – MENOS CONSTRANGEDOR

Um desafio menos constrangedor, para que você possa ter noção real de divindade – e que está ao alcance de todos, sem que seja preciso alguém colocar uma faca no pescoço de quem queira ter acesso ao conhecimento – é ler a obra teosófica da madame Helena Petrovna Blavatsky, composta de seis volumes: A DOUTRINA SECRETA - Síntese da Ciência, Religião e Filosofia. Os teósofos são ocultistas, mas não há o que temer lendo suas literaturas. Aliás, se os estudantes de Teologia lessem não somente a obra de Helena Petrovna, mas também a obra “Anurag Sagar”, do mestre hindu Kabir ou o Livro de Enoque, não seriam teólogos medíocres, se contentando apenas com ensinos “superficiais” de doutrinas da Bíblia. Sei que os estudantes de Teologia, nos seminários, recebem uma lista das literaturas indicadas pelos seus mestres. Mas nada impede de um teólogo estudar particularmente as obras dos grandes mestres das religiões do mundo. Só não indico a leitura da literatura dos teósofos, gnósticos e mestres do hinduismo para crentes leigos, ou estudantes de teologia que ainda são neófitos no conhecimento.
Os teósofos gabam-se de serem mais coerentes na aquisição do conhecimento verdadeiro, superior, ou seja, o conhecimento esotérico. Na verdade eles pegam e analisam os conhecimentos ou o que há de melhor na literatura das grandes religiões e, também, de grupos filosófico-religiosos ou grupos de sábios (teólogos, cavaleiros templários, gnósticos, Nostradamus, cardeais da Igreja Católica, mestres do hinduismo, filósofos da antiguidade, relíquias arqueológicas da antiga Suméria, literatura egípcia, etc). Prezam muito o conhecimento que o grupo dos gnósticos detém. Muitas vezes, os teósofos acham que têm mais razão que o próprio conhecimento científico; afirmam que a Ciência e a Teologia deviam se basear no conhecimento da Teosofia. Os teósofos desencavaram conhecimento do arco da velha, conhecimento que já existia antes da raça adâmica aparecer na Terra. Segundo eles, já existiram cinco raças pré-adâmicas. Eles acreditam plenamente na Bíblia, mas a interpretam de acordo com seus conhecimentos secretos. Afirmam que o conhecimento verdadeiro, superior, não pode ser dado aos cães (profano / pessoa comum), conforme Jesus se referiu em Mateus 7:6, nem pode ser dado de imediato ao neófito. Ao neófito primeiramente é dado o conhecimento “exotérico”; e o conhecimento “esotérico”, superior, é dado somente aos “iniciados”.
Os teósofos acreditam que não existe um único ser superior ou uma única divindade; dizem que existem vários deuses criadores e que Lúcifer é um Deus criador e não é um ser mal, como ensinam os teólogos. Acusam a teologia Católica de ter desfigurado e transformado a pessoa de Lúcifer no que ele é hoje, chamando-o de Diabo e Satanás e taxando-o como um ser mal e de caráter degenerado. Sobre divindade, os teósofos acreditam no que os gnósticos ensinam, que o Deus-Javé dos Hebreus é um “deus como os outros demais”. Ou seja, afirmam que era comum os deuses aparecer ao antigo povo da Suméria ou Ur dos Caldeus, de onde veio Abraão. Um desses deuses apareceu a Abraão e fez um pacto com ele, como os outros deuses faziam com pessoas escolhidas da antiga Suméria. Tanto é verdade, dizem eles, que quando Deus se manifestou a Abraão, ele não estranhou, porque era comum os deuses descer dos montes e falar com os escolhidos. Eles chegam ao cúmulo de citar o trecho de Gênesis 17:4-8 para confirmar que o Deus que apareceu a Abraão era um deus, assim como os outros. Dizem eles, que o Deus-Javé dos hebreus é um deus prepotente, que tomou a prerrogativa da criação para si. Em outras palavras, o Deus-Javé enganou os hebreus, dizendo-se Deus único e Todo-Poderoso. Vejam os textos nos quais eles se baseiam.

“Quanto a mim, eis que o meu pacto é contigo, e serás pai de muitas nações; não mais serás chamado Abrão, mas Abraão será o teu nome; pois por pai de muitas nações te hei posto; far-te-ei frutificar sobremaneira, e de ti farei nações, e reis sairão de ti; estabelecerei o meu pacto contigo e com a tua descendência depois de ti em suas gerações, como pacto perpétuo, para te ser por Deus a ti e à tua descendência depois de ti. Dar-te-ei a ti e à tua descendência, depois de ti, a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em perpétua possessão; e serei o seu Deus”. (Versão Almeida Revisada).

“Veja! A aliança que eu faço com você é esta: você será pai de muitas nações. E não se chamará mais Abrão, mas o seu nome será Abraão, pois eu o tornarei pai de muitas nações. Eu o tornarei extremamente fecundo. De você farei surgir nações, e de você nascerão reis. Vou estabelecer para sempre a minha aliança entre mim e você, como aliança eterna. Serei o Deus de você e o Deus de seus futuros descendentes. Vou dar a você e a seus futuros descendentes a terra em que agora vive como imigrante, toda a terra de Canaã, como posse perpétua. E eu serei o Deus de vocês". (Bíblia Versão da Igreja Católica).

Os gnósticos vão mais além. Eles dizem que essa parte sublinhada do texto supracitado foi traduzida de forma tendenciosa. Eles afirmam que a tradução certa é: para te ser um deus a ti e à tua descendência depois de ti. Não se contentando, eles ainda afirmam que o Deus-Javé dos hebreus é um Deus sedento de sangue, assim como os demais deuses da Caldéia e dos cananeus, pois pediu em sacrifício o filho único do seu fiel seguidor Abraão. Usam o texto de Jeremias 32:35 para afirmar que Javé se faz de esquecido, afirmando que nunca pensou em exigir sacrifícios humanos. Dizem que mesmo Javé mandando resgatar (substituir) os filhos primogênitos dos humanos por cabritos, a intenção era a mesma dos outros deuses: o desejo por sangue (Ex. 13:2; 22:29; 34:20; Num. 3:13; 18:15).
Porém, sei que isso tudo é balela dos gnósticos, pois pegam esses textos isolados, sem comparar com textos dos outros livros da Torá e sem analisá-los à luz do contexto. Javé exigiu o filho de Abraão em sacrifício, mas o fato não foi consumado. Deus, na verdade, queria provar não a fé, mas a fidelidade de Abraão, e não que ele sacrificasse o próprio filho. Se os outros deuses pediam prova de fidelidade aos seus seguidores, por que Javé não poderia fazer prova a Abraão? Então, não adianta os gnósticos e teósofos, que se acham mais sábios e mais coerentes, defender argumentos para deturpar a pessoa de Javé, pois, até na suas próprias literaturas, também existem muitos comentários onde eles colocam dúvidas, empregando os advérbios: “talvez”, “provavelmente”, “possivelmente”, “o que tudo indica”, etc. Eles não são donos da verdade.
Apesar de tudo, vemos que, mesmo Abraão morando em Ur dos Caldeus, no meio de um povo idólatra, ele sabia que existia um Deus verdadeiro. Tanto é verdade que, quando apareceu a ele o sacerdote do Deus Altíssimo, Melquisedeque, da cidade cananéia de Salém, ele não estranhou. Como poderia existir adoradores do Deus verdadeiro no meio dos cananeus? Sabemos que pode existir o povo mais idólatra que for, mas sempre terá alguém servindo ao Deus único e verdadeiro. Outra prova disso está nos Atos dos Apóstolos, quando Paulo chega na cidade de Éfeso e depara com um altar erguido ao “Deus desconhecido” (Atos 17:23).
Os teósofos interpretam a Bíblia diferentemente do pensamento teológico. Sobre a escatologia apocalíptica, eles dizem que a atual raça adâmica será dizimada, para dar lugar a nova raça que surgirá, a 7ª raça, a raça perfeita, conforme está descrito nos capítulos 21 e 22 do Apocalipse. Segundo eles, o mapeamento genético do genoma humano, que está sendo feito atualmente pelos cientistas, é uma prova de que a raça humana sofrerá um melhoramento genético ou transmutação genética; com isso, o corpo humano ficará resistente às doenças e o homem poderá ter uma vida longa, assim como tinham os humanos antediluvianos, que viviam quase mil anos (Leia Gen. 5:27; Isaías 65).
Apesar de todo o conhecimento que poderá adquirir lendo a literatura teosófica, você não deve se esquecer que hoje estamos vivendo na Dispensação da Graça de Deus, e que para a salvação só existe um caminho: Jesus Cristo. Não adianta buscar conhecimento verdadeiro ou salvação na Maçonaria, no Gnosticismo, no Espiritismo Kardecista, no Budismo ou em alguma religião oriental ou em qualquer tipo de iniciação em “mistérios antigos”, porque você jamais vai encontrar. Os maçons ensinam que o homem pode salvar-se a si mesmo, e pode chegar a ser um “deus”, galgando os 33 graus de iniciação. Quando o maçom chega no topo, eles dizem que o homem passou a “conhecer-se a si mesmo”, tem consciência plena e agora é um deus, e não pode mais falar naturalmente com outros seres humanos, etc. Na verdade, eles não se tornam deuses; tornam-se generais de Satã, e a missão deles é defender o reino das trevas até com a prova vida. Para justificar que os iniciados nos mistérios se tornam deuses, baseiam-se no fato dos magos do antigo Egito realizarem milagres que somente os deuses podiam realizar (Êxodo 7:11-12; 7:22). Um outro exemplo que tomam para justificar o poder dos iniciados (ou magos) é o caso da construção das grandes pirâmides do Egito. Dizem que só foi possível levantar blocos imensos de pedra lavrada, pesando 40 toneladas, com a ajuda dos poderes dos magos do Egito, que através do poder de levitação puderam levantar os blocos de pedra até 140 metros de altura. Pois, segundo alguns eruditos, não havia mecanismos e nem força humana para levantar os blocos de pedra, já que na época não havia cabos de aço e nem guindastes. Sei que “poder” eles podem obter, com a ajuda do reino das trevas, mas jamais obterão a salvação de suas almas.
Na Dispensação da Graça só há um mediador entre Deus e os homens: Jesus (I Tim. 2:5). Antes da graça a salvação consistia em obras e na obediência às leis morais e civis. Após o arrebatamento dos salvos, a salvação não mais será pela fé no sacrifício expiatório de Cristo na cruz e nem pela prática de boas obras; só haverá salvação para aqueles que não negarem Jesus, e resistirem a autoridade do poder do governo do anticristo, mesmo que isso custe o preço de suas vidas (Apocalipse 13). Se alguém conseguir atravessar os sete anos da grande perseguição promovida pelo governo anticristão, então poderá ter uma chance de se arrepender e servir Jesus fielmente, durante o seu governo de mil anos aqui na Terra (Apocalipse 20).


PLANO D – COMO CONHECER DEUS
DE FORMA BEM SIMPLES

A salvação através da graça de Cristo é um caso muito sério. Se Deus não nos amasse tanto (João 3:16), não teria se rebaixado tanto, a ponto de permitir que seu Filho Unigênito viesse se sacrificar, morrendo na cruz pelo meu e o seu pecado. Deus não julgará com mansidão e nem poupará esta geração que tem ultrajado o seu Filho e desprezado o seu tão grande sacrifício em nosso favor.
Por favor, se você quer ser uma pessoa de mente aberta, conhecedora da verdade e mais entendida que os sábios deste mundo (I Cor. 3:19), procure ler a Bíblia com respeito e devoção; não a leia como se lê um jornal; não a leia tentando encontrar algum erro, alguma falha, alguma contradição ou achando que ela é um livro qualquer. Já está mais do que provado que a Bíblia é um conjunto de livros que possui uma linguagem coesa, uma única linha de pensamento, um único objetivo; e pelas probabilidades matemáticas, um conjunto de livros quaisquer com essas mesmas características, não teria a mínima condição de existir, nem com toda a tecnologia que dispomos atualmente. Os livros da Bíblia não surgiram na Idade Média e nem foram modificados ou alterado o seu conteúdo, como sustentam algumas pessoas mal-informadas. Desde os tempos antes de Cristo, existiram cópias dos livros sagrados dos Judeus; em Alexandria, na Grécia, Teófilo ordenou a tradução dos livros sagrados dos Judeus para a língua grega; setenta sábios judeus fizeram este trabalho. Os livros dos profetas Daniel, Ezequiel e o livro do Apocalipse jamais poderiam ser alterados propositalmente, durante as traduções, com intuito de iludir as gerações futuras. Quem poderia adivinhar como seria o futuro da humanidade de forma tão exata, como se encontra descrito nesses livros? Nem mesmo hoje, com programas sofisticados de computador, seria possível organizar os fatos e as profecias, de tal forma a não se contradizerem. A humanidade passou mais de 5 milênios convivendo com as mesmas condições tecnológicas e quem poderia prever, pelos menos há mil anos atrás, que o mundo no futuro estaria com tecnologias avançadas? Se os livros da Bíblia tivessem sido escritos a partir do surgimento da Revolução Industrial, no século XVIII, os ateus e críticos teriam razão em afirmar que esses livros foram escritos propositalmente, com intenção de manipular as massas, isto é, com a intenção de trazer temor às massas, a fim de que os mantivessem presos à crença em uma divindade, para depois tirarem proveito disso, explorando a fé do povo e mantendo-os sempre subjugados. A pessoa que diz ter um grau elevado de estudo e possui uma opinião bestial, mal-fundamentada, quando diz que os livros da Bíblia foram escritos com propósito de manipular as massas, não pode ser classificada como uma pessoa equilibrada ou alguém que possa depositar confiança.
Se você ler a Bíblia acreditando que ela é o Livro de Deus, que ela contém uma mensagem divina para você e para esta geração, acredite-me: Algo sobrenatural mexerá com o seu coração, e esse algo é o Espírito Santo de Deus. Somente o Espírito de Deus poderá modificar a sua mente e o seu coração se você ler ou ouvir a Palavra de Deus. Se o Espírito tocar no seu coração, você sentirá desejo de fazer algo a favor de si mesmo. Então, é nesse momento que você deve se arrepender dos seus pecados e entregar os seus caminhos nas mãos de Deus. Leia um salmo de Davi (salmos 51 ou 37) e ore a Deus, aceitando-o como suficiente salvador e entregando a vida em suas mãos. Faça isso e garanto que a sua vida mudará para melhor, mudará para algo bom, além do que você jamais imaginou. Procure uma igreja batista ou evangélica tradicional para se congregar, porque isso é mandamento de Cristo, que devemos nos congregar, para sermos batizados e integrados ao seu corpo místico, e participarmos da santa ceia do Senhor, até que Ele venha. É necessário manter comunhão com os irmãos. É necessário, também, sermos despenseiros da multiforme graça de Deus; é necessário contribuir com a parte que nos cabe, de participar como mensageiros de Cristo na divulgação do seu Evangelho para outros que não conhecem. Não devemos enterrar os talentos que Deus dá a cada um de seus filhos.



CONCLUSÃO


Fugi, muitas vezes, do foco do assunto, porque o que estávamos tratando aqui é sobre a existência de Deus. Pois, além de já ser difícil muitas pessoas acreditarem em Deus somente pelo testemunho das Sagradas Escrituras, mais difícil se torna acreditar em Deus quando pessoas ficam pregando que Deus é justiceiro e vingativo, e que vai lançar num lago de fogo, em suplício eterno, todos os pecadores que ofendem e zombam da sua graça e bondade, ao invés de ensinar que Deus é bom, amoroso e misericordioso.
Se você, que é ateu, não tivesse começado seus estudos lendo obras de outros ateus, evolucionistas e comunistas (Karl Marx, Charles Darwin, Mao Tse-tung - comunista chinês), não estaria assim, tão perdido em relação ao conhecimento de divindade. E ainda existem milhões de bobos achando que o Comunismo “sem Deus” é a melhor solução para os problemas da raça humana. Se ao menos tivesse tido a grandeza de ter lido a Bíblia por completo, com humildade e sem arrogância – e não se baseado em informações fragmentadas e opiniões preconceituosas de outras pessoas sobre a Bíblia –, você não estaria tão desinformado sobre Deus. Você saberia responder às famosas indagações que perturbam os ateus e evolucionistas: Quem sou? De onde vim? Para onde vou?
Espero que você, crente em Deus, tenha encarado com espírito de mansidão ao que aqui foi exposto, de forma contundente, sobre a existência de Deus.
Sei que este assunto – sobre se Deus existe ou não – é difícil de ser esclarecido, principalmente, se tomarmos somente a Bíblia como fonte de prova.
Tive que usar muita imaginação para tentar esclarecer aos ateus sobre este tão polêmico assunto.

Aos teólogos que vêm com pedras na mão para me apedrejar, eu os desafio a dar uma explicação bem mais satisfatória sobre a existência de Deus aos ateus, melhor da que
apresentei aqui. Mas, não quero que venham com estupidez, afirmando que não podemos discutir sobre esta questão, porque “ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes”? Ou, então, afirmando que “as coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, mas as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre”.

Que Deus possa abençoá-lo. Não podemos nos esconder de sua vista. E, muito menos, poderá a criatura explicar o seu Criador. Mas, apesar de tudo, tentei!



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By Miquels
Manaus, 24/11/2007

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MEDITE NA PALAVRA DE DEUS.

“Ainda que [os homens] cavem até o Seol [ou Inferno], dali os tirará a minha mão; ainda que subam ao céu, dali os farei descer.
Ainda que se escondam no cume do Carmelo, buscá-los-ei, e dali os tirarei; e, ainda que se ocultem aos meus olhos no fundo do mar, ali darei ordem à serpente, e ela os morderá”
(Am. 9:2-3).

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Medite no Poema do Hino do cantor Ozéias de Paula:


Deus, grandioso Ser, jamais criado;
Princípio e fim,não delimitam Tua história.
Excelso Espírito, supremo e iluminado;
Pai excelente, santo e puro, em áurea glória.

Como explicar-Te a criatura que é tão breve?
Que esculturaste da poeira esquecida?
Mas, adorar-te é o que se pode e o que se deve,
Na gratidão, de que do nada deste a vida.

No princípio era o Verbo e o Verbo era
Sublime parte de Ti mesmo, que fluía.
E quando alçastes pelo cosmo a grande esfera,
Traçaste o plano da perfeita harmonia.

Deus, na apoteose da verdade,
A Via Láctea estendeste no espaço;
E, aos turbilhões, constelações, na eternidade,
Tu colocaste em ornamento nos teus passos.
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Quem sou eu

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Amazonense, músico, educador, cristão-evangélico. E-Mail para contato: miquels7@hotmail.com ; miquels007@gmail.com miquels007@hotmail.com