quarta-feira, 19 de março de 2008

COMENTÁRIO SOBRE O NÚMERO 666

BREVE COMENTÁRIO SOBRE O NÚMERO 666


Dia 06/06/06, uma terça-feira, foi um dia muito aguardado por místicos e por pessoas que ficam preocupadas com o fim do mundo, por causa das profecias da Bíblia, principalmente aquelas que falam sobre o surgimento do Anticristo (o iníquo ou homem do pecado - II Tess. 2:6-20), que muitos pensam se tratar da Besta do capítulo 13 do Apocalipse, cujo nome está relacionado ao número 666.

Como a maioria das pessoas não conhece a Bíblia, o seu sentido, e principalmente, o seu mentor maior, que é Deus, vivem amedrontadas com os últimos acontecimentos que vêm ocorrendo na Terra, preditos nas profecias bíblicas sobre os últimos dias, e também as profecias de outros videntes da História, tal como o Nostradamus.

O dia 06/06/06 foi muito noticiado nas televisões do mundo todo e, inclusive, aproveitando-se dessa onda de perspectiva da população cristã, lançaram nos Estados Unidos o filme “A Profecia”. Porém, o lançamento desse filme foi mais uma jogada de marketing com a intenção de faturar muito dinheiro, que mesmo para chamar a atenção dos cristãos para o tempo do fim. Da mesma forma que cantores evangélicos ficam fazendo comércio com a Palavra de Deus na criação corriqueira de músicas que vão sendo deixadas para trás, também, muitos cineastas têm se aproveitado, sem escrúpulos, das profecias bíblicas, para criar filmes sem fundamento algum, pois o que está para acontecer não pode ser revelado abertamente. As profecias jamais serão cumpridas da forma que são estampadas nos filmes. Sou totalmente contra o lançamento desse filme e também de outros filmes que já foram lançados, tais como o filme “Megiddo”, que retrata a batalha do Armagedom, provocada pelo governo do Anticristo, ou seja, a Besta.

Dia 06/06/06, segundo a profecia, ocorreu o nascimento do Anticristo, ou então da Besta. Muitos pais, no mundo todo, estão preocupados com os filhos que nasceram nesse dia.

Porém, quem conhece a Bíblia sabe que “anticristo” pode ser um líder mundial, pode ser, também, um sistema filosófico-religioso, um sistema político e todas as pessoas céticas ou agnósticas, que não acreditam na Bíblia, em Deus e nem no Diabo. E a Besta do capítulo 13 do livro de Apocalipse não é uma pessoa, mas é um sistema político mundial, com único objetivo de combater as religiões, principalmente o cristianismo e, também, destruir os Judeus.

É bem melhor ficar preocupado com o significado do número 7 do que com o número 666 e a Besta, pois esse número retrata realmente o fim ou cumprimento das profecias, para bem ou para mal. E significa que o juízo de Deus está próximo, e mais que temer a Besta, devemos, sim, temer o julgamento de Deus.

O número que Satanás mais teme é o número 7. E conforme o seu tempo vai se findando, mais furioso ele se torna. Ele tentou esconder durante séculos a verdade sobre o número 7. Os iniciados do gnosticismo e do teosofismo sabem dos segredos deste número cabalístico.

“Portanto assim te farei, ó Israel, e porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus” (Am. 4:12).


O DESAFIO LANÇADO POR JOÃO

Apesar de Jesus ter ordenado a João não selar o livro do Apocalipse, mesmo assim, ele teve que ditar muitas profecias usando alegoria.

“Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo” (Apoc. 22:10).

“Selar” a profecia não significa amarrar o livro e escondê-lo para que seja revelado o seu conteúdo somente no futuro; selar a profecia significa escrevê-la de forma não clara, empregando-se enigmas ou utilizando-se de alegorias para não ditá-la abertamente. Quando as profecias são para se cumprir em muitos dias é necessário ditá-la em forma alegórica. Leia Daniel 12.

Mas, por que Deus permite escrever as profecias de forma alegórica? Simplesmente porque Deus precisa provar a fé dos seres humanos; nós estamos passando por uma fase de aperfeiçoamento, ou seja, Deus está provando os crentes, para que sejam revelados aqueles que serão salvos, aqueles que querem servir a Deus espontaneamente em submissão e fidelidade.

João ouviu as vozes dos sete trovões e quando já ia escrever o que eles falaram, um anjo ordenou que não escrevesse.

“Quando os sete trovões acabaram de soar eu já ia escrever, mas ouvi uma voz do céu, que dizia: Sela o que os sete trovões falaram, e não o escrevas [abertamente]” (Apoc. 10:4 - Grifo meu).

Na verdade, João escreveu o que os sete trovões falaram, mas ele escreveu de forma alegórica e as palavras dos sete trovões estão no próprio livro do Apocalipse. Se não compreendermos assim, fica entendido que o livro do Apocalipse ainda não foi concluído, pois faltam ser reveladas as vozes dos sete trovões. E, se de repente aparecer um suposto profeta revelando as mensagens das vozes dos sete trovões do Apocalipse, como saberemos se é verdade ou mentira?

O capítulo 17 do Apocalipse é uma explicação literal e alegórica do capítulo 13. E os fatos narrados no capítulo 13 do Apocalipse não são inéditos; são parte dos fatos narrados nos capítulos 7, 8, 9, 11 e 12 do livro do profeta Daniel; a diferença é que os fatos foram descritos com mais detalhes.

Repare que o Senhor diz a Daniel (12:4, 9) para cerrar as palavras e selar o livro, até o tempo do fim, porque aquelas profecias se cumpririam depois de muitos anos; a maior parte das profecias do livro de Daniel se refere aos impérios mundiais ou governos humanos e ao povo escolhido de Deus, os judeus; as mesmas profecias do livro de Daniel relativas aos impérios mundiais na Terra foram reescritas nos capítulos 13 e 17 do Apocalipse.

O meu medo de revelar detalhes sobre os possíveis significados dos enigmas do livro do Apocalipse é que as pessoas reajam com grande suspense (expectativa) e muitos crentes fanáticos passem a fazer alarde por aí. Por essa razão, jamais direi que tenho certeza das minhas deduções e não citarei nenhuma data significativa; apenas mostrarei as possíveis respostas para certos pontos difíceis de compreender; as conclusões ficam a cargo do leitor inteligente.

“… para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome” (Apoc. 13:17).

“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis” (Apoc. 13:18).

Na Bíblia versão atualizada de João F. de Almeida diz que o número da besta é “número de homem”. E acho que esta é a tradução mais correta.
O número 6 é número do homem; mas também está relacionado a Satanás e aos governos humanos, porque o Dragão dá o seu poder à besta.
O número 6 representa a tolerância ou limite de Deus dado ao homem, a Lúcifer e aos governos humanos.
O desafio lançado por João para calcular o número da besta está relacionado ao Império Romano. Na época que João escreveu o livro do Apocalipse, o império que dominava o mundo era o Romano.
João entendeu o por quê de Deus ter empregado tantas vezes o número sete nos fatos e juízos com relação aos governos humanos, a Lúcifer, ao seu povo judeu e à Igreja dos santos. E para lançar o enigma, ele se utilizou dos algarismos romanos.
Os algarismos romanos utilizados para escrever os números compõem-se de 7 letras: I, V, X, L, C, D e M. Cada letra isolada tem um valor. Sete letras representam a perfeição, pois com essas sete letras pode-se escrever qualquer número. Observe a ilustração, abaixo, e tire as suas conclusões.





















Ainda não iniciaram: o 7º milênio, o 7º reino e 7ª dispensação.

O número 666 significa (6, 6, e 6) os três limites onde o governo humano e a ação de Lúcifer podem chegar: 6º império, 6º milênio, 6ª dispensação.

“Ao que o anjo me disse: Por que te admiraste? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a leva, a qual tem sete cabeças e dez chifres. A besta que viste era e já não é; todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição; e os que habitam sobre a terra e cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo se admirarão, quando virem a besta que era e já não é, e que tornará a vir. Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada; são também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. A besta que era e já não é, é também o oitavo rei, e é dos sete, e vai-se para a perdição. Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com ele, os chamados, e eleitos, e fiéis” (Apoc. 17:7-14).

Dos sete reinos da Terra, cinco já caíram, um existe (6º reino comandado invisivelmente por Lúcifer) e o sétimo é o reino de Cristo com a Igreja e os 144 mil judeus selados. Diz que deve permanecer pouco tempo porque será um reino de mil anos apenas. Entenda que, quando João diz que um 6º reino existia na época em escrevia, não estava se referindo ao Império Romano, pois a visão que estava tendo era nos últimos dias ou no dia do Senhor (Cap. 1:10).

“Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo, e ele nada tem em mim” (João 14:30).

No capítulo 13 do Apocalipse diz que o Dragão deu o seu poder e autoridade à besta. Logo, a besta a qual se refere o versículo 11 é o próprio Satanás, que será solto do abismo após os mil anos, e formará o oitavo reino, que é continuação do 6º reino. Por isso, o texto diz: “… e é dos sete, e vai-se para a perdição”. Repare no versículo 8 que a besta que era e já não é surgirá do abismo, ou seja, se refere ao próprio Satanás que subirá do abismo após os mil anos de prisão.


OS CÓDIGOS DA BÍBLIA

O estudo dos códigos da Bíblia, através de programas de computador, é real e está acontecendo em várias universidades do mundo, principalmente em Israel e nos Estados Unidos da América. Os estudiosos desses códigos afirmam que nos livros da Torá (os cinco primeiros livros da Bíblia e os livros dos profetas) foram inseridos códigos secretos (criptografados) que nem mesmo um computador sofisticado poderia inserir. E, mesmo na época em que foram escritos os manuscritos, era impossível uma mente humana ser capaz de inserir códigos em tantos textos. Então, os tais códigos são atribuídos a um ser inteligente, que inspirou os escritores sagrados a inseri-los de tal forma que nem perceberam.

O conhecimento intelectual humano há cerca de 1.000 anos antes de Cristo não seria capaz de produzir um conjunto literário tão complexo como a Torá Judaica. O fato dos sete dias da semana e da criação do mundo, a guarda do sábado, as festas do sétimo mês, o ano do jubileu e o número sete inscritos em textos da narrativa bíblica podem ser que tenham sido produzidos conscientemente, até certo ponto, pelos escribas ou doutores da Lei, mesmo que não tivessem um conhecimento intelectual comparável ao do século XVIII, XIX e XX. Porém, em relação aos códigos criptografados, inseridos nos textos dos livros da Torá não poderiam ser criados pela mente humana. Está mais do que comprovado que, pelo menos os livros do Pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia, são antiqüíssimos e não sofreram alterações. Mesmo que tivessem sofrido alguma alteração, mas isso só teria acontecido há mais de mil anos. E isso é bastante tempo para entendermos que o conhecimento intelectual do homem da Idade Média não seria capaz de fazer ou produzir propositalmente significativas alterações na Bíblia.

O estudo dos códigos da Bíblia é muito perigoso, pois temos visto que já foram revelados muitos fatos históricos, com descrição dos nomes dos personagens principais e as datas precisas. Assim como existem textos nos livros da Torá que revelam fatos já ocorridos na história, também deve haver textos que revelam fatos que ainda não ocorreram. Ninguém pode alterar o curso da história. Uma profecia só poderá ser anulada ou suspensa por determinação divina se toda uma geração, um povo ou toda a humanidade se arrepender. O estudante que descobrir nomes de pessoas, datas que ainda não acontecerão e catástrofes que ainda vão ocorrer, não pode de maneira alguma revelar ao mundo a descoberta. Essas coisas devem ser transmitidas sigilosamente aos governos e aos líderes religiosos.

Já que foi falado tanto no número sete, irei citar apenas um caso curioso sobre as descobertas dos códigos da Bíblia, no qual está relacionado à questão do número sete.

Estudando especialmente os cinco primeiros livros da Bíblia (o Pentateuco), os estudantes descobriram algo interessante a respeito do nome de Deus, o nome de Javé ou Jeová e o nome da Torá. Os códigos só podem ser estudados na Bíblia escrita nas línguas originais: hebraico, aramaico e grego. O programa de computador decifra letras ou palavras em seqüências de letras eqüidistantes, as quais revelam algum nome especial, nome de pessoa, lugar ou data. Os melhores matemáticos da Universidade de Jerusalém e cientistas do Pentágono (EUA) já fizeram os cálculos sobre as probabilidades de alguém ter inserido conscientemente ou propositalmente as seqüências de nomes em intervalos de letras e palavras nos livros da Torá. E a conclusão que tiveram é de que é mínima a probabilidade de uma mente humana ou um computador ter inserido tais códigos nos manuscritos.

Segundo o escritor Michael Drosnin, “o grande cientista Sir Isaac Newton escreveu, num dos seus manuscritos, que todo o Universo, não só a Bíblia, mas todo o Universo era um criptograma, um código estabelecido por Deus, e que cabia a nós desmontar esse quebra-cabeça. Ele também procurou um código, o qual tinha certeza que existia na Bíblia e que revelaria o futuro da humanidade”. O biógrafo de Newton afirma que ele passou metade de sua vida procurando desvendar os códigos criptografados na Bíblia. Newton fez mais estudos de teologia esotérica e sobre escatologia que mesmo de matemática pura.

Por exemplo, descobriram que o nome “Torá” (TORH) está inscrito nos textos dos Livros de Gênesis e Êxodo, sendo que cada letra aparece em intervalos de 49 letras. Vemos, assim, um múltiplo do número 7 (7x7). A mesma coincidência acontece nos Livros de Números e Deuteronômio, só que a palavra TORH aparece invertida: HROT. E o mais impressionante é o nome de Deus, YHWH (Javé), que aparece inscrito nos textos do Livro de Levíticos, cada letra em intervalos de 7 letras. Percebe-se, com isso, que é como se os quatro livros estivessem sempre apontando para o livro do meio (Levíticos), dois para frente, dois para trás; percebe-se, também, que a palavra TORH está sempre apontado o nome de Deus (YHWH).


Vide ilustração.

















A descoberta dos Códigos da Bíblia está sendo considerado o fato mais importante da Era Moderna, depois da invenção do computador.



by: Miquels

Manaus, 05/12/2007

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