quarta-feira, 30 de abril de 2008

OS SINAIS MAIS EVIDENTES DO ARREBATAMENTO DOS ESCOLHIDOS

OS SINAIS DO TÃO ESPERADO ARREBATAMENTO DOS ESCOLHIDOS,
CONFORME JESUS E OS APÓSTOLOS ANUNCIARAM
(ATUALIZADO EM 09/05/2008)


“Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda. Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra” (Apocalipse 22:11-12).

A condição ou conceito de “crente” (protestante) ainda é um tabu para os ímpios do nosso tempo. Ímpio é toda pessoa que vive na vida de devassidão, de pecaminosidade; é aquela pessoa que pratica toda sorte de pecado sem ter um pingo de remorso na coração e na alma. Ímpio é aquele que aborrece a vida de santidade e pureza; é aquele que passa o final de semana nas festas mundanas, na bebedeira e na jogatina; é aquele que se diz ser um cristão, mas odeia o vizinho, amaldiçoa, rouba, prostitui-se, mente constantemente, engana, adultera, vive uma vida de regalia e glamour em detrimento dos menos favorecidos, que corrompe e deixa-se ser corrompido, etc. Ímpio é todo aquele que não quer se sujeitar à Lei de Deus, ou, o que não quer aceitar Cristo e seu evangelho e pautar sua vida com a prática do amor e honestidade na presença de Deus e dos homens.

Se isso que acabei de dizer não são características dos ímpios, então, quem são os ímpios de quem a Bíblia tanto fala? Seriam, por acaso, os ateus? Ou os pagãos, que ainda não foram batizados? Seriam ou árabes, os indianos, os chineses, os japoneses ou vietnamitas? Existe uma grande diferença entre o que serve a Deus e o que não serve; entre o justo e o ímpio (Mal. 3:18). Aquele que não teme e nem serve a Deus é o famoso ÍMPIO. Você serve a Deus? Você já nasceu de novo?

“Filhinhos, ninguém vos engane; quem pratica a justiça é justo, assim como ele é justo; quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo. Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão” (I João 3:7-10).

Apesar da nova conscientização da geração atual com relação ao respeito à liberdade religiosa, mesmo assim ainda existem milhões de pessoas no Brasil que fazem deboche (escárnio, zombaria) dos crentes ou da condição de ser crente. Ainda é tabu para muitos achar que a fé religiosa esteja restrita aos tolos e radicais, e que a Ciência seja apenas para os que possuem intelecto aguçado.

Mas a vida humana é assim mesmo! O homem ímpio não abandona a vida de impiedade tão facilmente. Só ocorrendo uma ação direta de Deus, o ímpio se converterá, ou então, quando algo desastroso ocorrer na sua vida, ou a mão de Deus pesar sobre ele, aí talvez mude de atitude. Leia Ezequiel 18:20-21.

“Diz o néscio (ímpio) no seu coração: Não há Deus. Corromperam-se e cometeram abominável iniqüidade; não há quem faça o bem. Deus olha lá dos céus para os filhos dos homens, para ver se há algum que tenha entendimento, que busque a Deus. Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um. Acaso não têm conhecimento os que praticam a iniqüidade, os quais ‘consomem’ o meu povo…, e não invocam a Deus?” (Salmos 53:1-4).

O livro de Apocalipse nos diz que, nos dias da grande tribulação, apesar de todas as calamidades que sobrevirão aos moradores da Terra, eles não se arrependerão dos seus pecados e não se converterão dos seus maus caminhos. Esta é a condição do homem ímpio e pecador: cegueira espiritual e dura cerviz. Mas Deus já propôs dar ao seu povo e a esta geração um coração de carne. Resta aceitá-lo. Leia Ezequiel 36:26-27 e 11:19-21.

“O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grande calor; e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória. O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam de dor as suas línguas. E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram o Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras” (Apocalipse 16:8-11).

A maioria das pessoas, atualmente, não quer saber de Deus e nem conhecer a verdade; não deseja conhecer a Bíblia e nem ouvir a pregação do Evangelho. Muitas lêem apenas alguns trechos da Bíblia e acham que sabem alguma coisa; julgam mal a respeito das coisas que nela está escrito. Porém, dias virão em que essas pessoas procurarão ouvir a mensagem do Evangelho, mas não encontrarão ninguém que pregue. Hoje, a Bíblia está traduzida em centenas de línguas e dialetos; está na Internet; a mensagem do Evangelho é transmitida via rádio e televisão dia e noite.

“Eis que vêm os dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Andarão errantes de mar a mar, e do norte até o oriente; correrão por toda parte, buscando a palavra do Senhor, e não a acharão. Naquele dia as virgens formosas e os mancebos desmaiarão de sede” (Amós 8:11-13).

Pelo calendário gregoriano já entramos no sétimo milênio da história do homem civilizado (2001 em diante). Porém, pelo calendário judaico, ainda não começou o sétimo milênio. Já se passaram quase dois mil anos que Cristo anunciou a sua segunda vinda, e que os apóstolos anunciaram o arrebatamento dos salvos, os escolhidos de Cristo, para morar no Céu, mas, quanto mais o tempo passa, mais incrédulas ficam as pessoas a respeito do arrebatamento ou da segunda vinda de Jesus a este planeta.

Porém, o apóstolo Pedro foi o único a avisar que essa cogitação de que Cristo não vem mais seria comum nos nossos dias. Leia II Pedro 3:3-4.

“Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação”.

Devemos fazer a distinção de dois fatos futuros: o arrebatamento dos salvos ou escolhidos é um fato distinto da segunda vinda de Cristo, em glória, a esta Terra. O primeiro será imperceptível ao mundo; o segundo será completamente visível. Assim como contemplamos o relâmpago de uma ponta a outra do céu, assim também os habitantes do oriente e do ocidente da Terra contemplarão Jesus descendo sobre as nuvens com poder e grande glória. Lemos:

“Eis que vem com as nuvens (Jesus), e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele” (Apoc. 1:7).

“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do homem” (Mateus 24:27).


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OS SINAIS MAIS EVIDENTES DA PROXIMIDADE DO ARREBATAMENTO
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Relato, aqui, pelo menos sete (7) sinais que indicam se está próximo ou longe a segunda vinda de Jesus ou o arrebatamento. Sabemos que existem muitos ensinamentos divergentes nas igrejas por aí a respeito do arrebatamento. Não digo que estou com a verdade, mas, quanto às minhas explanações, você pode ter certeza que existe mais coerência nas afirmações.

Nos dias da igreja primitiva, registrado no livro dos Atos dos Apóstolos, os apóstolos pregavam com muita veemência sobre a proximidade da vinda de Jesus. Naquela época ocorreu uma grande mobilização entre os irmãos, e cada um ajudava o seu próximo, e também ajudavam na obra de Deus, até mesmo vendendo suas propriedades e depositando o dinheiro nas mãos dos apóstolos.

“Da multidão dos que criam, era um só o coração e uma só a alma, e ninguém dizia que coisa alguma das que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois não havia entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que vendiam e o depositavam aos pés dos apóstolos. E se repartia a qualquer um que tivesse necessidade. Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que quer dizer, filho de consolação), levita, natural de Chipre, possuindo um campo, vendeu-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos” (Atos 4:32-37).

Que bom seria se os ricos de hoje, que se dizem cristãos, fizessem coisa parecida como que fizeram os crentes da igreja primitiva! Se houvesse amor e solidariedade com o próximo por parte dos cristãos de hoje, a nossa nação seria outra. Não haveria desigualdade social, nem fome e nem falta de moradia. A igreja primitiva viveu, realmente, o verdadeiro comunismo, mas o comunismo centrado em Cristo, em Deus. Certa vez, perguntei a um ateu, marxista, se ele podia me dizer em que nação da Terra deu certo o sistema de governo comunista. Ele respondeu que em muitos países o comunismo começou bem, mas depois houve opressão, como no caso da China, da ex-URSS e de Cuba. Porém, admirei-me quando ele fez referência ao caso da igreja primitiva, narrada no livro de Atos dos Apóstolos. Ele disse que o caso dos primeiros cristãos vivendo em comunidade, e cooperando entre todos, foi um exemplo clássico onde deu certo o comunismo. Mas ele se esqueceu de dizer que lá realmente os cristãos viveram um verdadeiro comunismo, mas o centro de tudo era Cristo, era Deus. O comunismo que os homens de hoje querem implantar nunca dará certo, porque exclui qualquer forma de culto a Deus.

Passaram-se um ano, dois anos, cinco anos, dez anos, trinta anos e nada de Jesus voltar… Então, aquele fervor dos primeiros cristãos foi aos poucos se extinguindo. Graças às orientações das cartas dos apóstolos Pedro e Paulo, enviadas às igrejas daquela época, os crentes continuaram firmes na fé, aguardando a volta de Jesus.

Paulo e Pedro se preocuparam muito com o esfriamento da fé dos cristãos daquela época, concernente à esperança da segunda vinda de Cristo. Veja o que Paulo diz:

“Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos, irmãos, que não vos movais facilmente do vosso modo de pensar, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola como enviada de nós, como se o dia do Senhor estivesse já perto. Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição” (II Tessalonicenses 2:1-3).

A apostasia refere-se à corrupção da igreja e dos crentes nos últimos dias.

A ânsia de Paulo em ver o arrebatamento dos salvos acontecer era tanta que ele se precipitou ao falar aos tessalonicenses e aos coríntios que muitos deles não morreriam antes que ocorresse o tão esperado acontecimento. Veja o que Paulo disse:

“Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Cor. 15:51-42).

Repare que Paulo diz que isso é “mistério”. Ora, se é mistério, ninguém pode ter certeza plena de como o fato ocorrerá, realmente.

Vejamos os sinais mais evidentes da segunda vinda de Cristo.

1) A PREGAÇÃO DO EVANGELHO A TODAS AS NAÇÕES DA TERRA.
Mateus 24:14.

2) O FLORESCIMENTO DA FIGUEIRA (a figueira simboliza a nação de Israel ou povo judeu).
Mateus 24:32-33.

3) O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NOS ÚLTIMOS DIAS.
Joel 2:38-32.

4) A FALTA DE FÉ, NA TERRA, E A FALTA DE AMOR.
Lucas 18:7-8; Mateus 24:12.

5) O RETORNO DE "TODO" O POVO JUDEU À SUA TERRA-NATAL.

6) O SURGIMENTO DA APOSTASIA E A REVELAÇÃO DO HOMEM DO PECADO.
II Tessalonicenses 2:1-12.

7) O CUMPRIMENTO DO SIGNIFICADO DO NÚMERO SETE (7) EM CERTOS FATOS DO ANTIGO TESTAMENTO E, EM ESPECIAL, NO LIVRO DE APOCALIPSE.


Abordarei agora com mais detalhes cada um desses sinais.


1) A PREGAÇÃO DO EVANGELHO A TODAS AS NAÇÕES DA TERRA. Mateus 24:14.

“E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim”.

Esta profecia jamais se cumprirá antes do arrebatamento. Por quê? Porque as igrejas de hoje estão “pisando na bola”; porque a “igreja” está toda dividida, isto é, as igrejas antigas se dividiram, cada qual com seu ponto de vista doutrinário, enquanto que o Evangelho é um só, e a Palavra Revelada de Deus é uma, apenas. E, devido a essa proliferação de seitas cristãs (de tudo quanto é gosto), cada dia mais está piorando a missão da verdadeira Igreja de Cristo na Terra. A Igreja é um corpo, e quando este corpo se divide, ele se enfraquece. E o Diabo (Lúcifer) acha boa essa “trapalhada dos crentes”, e bola mil maneiras para perseguir a Igreja e frustrar a missão que Jesus a conferiu.

Mas, sei que existem milhares de verdadeiros santos orando neste exato momento, intercedendo pelo mundo, pelos pecadores e até pelos “crentes-joios”, para que se arrependam. As orações dos verdadeiros crentes é que está ainda hoje segurando o “cajado de Moisés” (Êxodo 17:11-12).

O verdadeiro avivamento para a Igreja é a prática do amor e da solidariedade pelo próximo; mas, o avivamento que estão buscando é outro, que nada condiz com o ser cristão autêntico. O avivamento que Deus quer não é este “fogo de palha” que existe nas igrejas por aí. Por exemplo, o crente vivencia e presencia toda aquela agitação “irracional” na igreja, e quando sai de lá, não há muito o que esperar dele, pois aquele fogo logo se extingue. O verdadeiro amor de Deus nos coração e a prática da solidariedade com o semelhante é o verdadeiro avivamento que a Igreja está precisando, hoje. Entenda-me: só há avivamento (isto é, mobilização) quando o povo tem amor no coração e demonstra solidariedade. Este é o verdadeiro avivamento. Leia Atos 4:32-37. Ser cheio do Espírito Santo não é tudo o que o crente precisa. Sei que você, leitor, deve estar mordendo os dentes por causa dessas declarações. Mas, deixe um pouco de lado a sua arrogância, e tente ser uma pessoa de mente aberta, para aceitar outra opinião. Se você discorda de mim, então você terá que ler todo o capítulo 13 de I Coríntios, e discordar de Paulo, também. A prática do amor e da solidariedade é maior do que tudo. A prática do amor ao próximo é a principal característica do Evangelho de Cristo. Provamos que amamos a Deus quando amamos o próximo ou vice-versa. Leia I Jo. 5:2; Tiago 2:14-20; Mat. 25:40-46; I Jo. 3:14; 4:20.

“Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitando, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus?” (I João 5:17). (Nas igrejas que pregam a teologia da prosperidade está repleto desses crentes hipócritas).

“Acudi aos santos nas suas necessidades, exercei a hospitalidade” (Rom. 12:13).

E para aqueles que detêm riquezas ou que procuram (ambicionam) obter riquezas, conforme ensina a teologia da prosperidade, e não querem fazer como fez Zaqueu (Luc. 19:8), só resta a palavra do apóstolo Tiago:

“E agora, vós ricos, chorai e pranteai, por causa das desgraças que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão roídas pela traça. O vosso ouro e a vossa prata estão enferrujados; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e devorará as vossas carnes como fogo. Entesourastes para os últimos dias. Eis que o salário que fraudulentamente retivestes aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos clama, e os clamores dos ceifeiros têm chegado aos ouvidos do Senhor dos exércitos. Deliciosamente vivestes sobre a terra, e vos deleitastes; cevastes os vossos corações no dia da matança. Condenastes e matastes o justo; ele não vos resiste. Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima” (Tiago 5:1-8).

“Seja a vossa vida isenta de ganância, contentando-vos com o que tendes; porque ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Heb. 13:5). (Se isso não é palavra de Deus inspirada, então rasgue a sua Bíblia, e siga de acordo com a sua consciência).

“Alonga de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza: dá-me só o pão que me é necessário, para que eu de farto não te negue, e diga: Quem é o Senhor? ou, empobrecendo, não venha a furtar, e profane o nome de Deus” (Prov. 30:8-9).

A verdadeira fonte de riqueza é diferente daquela que pregam os falsos mestres da Teologia da Prosperidade. É a humildade e o temor do Senhor a fonte de toda a riqueza. Veja:

“O galardão da humildade e do temor do Senhor é riquezas, e honra e vida” (Prov. 22:4).

Os bispos e pastores das igrejas que cobram ou recebem altos salários para pastorear e pregar o evangelho, não terão nenhuma recompensa a receber no Céu (se é que receberão), pois já receberam o seu galardão (os altos salários) aqui nesta vida. E quem diz isso não sou eu. Veja a palavra de Deus:

“Não temos nós direito de comer e de beber? Não temos nós direito de levar conosco esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou será que só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho?(…) Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que servem ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho. Mas eu de nenhuma destas coisas tenho usado. Nem escrevo isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória. Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! Se, pois, o faço de vontade própria, tenho recompensa; mas, se não é de vontade própria, estou apenas incumbido de uma mordomia. Logo, qual é a minha recompensa? É que, pregando o evangelho, eu o faça gratuitamente, para não usar em absoluto do meu direito no evangelho” (I Coríntios 9:4-7;13-18).

Sei perfeitamente que os pastores e bispos possuem famílias e filhos, mas, isso não justifica receberem altos salários e certas mordomias, como acontece bispos e pastores de muitas igrejas por aí. Talvez tenham sido influenciados pelos políticos do Brasil. Ora, “viver do evangelho”, como o texto diz, não é viver de dinheiro, não, pois o evangelho não é negócio que renda lucros materiais! Os pastores não devem se aproveitar da boa fé dos fiéis.

“Pois, nunca usamos de palavras lisonjeiras, como sabeis, nem agimos com intuitos gananciosos. Deus é testemunha, nem buscamos glória de homens, quer de vós, quer de outros, embora pudéssemos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados.(...) Porque vos lembrais, irmãos, do nosso labor e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, e vos pregamos o evangelho de Deus” (I Tess. 2:5-6,9).

“Porque vós mesmos sabeis como deveis imitar-nos, pois que não nos portamos desordenadamente entre vós, nem comemos de graça o pão de ninguém, antes com labor e fadiga trabalhávamos noite e dia para não sermos pesados a nenhum de vós. Não porque não tivéssemos direito, mas para vos dar nós mesmos exemplo, para nos imitardes” (II Tess. 7:9-8).


Paulo disse: “Sede meus imitadores, como o sou de Cristo”. Leia todo o capítulo 11 de II Coríntios, onde Paulo exorta sobre os falsos apóstolos, que se aproveitam dos crentes para tirar vantagem material.

A maioria das igrejas, atualmente, está seguindo no caminho errado e a vivência dos crentes da Nova Era está servindo de empecilho para a propagação do Evangelho no Brasil. O modelo de Cristianismo propagado pela Igreja Católica Romana não é visto com bons olhos pelo resto do mundo. Muitas igrejas estão mergulhadas nas coisas do mundo, e pode passar séculos e séculos, mas não vão conseguir levar o conhecimento do Evangelho a todas as nações do mundo, exceto se Deus intervir com sua mão poderosa.

Paulo afirmou que o Evangelho de Cristo havia atingido a todo o mundo daquela época. Mas, na verdade atingiu somente a Ásia Menor, parte da Europa e da África.

“Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, que já chegou a vós, como também está em todo o mundo, frutificando e crescendo, assim como entre vós desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade (…). Se é que permaneceis na fé, fundados e firmes, não vos deixando apartar da esperança do evangelho que ouvistes, e que foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro” (Col. 1:5-6, 23).

“Mas pergunto: Porventura não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até os confins do mundo” (Rom. 10:18).

Conforme já falei no início deste comentário, os ímpios ainda fazem gozação da condição de “crente” (protestante) dos legítimos filhos de Deus. Por quê? Porque “crente” é sinônimo de “santo”; porque ser crente é ser quadrado, é ser careta; porque o crente não pode praticar coisas pecaminosas (que os ímpios praticam) que desagradam a Deus; porque o crente deve demonstrar um viver de honestidade e santidade na presença dos homens. Mas, a condição de “crente”, atualmente, não é mais sinônimo de “santo”. A maioria dos crentes que freqüenta as igrejas atualmente está longe de ser santa. A Bíblia chama os verdadeiros filhos de Deus de “santo”. Jesus disse que muitos são chamados, mas poucos são escolhidos (Mat. 22:14); diz, ainda, que a porta que leva a salvação é estreita, mas poucos poderão passar por ela (Luc. 13:24). Jesus ainda citou a parábola do joio e do trigo (Mat. 13:24:30). Joio é o crente vestido com pele de ovelha, que está na Igreja, mas não é santo, não é convertido. Por exemplo, a maioria dos crentes das igrejas que adotaram a visão do G12 (onde afrouxaram os ensinamentos doutrinários, permitindo várias práticas pecaminosas do mundo) é joio. Da mesma forma, os crentes das igrejas que anularam o ensino da Palavra de Deus e adotaram as influências da Nova Era, tais como: moda, teologia da prosperidade, imitação das coisas que os ímpios fazem (shows, ritmos musicais, consumismo), também são joios. O joio é uma planta daninha parecida com o trigo. Logo, percebe-se que o “crente-joio” se parece com “crente-santo”, mas, no dia final Jesus separará o joio do trigo, e lançará o joio no fogo. O “crente-joio” é aquele que se parece metade como crente e metade como pessoa do mundo; é aquele que acha que se vestindo conforme a moda não é pecado; é aquele que diz que o coração é o que importa para Deus, e que o modo de nos vestirmos e fazer o que quisermos com o nosso corpo não se constitui pecado. Mas, no dia final Jesus dirá aos tais: “Nunca vos conheci” (Mat. 7:23). Se você acha que estou sendo muito radical, julgando as pessoas que não conheço com meu modo de pensar, isto significa que o que falei aqui tocou na sua ferida. A Bíblia diz: “Não vos conformei com este mundo” (Rom. 12:2; I Ped. 1:14). Se alguém acha ruim ser crente radical é porque está se conformando com as coisas do mundo. Agora veja algumas referências sobre o que é, realmente, a Igreja de Cristo:

“Porque tu és povo santo ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu, a fim de lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a terra” (Deut. 7:6). (Aqui Deus fala que o seu povo, os judeus, deve ser um povo santo).

“O Senhor te confirmará para si por povo santo, como te jurou, se guardares os mandamentos do Senhor teu Deus e andares nos seus caminhos” (Deut. 28:9). (Aqui, Deus não estava falando com os levitas; era com todo o Israel).

“Grande será o seu poder, mas não de si mesmo; e destruirá terrivelmente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo” (Daniel 8:24). (Aqui, ‘povo santo’ refere-se tanto aos judeus como à Igreja formada pelos cristãos).

“E sereis para mim santos; porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus” (Lev. 20:26).

“E quando tiverem acabado de despedaçar o poder do povo santo, cumprir-se-ão todas estas coisas” (Daniel 12:7b). (Neste caso, o ‘povo santo’ refere-se à Igreja de Cristo, formada pelos verdadeiros crentes, que sofrerá grande perseguição nos últimos dias).

“Porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo” (I Pedro 1:16).

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pedro 2:9). (Aqui, Pedro está se referindo exclusivamente à Igreja, ou aos crentes verdadeiros).

“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos. E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro” (I João 3:2-3).

“E da mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso com as orações dos santos” (Apoc. 8:4).

“Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a perseverança e a fé dos santos” (Apoc. 13:10). (Os santos a que João se refere aqui não são os crentes desviados que ficarão na grande tribulação; João está se referindo às perseguições que os crentes de hoje irão sofrer nas mãos do governo anticristão antes do arrebatamento. Após o arrebatamento, os “crentes-joios” que ficarem jamais serão chamados de “santos”, mas, sim, mártires – Apoc 20:4).

“Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação” (Apoc. 13:7). (Se estes santos, aqui, são somente os judeus, o que a Igreja é, então? Se a Bíblia está dizendo aqui que os judeus são santos, por que a maioria dos crentes julga mal os judeus? Então, está mais do que claro que os “santos”, referido neste versículo, são os crentes fiéis que sofrerão perseguição. Os crentes de hoje não são mais merecedores do que os crentes da Igreja Primitiva, que sofreram martírio e perseguições – Atos 8:1).

“Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apoc. 14:12).

“E eles (os santos) o venceram (o Diabo) pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte” (Apoc. 12:11). (O capítulo 12 de Apocalipse fala do arrebatamento dos salvos – que é representado pelo filho da mulher –, e da derrota de Satanás pelos crentes e sua expulsão das regiões celestiais por Miguel e seus anjos).

O crente genuíno em Cristo Jesus (aquele que é verdadeiramente santo, no sentido mais puro da palavra) deve pautar sua conduta de acordo com a exortação de Paulo aos Colossenses:

“Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; porque morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória. Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Col. 3:1-6). (Os crentes da Nova Era e da teologia da prosperidade não estão nada pensando nas coisas do Céu, mas, sim nas que são da Terra: muito dinheiro, carros, mansões, etc).


Martinho Lutero, no século XIV, teve que reformar a Igreja, para que realmente os crentes pudessem viver o verdadeiro Cristianismo, buscar a salvação e pregar o evangelho da maneira que Cristo ensinou. Mas a maioria das igrejas atuais já desvirtuou novamente o evangelho de Cristo, e a coisa está bem pior, agora. Quanto mais o tempo passa e mais o homem adquire conhecimento científico, mais ele se afasta do Criador e tende sempre a viver alienado de Deus. E a mesma coisa acontece com o povo de Deus, ou seja, com os crentes. Veja o que diz a palavra de Deus:

“Assim diz o Senhor: Põe-te no átrio da casa do Senhor e dize a todas as cidades de Judá que vêm adorar na casa do Senhor, todas as palavras que te mando que lhes fales; não omitas uma só palavra. Bem pode ser que ouçam, e se convertam cada um do seu mau caminho, para que eu desista do mal que intento fazer-lhes por causa da maldade das suas ações. Dize-lhes, pois: Assim diz o Senhor: Se não me derdes ouvidos para andardes na minha lei, que pus diante de vós, e para ouvirdes as palavras dos meus servos, os profetas, que eu com insistência vos envio, mas não ouvistes; então farei que esta casa seja como Siló, e farei desta cidade uma maldição para todas as nações da terra” (Jeremias 26:2-6).

“… e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (II Crônicas 7:14).

“Na verdade a terra está contaminada debaixo dos seus habitantes; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram o pacto eterno. Por isso a maldição devora a terra, e os que habitam nela sofrem por serem culpados” (Isaías 24:5-6).

“Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada” (I Timóteo 4:1-2).

“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas” (II Tim. 4:3-4). O “crente-joio” não suporta a sã doutrina, porque ele acha muito pesada e antiquada.


Algumas igrejas, atualmente, estão completamente corrompidas. Das sete igrejas do Apocalipse, apenas duas não receberam nenhuma repreensão. Eis o que o Espírito diz às igrejas:

“Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres” (Apoc. 2:4-5).

Se os líderes de algumas igrejas acham pesadas as minhas críticas, quero lembrá-los que não possuem moral suficiente para alegarem que são “santos”. Esses mesmos líderes que atualmente afrouxaram a doutrina cristã, tornando-se mais liberais, mais flexíveis, menos rigorosos com o ensino da sã doutrina, outrora pregavam e ensinavam que certas coisas eram pecado, e agora os crentes da “Nova Era” praticam essas mesmas coisas e dizem que não é pecado. Por exemplo, ensinavam que era pecado a mulher cortar ou pintar os cabelos e vestir calça comprida, os rapazes jogar bola, jogar qualquer tipo de jogo de azar, tocar ritmos do mundo na igreja, como forró e rock, dançar, etc. Então, que moral eles tem para afirmar que são santos? Que inspiração tinham esses líderes religiosos na década de 80 do século passado, que entendiam pelo Espírito Santo que algo era pecado e que agora não é mais pecado?

É assim que segue a humanidade… O homem ficou muito sábio e acha que não precisa mais de Deus. Quanto mais o tempo passa, mais alienado de Deus torna-se o homem. Da mesma forma acontece com os crentes: quanto mais a mídia incute os conceitos da Nova Era, mais eles mergulham nas profundezas de Satã.

“Digo-vos, porém, a vós os demais que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conhecem as chamadas profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei” (Apoc. 2:24).

“Sei onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; mas reténs o meu nome e não negaste a minha fé” (Apoc. 2:13a). (O trono de Satanás é este mundo com todas as suas concupiscências).

A religião que mais tem crescido no mundo é o Islamismo. O Cristianismo está em crise, mas, se caso aconteça o que está escrito em II Crônicas 7:14, a pregação do evangelho a todas as nações se cumprirá logo. Porém, o certo é que esta profecia só se cumprirá plenamente no período da grande tribulação (Apoc. 14:6), após o arrebatamento e, também, durante o reino milenar de Cristo na Terra.

Muitos pregadores e escritores, mal-informados, afirmam que o Evangelho já foi pregado em todos os países ou nações da Terra. Mas isso é uma afirmação falsa. O próprio o apóstolo Paulo afirmou que o Evangelho já havia sido pregado em todas as partes do mundo na sua época (Col. 1:5-6,23). E por que Jesus não voltou ainda? Será que é porque Deus está sendo longânime, conforme afirmou o apóstolo Pedro?

Ouvir falar de Jesus, ouvir falar de alguém não é a mesma coisa que conhecer essa pessoa. Ser evangelizado por uma pessoa é muito diferente de somente ouvir falar de Jesus por aí.

O país mais fechado para o Evangelho ou cristianismo e outras religiões é a Coréia do Norte. Existem mais de 100 mil cristãos presos na Coréia do Norte; uns são condenados à prisão perpétua e outros trabalham em campos de trabalho forçado.

Em outros países a situação é quase idêntica. È dificílimo para missionários ou pregadores entrar nos países comunistas ou de predominância árabe e muçulmana, mesmo que seja somente para distribuir Bíblias, tais como: China, Índia, Líbia, Argélia, Arábia Saudita, Cuba, Irã, Síria, Tailândia, Sudão, Bangladesh, etc.

No Sudão, país de maior área territorial na África, com 36 milhões de habitantes, 70% da população é muçulmana e o país vive em guerra civil desde 1983. Está ocorrendo genocídio no Sudão, fome sem fim, crimes de guerra e contra a humanidade. Os muçulmanos da parte Norte vivem sufocando os cristãos da parte Sul, através de guerras constantes. Qual é o missionário que se atreve pregar o Evangelho no Sudão?

Bangladesh é outro país que precisa de maior atenção dos cristãos. Sua área territorial é do tamanho do Estado do Ceará e sua população é de cerca de 134 milhões de habitantes; é o país do mundo com maior densidade demográfica, com aproximadamente 926 pessoas por Km². Ultimamente este país foi arrasado por um ciclone, que devastou muitas cidades costeiras, plantações, que resultou na morte de milhares de pessoas. Por certo a Igreja dos Mórmons deve estar lá, prestando ação humanitária. E as outras igrejas daqui do Brasil, será que estão pelo menos prestando ação humanitária? Se fizesse isso, daria para mandar algumas caixas cheias de Bíblia para distribuir ao povo de Bangladesh. Não adianta mandar missionários somente para os países de fala portuguesa, como Angola e Moçambique. O tempo está se esgotando e algumas igrejas no Brasil estão simplesmente brincado de ser crente; jamais conseguirão pregar o Evangelho a todas as nações da Terra se as igrejas continuarem do jeito que estão.

Tem outros mal-informados que acham que o Evangelho será levado a todo o mundo através da Internet. A Bíblia está na Internet, mas as pessoas que navegam através da rede de computadores não estão interessadas em ler a Bíblia. Existem inúmeras coisas para se fazer e ver na Internet, menos a de ler a Bíblia. Além do mais, na China e na Índia existem “bilhões” de pessoas pobres que nunca terão acesso à Internet, bem como no Brasil.

No Brasil há um grande crescimento de Evangélicos, mas esse crescimento é quantitativo e não qualitativo. Muitos procuram as igrejas somente por simpatia, ou para resolver os seus problemas financeiros e de saúde. Muitos ouvem músicas evangélicas e adotam o Cristianismo apenas como filosofia de vida. Há uma grande proliferação de seitas evangélicas recém-criadas. Quanto mais as igrejas se dividem, mais confunde a mente das pessoas, pois elas pensam que esses novos pastores fundam novas seitas apenas com a intenção de obter dinheiro fácil, através dos dízimos e das ofertas. Se as igrejas se dividirem ainda mais, a sua força se enfraquecerá e o inimigo dominará. Há, também uma grande proliferação de cantores e grupos de música gospel “mundana”. Digo “mundana” porque eles são imitadores das coisas do mundo. A maioria dos grandes cantores evangélicos usa a música gospel apenas para tirarem proveito financeiro. Os shows que fazem são imitação dos shows de cantores mundanos. Se um cantor de música gospel não lançar um novo CD de música no próximo ano ele irá à falência.

O cantor evangélico deve ser um missionário a serviço de sua igreja local; e a igreja a qual ele pertence é quem tem que pagar os seus salários para que ele trabalhe como um evangelizador através da música. Se não quiser, deve procurar outra forma de ganhar a vida. O salmista Davi foi o maior compositor sacro que já existiu, mas sabemos que ele jamais ganhou dinheiro às custas das composições que fazia. Os cantores de hoje fazem questão de cobrar direitos autorais até mesmo por causa de uma música merreca, mal-feita e sem inspiração.

As estatísticas dizem que os evangélicos são os que mais crescem no Brasil. Porém, quanto mais crescem e quanto mais oram, mais assombração aparece. Nestes últimos anos, no Brasil, tem aumentado a criminalidade nas grandes cidades, tem aumentado a violência, tem aumentado a corrupção, tem aumentado o ateísmo, tem aumentado o grupo dos homossexuais, tem aumentado a decadência moral da família, a maioria das igrejas estão introduzindo coisas mundanas nas igrejas de forma sorrateira, redes de televisão evangélicas tem se corrompido com as coisas deste mundo, ou seja, estão adotando a marca da besta, e por aí vai.

Se o povo que se diz convertido fosse fiel e temente a Deus, a situação do nosso país estaria bem melhor. Leia II Crônicas 7:14. Mesmo, assim, ainda tem uns teimosos que dizem que a situação do Brasil está assim porque a Igreja está tomando terreno e o inimigo está contra-atacando. Que absurdo! Quando o povo é convertido realmente as coisas tendem a melhorar e não a piorar.

“…e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (II Cron. 7:14).

“Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Apoc. 18:4).

A grande Babilônia do Apocalipse representa o mundo atual e todas as suas concupiscências, tal como a moda e a vida voltada apenas para o desfrute do tempo presente.

Na verdade, o Evangelho do reino só será pregado a todas as raças, nações e línguas durante a grande tribulação, após o arrebatamento, e durante o reino milenar de Cristo. Os anjos no Céu imploram para que eles possam vir aqui na Terra pregar o Evangelho, mas Jesus não permite, porque essa missão foi dada à sua Igreja. Mas, será que a sua Igreja está cumprindo essa missão fielmente? Não está. E Deus cobrará muito caro de nós. Por essa razão a Igreja ainda vai sofrer muitos males até que ocorra o arrebatamento.

“E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um Evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo” (Apocalipse 14:6).

“Aos quais foi revelado que não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos bem desejam atentar” (I Pedro 1:12).



2) O FLORESCIMENTO DA FIGUEIRA (A FIGUEIRA SIMBOLIZA A NAÇÃO DE ISRAEL OU POVO JUDEU). Mateus 24:32-33.

“Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas”.

Os judeus já tiveram a sua terra restituída desde o ano de 1948. Porém, existem tempos determinados para se cumprir relativos a esse povo. Quanto tempo eles deverão permanecer intocáveis na sua terra natal? Depois de um tempo determinado, algo novo acontece com esse povo. Quando será esse próximo acontecimento? Deverão permanecer 70 anos ou 490 anos sem serem perturbados?

Apesar de toda rebeldia do povo judeu (os israelitas) e de todas as aflições que durante séculos têm sofrido, Deus-Jeová ama esse povo e cumprirá com as suas promessas. Veja o que Deus diz:

“Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49:15).

Quando Jesus retornar a esta Terra a segunda vez, ele virá como o verdadeiro Rei dos Judeus, o Messias prometido, aguardado durante séculos.

Li um relato que me fez chorar, no livro “Israel, Gogue e o Anticristo”, do escritor Abraão de Almeida, sobre o retorno dos judeus que viviam no Iêmem do Sul, quando foi criado o Estado de Israel em 1948. Como os aviões não podiam pousar próximo às comunidades onde se encontravam os judeus, eles tiveram que caminhar vários quilômetros até o local dos aviões. Receberam a notícia de que retornariam à sua terra natal como se fora, realmente, o cumprimento das antigas promessas de Jeová, seu Deus. Quando foram convidados a entrar nas aeronaves, muitos se recusaram (principalmente os velhos), pois, achavam estranhas as aeronaves. Mas, com insistência dos soldados, os judeus entraram nas aeronaves. Ao pousar os aviões em Israel, os velhos desciam e beijavam o chão, a terra sagrada para eles. Conta-nos o relato, que, após beijar o chão, alguns velhinhos perguntaram: “Onde está o Messias?”. Quando li esta parte, chorei.

Porém, quando Jesus, retornar segunda vez a esta Terra, os judeus o reconhecerão como seu verdadeiro Messias, e neste dia haverá pranto como nunca houve em Israel. Primeiramente prantearão por não terem reconhecido o Messias quando veio a primeira vez; depois, prantearão por verem cumpridas as promessas de Deus para com eles. Veja o texto mais revelador sobre este fato:

“Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele (Jesus) a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito. Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megidom” (Zacarias 12:10-11).



3) O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NOS ÚLTIMOS DIAS. Joel 2:38-32.

“Acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões; e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; pois no monte Sião e em Jerusalém estarão os que escaparem, como disse o Senhor, e entre os sobreviventes aqueles que o Senhor chamar”.

No dia de Pentecostes o apóstolo Pedro leu esta profecia de Joel aos que estavam no Templo em Jerusalém, porém essa profecia não se cumpriu naquele dia. Os fenômenos espirituais e físicos dessa profecia de Joel não foram totalmente observados no dia de Pentecostes.

Muitos crentes acham que nos últimos anos tem havido um grande derramamento do Espírito Santo na Terra. É pura enganação. O que está acontecendo nas igrejas hoje não chega nem perto do que está escrito na profecia de Joel. O Espírito Santo habita aonde existe santidade. O que existe hoje nas igrejas é puro fogo de palha, esquentado principalmente pelas músicas em ritmo de forró gospel, rock, funk gospel, etc. Os verdadeiros cantores da música evangélica estão sendo esquecidos. Até mesmo os hinos dos antigos hinários são tachados de “coisas de museu”. Alguns cantores de música gospel mundana, principalmente os forrozeiros, chegam a denominar o ritmo forró de “ritmo de fogo”. A igreja fiel e verdadeira de Cristo nunca precisou desses ritmos diabólicos para ser cheia do Espírito Santo e ganhar almas. O que está acontecendo nas igrejas é o pecado de Acã (Josué 7:1). Muitas pessoas querem servir a Deus, mas não querem abandonar as coisas do mundo. Querem entrar na igreja trazendo consigo as coisas do mundo. Pegam a “capa babilônica” e querem santificar para Deus. A Bíblia ensina que “quem está em Cristo é uma nova criatura, as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo”. O verdadeiro “culto racional” a Deus está sendo deturpado por essa onda de adoracionismo irracional (Rom.12:1). Sobre o falar em línguas estranhas na igreja, leia a instrução do apóstolo Paulo em I Coríntios 14:19 e 14:27-28. Há alguém que interprete línguas estranhas na sua igreja? Responda com honestidade, e não com hipocrisia.

Em relação aos ritmos musicais, cada ritmo teve um propósito ao ser criado. E o ritmo de forró é um ritmo sensual, e quando a música começa a tocar as pessoas começam a se agitar, não por influência do Espírito Santo, mas por influência do próprio ritmo. E para completar a agitação, ainda fica o pregador incitando as pessoas a dançarem e pularem, como se isso fosse coisa agradável aos olhos de Deus. Quando mais o pregador grita e pula no púlpito, mais histérico fico o povão mentecapto. Devemos louvar a Deus com entendimento, e não como malucos, sem reverência na Casa de Deus. O que significa “culto racional” que Paulo falou em Romanos 12:1? O verdadeiro culto a Deus deve ser ritualístico. A Igreja Católica ainda conserva a ritualística do verdadeiro culto a Deus, mas os crentes ignorantes agem logo com frieza quando alguém fala que existe algo correto na Igreja Católica, pois preferem a bagunça que fazem nas igrejas por aí, sem ter nenhuma reverência na Casa de Deus. Falo isso para provocar ciúmes, mesmo, ou, então, para provocar ira.

Se alguém quer cantar ou ouvir forró, que ouça na sua própria casa. A Casa de Deus é um lugar de reverência e santidade.

Até a dança tem sido introduzida sorrateiramente na Igreja. Mirian e Davi dançaram, mas não foi dentro da Casa de Deus. Antigamente ensinava-se nas igrejas que o ato de dançar era pecado, era coisa da carne, era concupiscência do mundo. Agora, o ato de dançar já não é considerado pecado. Até o ritmo do boi-bumbá de Parintins já estão admitindo em algumas igrejas. Daqui a alguns anos os crentes da Nova Era vão criar desfile de escola de samba gospel e concursos de forró nas igrejas. Isso é o verdadeiro cumprimento profético da corrupção da igreja.

E outro absurdo ainda maior é o caso das mulheres que vestem trajes masculinos dentro do Templo e ainda sobem no púlpito para pregar a Palavra. Na Lei de Deus está ordenando que o homem não use roupa de mulher e nem a mulher use roupa de homem (Deut. 22:5). Quem desobedece estes mandamentos está sendo rebelde tal como Satanás o é, pois a moda nada mais é do que um atentado contra os bons costumes. A moda é um descontentamento com aquilo que foi estabelecido por Deus.

Digo uma coisa verdadeira a você: as figuras das coisas que Jesus expulsou do Templo do Senhor em Jerusalém ainda permanecem dentro dos Templos de hoje. Se Cristo viesse fazer uma inspeção hoje nas igrejas, botaria um monte de gente para fora com todas as suas mercadorias e trapos de imundície do mundo.

Hoje existe uma mesquinhez de operações de milagres nas igrejas. Onde já se viu Deus ficar se preocupando em curar caroços e dores de cabeça! O Senhor Jesus não se ocupava em ficar fazendo “milagrinhos”. Exceto a cura da sogra de Pedro de uma febre (Mat. 8:14), Jesus sempre realizou milagres de curas de doenças que são impossíveis ao homem realizar a cura. Um caroço se cura fazendo-se uma pequena cirurgia; uma dor de cabeça se cura tomando-se um analgésico; para isso existem os médicos. As pessoas que dizem que são curadas de dores no culto, no outro culto muitas voltam com o mesmo problema. Também não há quem interprete línguas estranhas nas igrejas. Há poucas profecias. O povo só quer saber de dançar forró e falar em línguas estranhas. Sabe-se lá se muitos não estão só imitando o falar em línguas estranhas, como tenho visto por experiência própria.

Mais importante do que falar em línguas estranhas é viver o verdadeiro Evangelho, praticando o amor ao próximo e tendo um viver santo e irrepreensível diante dos homens. Enquanto os crentes ficam em “transe”, dançando forró, se esquecem dos “pequeninos” de Deus, que estão excluídos, vivendo à margem da sociedade. Leia Mateus capítulo 24.

É melhor a igreja com poucos justos, que a casa repleta de pecadores. Melhor é a igreja com poucos fiéis, santos e convertidos, que a igreja lotada de crentes mundanos e mal-convertidos.



4) A falta de fé na Terra e a falta de amor. Lucas 18:7-8; Mateus 24:12.

“E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na Terra?”


“… e, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”.

A fé é a coisa mais rara no mundo de hoje. Jesus disse que se tivéssemos fé do tamanho de um grão (semente) de mostarda poderíamos fazer grandes proezas (Mateus 17:20). Imagine uma semente de noz e um grão de arroz. A semente de noz representa 100% da fé; a semente de arroz ou da mostarda representa apenas 5% da fé. Isso quer dizer que a fé dos crentes de hoje oscila na casa de 1%. E muitos têm apenas 0,1 % de fé, e outros, apenas 0,5 % de fé. E ainda outros, que dizem ter alguma fé, sua fé não passa de 0,001% ou nenhuma fé.

Quanto mais o tempo passa, quanto mais aumenta a proliferação de seitas evangélicas com fins ignotos, quanto mais aumenta a tecnologia, quanto mais o povo de Deus mergulha nas coisas do mundo, na moda, etc, mais a fé vai diminuindo e desaparecendo da face da Terra.

A falta de amor ao próximo está crescendo a cada dia que passa. O egoísmo tem tomado conta das pessoas, que já não se importam com o seu semelhante necessitado. Nesse sistema capitalista selvagem, os ricos estão se tornando mais ricos e os pobres mais pobres. As igrejas do movimento “neopentecostal” (o da teologia da prosperidade), ao invés de estarem se preocupando com os “pequeninos” de Deus, estão ensinando as pessoas a se tornarem ricas. Jesus ordenou pregar o Evangelho para os pobres, não para os ricos. Os ricos já receberam o seu galardão. Jesus disse que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, que um rico se salvar. Se para quem não é rico já é difícil entrar no caminho da salvação ou passar pela porta estreita (que é a renúncia das coisas deste mundo), imagina para os ricos!

“E outra vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fundo duma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus” (Mat. 19:24).

“Mas, ai de vós que sois ricos! porque já recebestes a vossa consolação” (Luc. 6:24).

Medite no que vou dizer. Se os tempos determinados por Deus, para se cumprir os governos humanos sobre a Terra, fosse um pouco mais longo, nenhuma alma seria salva. Ocorreria o mesmo fato que aconteceu com o povo das cidades de Sodoma e Gomorra, quando Abraão intercedeu diante de Deus pelas almas dos justos que, porventura, se encontrassem naquelas cidades. Mas Deus mostrou a Abraão que lá não havia nem mesmo dez justos. Somente Ló e suas duas filhas se salvaram. Veja como nos adverte a Palavra de Deus:

“E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias” (Mateus 24:22).

“Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, ninguém se salvaria, mas ele, por causa dos eleitos que escolheu, abreviou aqueles dias” (Marcos 13:20).



5) O retorno de “todo” o povo judeu à sua terra natal.

As profecias a esse respeito são muito difíceis de vermos cumpridas tão cedo, embora para Deus nada é impossível.

“Naquele dia a raiz de Jessé será posta por estandarte dos povos, à qual recorrerão as nações; gloriosas lhe serão as suas moradas. Naquele dia o Senhor tornará a estender a sua mão para adquirir outra vez e resto do seu povo, que for deixado, da Assíria, do Egito, de Patros, da Etiópia, de Elão, de Sinar, de Hamate, e das ilhas de mar (das Américas). Levantará um pendão entre as nações e ajuntará os desterrados de Israel, e es dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra” (Isaías 11:10-12).

O certo é que a maioria dessas profecias se cumprirá durante o reino milenar de Cristo nesta Terra. Hoje, sabemos que há mais judeus residindo nos Estados Unidos da América que em Israel. São mais de 5 milhões de judeus com residência fixa nos Estados Unidos.

São muitas as profecias bíblicas a esse respeito. Vejamos algumas.

“Certamente te ajuntarei todo, ó Jacó; certamente congregarei o restante de Israel; pô-los-ei todos juntos, como ovelhas no curral, como rebanho no meio do seu pasto; farão estrondo por causa da multidão dos homens” (Miquéias 2:12).

“Assim diz o Senhor dos exércitos: Eis que salvarei o meu povo, tirando-o da terra do oriente e da terra do ocidente; e os trarei, e eles habitarão no meio de Jerusalém; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus em verdade e em justiça” (Zac. 8:7-8).

“Pois eu os farei voltar da terra do Egito, e os congregarei da Assíria; e os trarei à terra de Gileade e do Líbano; e não se achará lugar bastante para eles” (Zac. 10:10).

“Eis que os trarei da terra do norte e os congregarei das extremidades da terra; e com eles os cegos e aleijados, as mulheres grávidas e as de parto juntamente; em grande companhia voltarão para cá” (Jeremias 31:8).

“Eis que eu os congregarei de todos os países para onde os tenho lançado na minha ira, e no meu furor e na minha grande indignação; e os tornarei a trazer a este lugar, e farei que habitem nele seguramente” (Jer. 32:37).

“E vos tirarei dentre os povos, e vos congregarei dos países nos quais fostes espalhados, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada” (Ezeq. 20:34).

“Sim, tirá-las-ei para fora dos povos, e as congregarei dos países, e as introduzirei na sua terra, e as apascentarei sobre os montes de Israel, junto às correntes d'água, e em todos os lugares habitados da terra” (Ezeq. 34:13).

“Não temas, pois, porque eu sou contigo; trarei a tua descendência desde o Oriente, e te ajuntarei desde o Ocidente” (Isaías 43:5).

Os judeus têm sofrido todas as maldições, proferidas na Lei de Deus dada por Moisés, por terem quebrado o pacto (Deut. 28:15-68). Esse sofrimento durará até o tempo determinado pela misericórdia de Deus, quando então se lembrará de Jacó e o perdoará. Somente a terça parte dos judeus escapará das aflições. Eis a profecia:

“Em toda a terra, diz o Senhor, as duas partes dela serão exterminadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela. E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O Senhor é meu Deus” (Zacarias 13:8-9).

Deus jamais esquecerá do seu povo escolhido, apesar de todo a sua rebeldia.

“Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49:15).



6) O surgimento da apostasia e a revelação do homem do pecado. II Tessalonicenses 2:1-12.

“Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos, irmãos, que não vos movais facilmente do vosso modo de pensar, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola como enviada de nós, como se o dia do Senhor estivesse já perto. Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus. Não vos lembrais de que eu vos dizia estas coisas quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém para que a seu próprio tempo seja revelado. Pois o mistério da iniqüidade já opera; somente há um que agora o detém até que seja posto fora; e então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos. E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça”.

Antes de ocorrer o arrebatamento a Igreja será perseguida e muitos crentes padecerão nas mãos dos ímpios. Os crentes de hoje não são melhores que os cristãos da Igreja Primitiva, que sofreram a perseguição romana e milhares foram mortos nas arenas, lançados aos leões.

“Muitos se purificarão, e se embranquecerão, e serão acrisolados; mas os ímpios procederão impiamente; e nenhum deles entenderá; mas os sábios entenderão. E desde o tempo em que o holocausto contínuo for tirado, e estabelecida a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. Bem-aventurado é o que espera e chega aos mil trezentos e trinta e cinco dias” (Daniel 12:10-12).

Esta profecia tem duplo significado. O primeiro refere-se à destruição do templo de Jerusalém no ano 70 d.C., onde marcou o encerramento das oferendas de sacrifícios contínuos no templo, e o altar foi profanado (estabelecida a abominação desoladora).

Ser acrisolado significa passar por sofrimento, perseguições e provações (Zacarias 13:9).

Quanto ao segundo significado, o “holocausto contínuo” significa o “período da dispensação da graça”, que se encerrará com o arrebatamento. A morte de Cristo na cruz simboliza este sacrifício contínuo. Após o arrebatamento haverá 1290 dias de grande tribulação, ou seja, 3 anos e meio. A “abominação desoladora” refere-se àquele que tomará a primazia de Cristo no Templo do Senhor, em Israel.

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Abrindo um parêntese, consideremos o seguinte.

Quando a profecia diz que “bem-aventurado é o que espera e chega a 1335 dias”, está afirmando que “felizes serão aqueles crentes deixados para trás que agüentarem as perseguições do anticristo até 1335 dias após o arrebatamento”, pois na segunda metade dos sete anos da grande tribulação as perseguições do governo da Besta serão bem menores. E esses crentes que conseguirem atravessar os sete anos de tribulação se regozijarão ao ver Jesus retornar visivelmente, para reinar neste mundo durante mil anos.

Às vezes, um dia profético pode ter significado de um ano. O número 1335, citado acima, é muito próximo de 1332. A soma do quadrado de 36 (6x6), que é dada pela expressão (36x36+36)/2 dá o valor de 666. Explicando melhor, 1332 dividido por 2 dá 666. Percebe-se que o número 1335 dado em Daniel 12:12 pode estar relacionado ao número do governo humano na Terra, o número da besta, 666. Quando o texto de Daniel diz que “bem-aventurado é o que espera e chega a 1335 dias”, quer dizer que felizes são os crentes da tribulação, após o arrebatamento, que suportarem o anticristo até o cumprimento exato do 666 + 3 anos e meio.

Existe, ainda, uma outra contagem de tempo significativa, mas não é durante a grande tribulação. Essa contagem de tempo começa após a destruição de Jerusalém e do Templo do Senhor no ano 70 d.C. E esse tempo durará até que se completem os tempos dos gentios. Quanto tempo foi dado para que os gentios persigam os judeus e profanem o templo e a cidade santa (Jerusalém)? Seria 42x42= 1764 anos? Lembre-se do que ocorreu na cidade de Jericó: 6 dias, 6 voltas (6x6=36); 7º dia, 7 voltas ou 7 cornetas (7x7=49). Temos 36x49= 1764 anos? Somando 1764 + 70 = 1834?

“E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos destes se completem” (Lucas 21:24).

Deus também estabeleceu um tempo determinado para o limite da iniqüidade dos amorreus e cananeus. Quando o tempo acabou, Deus ordenou o massacre dos habitantes da terra de Canaã, porque não se converteram do caminho da idolatria e de toda sorte de pecados. Deus ordenou a matança de todos os habitantes de Canaã, a começar a com a destruição da cidade de Jericó.

“Então disse o Senhor a Abrão: Sabe com certeza que a tua descendência será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. (…) Na quarta geração, porém, voltarão para cá (terra de Canaã); porque a medida da iniqüidade dos amorreus não está ainda cheia” (Gênesis 15:13,16).

No tempo de Abraão uma geração era de 100 anos. Depois esse número caiu para 70 anos.

“Então disse o Senhor: O meu Espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos” (Gen. 6:3).

“Dizendo-lhes: Cento e vinte anos tenho eu hoje. Já não posso mais sair e entrar; e o Senhor me disse: Não passarás este Jordão” (Deut. 31:2).

Os israelitas tiveram que passar 40 anos no deserto após a saída do cativeiro no Egito, para que se completasse o tempo dado aos amorreus. Portanto, 400 + 40 = 440 anos. Ou seja, são aproximadamente 6 períodos de 70 anos ou 6 gerações.

Em relação à duração do tempo que os gentios pisariam Jerusalém, conforme Lucas 21:24, muitos eruditos calculam esse tempo contando-se a partir do ano da invasão de Jerusalém e destruição do templo pelo exército romano, comandado pelo General Tito, no ano 70 E.C., e que vai até o ano de 1967, ano em que os judeus tomaram posse definitiva da cidade de Jerusalém, na Guerra dos Seis Dias. Então esse tempo seria de 1897 anos? Que importância tem esse número? Outros eruditos contestam e afirmam que os gentios pisarão a cidade de Jerusalém até o retorno de Cristo, momento em que Ele expulsará todos os “cananeus”, ou seja, todos os gentios ímpios de Jerusalém. Veja:

“Naquele dia não haverá mais cananeu na casa do Senhor dos exércitos” (Zac. 14:21b).

“Assim vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião, o meu santo monte; Jerusalém será santa, e estranhos não mais passarão por ela” (Joel 3:17).


Mas, e quanto àqueles crentes das nações gentias que quiserem visitar Jerusalém durante o reino milenar para adorar ao Senhor, também estes não pisarão na cidade de Jerusalém? Claro que poderão visitar Jerusalém! Veja o que Paulo diz sobre a condição dos gentios que se tornaram filhos santos de Deus:

“Portanto, lembrai-vos que outrora vós, gentios na carne, chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão, feita pela mão dos homens, estáveis naquele tempo sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto (…), e vindo, Ele evangelizou paz a vós que estáveis longe, e paz aos que estavam perto; porque por Ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Efésios 2:11-13, 17-19).

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ATENÇÃO: Alguns números que foram usados para calcular, acima, não são os números exatos; são aproximados. O número exato não pode ser revelado, porque é conhecimento hermético, fechado, e esse tipo de conhecimento não pode ser revelado ou dado a bel-prazer para o profano. Se alguém tiver entendimento, poderá deduzir qual é o número correto. Porém, empreguei o número 36, 42, 49 apenas para demonstrar que os tempos estão próximos de se cumprirem.
Só dando uma dica, a soma do quadrado de 36 (ou triangular de 36) dá 666. Faça um quadrado com 36 casas e preencha com números de 1 a 36; depois, some os algarismo: 1+2+3+(…)+36=666.
O papa Gregório modificou o calendário Juliano para que o povão não tomasse conhecimento da contagem exata dos tempos. E foi por esse motivo que o Livro de Enoque também foi retirado da Bíblia e declarado como apócrifo. Mas esse livro não é apócrifo. O livro de Enoque é a mais antiga relíquia profética da humanidade. E o Livro de Apocalipse correu o mesmo risco de ser proibido, justamente por causa do capítulo 21, visto que a esperança dos crentes é de morar no Céu, um mundo totalmente puro, santo, e diferente da Terra. Já o capítulo 21 de Apocalipse fala que os remidos, os salvos, reinarão com Cristo eternamente na Nova Terra. Ora, a promessa de Cristo não era de que os salvos reinariam no Céu, com Cristo, e que esta Terra seria totalmente destruída?! Repare que o versículo 2 (de Apoc. 21) retira qualquer dúvida de que o Novo Céu e a Nova Terra seja criado no Céu (isto é, no mundo de Deus); repare que o texto diz claramente que a Nova Jerusalém, a Cidade Santa, DESCE DO CÉU: “E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus”.
O livro de Apocalipse foi o último livro incluído no Cânon das escrituras neotestamentárias da Bíblia. Mas ele foi incluído não por ter sido o último livro inspirado, escrito no ano 96 d.C. por João. O livro de Apocalipse passou mais de 200 anos sendo considerado não-inspirado pelos pais da Igreja. Para que você entenda de uma vez por toda, o livro de Apocalipse só foi inserido na Bíblia porque o seu conteúdo profético é alegórico, mais alegórico que no livro de Enoque. Se as revelações do Apocalipse fossem mais literais, jamais os organizadores do Cânon Sagrado teriam permitido a sua livre leitura.
Só para ajudar aos estudantes de numerologia bíblica esotérica, darei mais detalhes sobre o número 36. O número 36 (6x6) tem tudo a ver com o número 360, que é o total de graus da circunferência; e tem a ver, também, com o ano bíblico profético, que é de 360 dias. O número 6 é o número do homem (ou da Terra); é um número que representa algo incompleto, limitado. Agora, observe: Se 6x6 é 36 e a soma do quadrado de 36 (ou triangular de 36) dá 666, e se 36 tem tudo a ver com 360 (ou 6x60), que é o total de graus da circunferência, então o 666 está inscrito no círculo ou na circunferência? Observe que 36x36+36/2=666 ou (1+36)x36/2=666. E, de acordo com o conhecimento esotérico superior, o CÍRCULO é um dos símbolos da divindade, porque não tem princípio e nem tem fim. Uma prova de que o número 666 está relacionado ao círculo é fazendo-se o seguinte cálculo: (7x7)x(7x7)/360=6,66.
Porém, o círculo não é símbolo da Divindade, ou seja, de Deus, porque a natureza de Deus está muito além desta natureza física. Além do mais, quem determinou os graus da circunferência foi o homem (60x6). Deus é muito superior ao homem. E para provar isso, o próprio Deus usa o número 12 (o dobro de 6). Os números 7 e 12 são os números favoritos de Deus. Se 6x6 dá 36, porém, 12x12 dá 144, que é outro número importante na Bíblia. Veja: 12 filhos de Jacó, 12 tribos de Israel, doze apóstolos, doze portas da Nova Jerusalém e mais os 144 mil judeus selados, do Apocalipse. O único problema do número doze é com relação ao relógio de ponteiros, pois ele possui doze divisões ou doze horas. E uma volta completa no relógio de ponteiros dá 360 graus.
Porém, para tirar todas as dúvidas sobre se o número 666 está relacionado ao círculo, que por sua vez está relacionado à divindade, saiba que o círculo é símbolo da Terra, porque a Terra é uma esfera. Portanto, o círculo representa algo físico, que é a Terra, e não representa Deus, porque Ele não é terreno. O que é imperfeito não pode ter afinidade com o que é perfeito. O nº 6 é incompleto e 6x6=36; já o nº 7 é completo, pleno, e 7x7=49; 49x49/360=6,6694 (nunca chega a 7 o resultado). Significa que o homem nunca atingirá a natureza de Deus (49x49/3,6=666 ou 490x490/360=666).
Os 7 selos do Livro descrito no Apocalipse representam períodos de tempos determinados para a Terra e para o homem a governar. As 6 voltas ao redor da cidade de Jericó e os 6 primeiros selos do Apocalipse representam as 6 voltas do ponteiro no relógio de Deus. O sétimo selo é um pequeno espaço de tempo, até que chegue o desfecho final (Por exemplo, Noé entrou na arca, mas Deus teve que esperar mais sete dias para mandar a chuva sobre a Terra). Cada selo equivale a 42 tempos (ou 420) vezes o número do homem, que é 6. Então, 420x6=2520. Agora, dividindo esse número pela plenitude dos tempos – 360 graus da circunferência do relógio de ponteiros –, obtemos 7, que é o cumprimento, o final do governo humano na Terra e o início do governo de Deus (2520/360=7).

Fechando o parêntese…
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As sete igrejas simbólicas do Apocalipse representam as igrejas dos últimos dias. Essas igrejas são espelhos para os crentes de hoje.

Na carta à Igreja de Esmirna foi predito que muitos crentes padeceriam perseguições e outros seriam presos.

“Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apoc. 2:10).

A “tribulação de dez dias” refere-se a “um breve período de tempo”. Porém, profeticamente um dia significa um ano. Sendo assim, uma tribulação de 10 dias, significa uma tribulação de 10 anos. Isto é, 10 anos de tribulação antes que ocorra o arrebatamento.

Aos crentes da igreja de Filadélfia foi prometido que Jesus os “guardaria” da hora da provação que haveria de vir sobre o mundo. A expressão “te guardarei” não quer dizer “te arrebatarei”; mas, sim, significa que Deus irá “proteger”, “colocar em segurança” os crentes fiéis, até que muitos sejam provados, para que demonstrem que são verdadeiramente fiéis. Somente no intervalo entre o sexto e o sétimo selo é que os 144 mil judeus escolhidos serão salvos (selados) e, logo a seguir, a igreja será arrebatada. Nesse tempo haverá grandes calamidades no planeta Terra, mas Deus ordenará aos anjos para que segurem os ventos, a fim de que não danifiquem nada na Terra, até que os salvos sejam selados e arrebatados. A partir da abertura do sétimo selo é que ocorrerão as piores catástrofes sobre a Terra.

“Porquanto guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra. Venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Apoc. 3:10-11).

“Depois disto vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, tendo o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, quem fora dado que danificassem a terra e o mar, dizendo: Não danifiques a terra, nem o mar, nem as árvores, até que selemos na sua fronte os servos do nosso Deus. E ouvi o número dos que foram assinalados com o selo, cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos dos filhos de Israel: da tribo de Judá havia doze mil assinalados; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil; da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; da tribo de Zabulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim, doze mil assinalados”.
“Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e em presença do Cordeiro, trajando compridas vestes brancas, e com palmas nas mãos; e clamavam com grande voz: Salvação ao nosso Deus, que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro. E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono e dos anciãos e dos quatro seres viventes, e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus, dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ações de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém. E um dos anciãos me perguntou: Estes que trajam as compridas vestes brancas, quem são eles e donde vieram? Respondi-lhe: Meu Senhor, tu sabes. Disse-me ele: Estes são os que vêm da grande tribulação, e levaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem cairá sobre eles o sol, nem calor algum; porque o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse cap. 7).

Eu não sei se foi proposital a numeração deste capítulo com o número 7, pelos eruditos, pois justamente nele é que está descrito o arrebatamento repentino dos salvos.

Esta “grande multidão que ninguém podia contar” não se refere aos crentes que serão martirizados na grande tribulação após o arrebatamento. Os mortos durante a grande tribulação, que serão salvos, não serão tantos, assim, de tal forma que não poderão ser contados. No dia do arrebatamento não serão arrebatados somente os salvos vivos, mas todos os salvos mortos serão ressuscitados e se juntarão, fazendo uma grande multidão. Leiamos como isso se dará:

“Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses 4:15-17).

Repare que o ancião responde e diz a João: “Estes são os que vêm de grande tribulação”. Isto quer dizer que os crentes fiéis, salvos, passarão por grande tribulação, mas essa tribulação não é aquela descrita na ocasião da abertura do sétimo selo. Após o arrebatamento, a tribulação que sobrevirá a este mundo será bem pior. As pessoas que serão martirizadas por amor a Cristo na grande tribulação, após o arrebatamento, serão salvas e arrebatadas. Essas pessoas aparecem descritas no capítulo 20 de Apocalipse.

“Então vi uns tronos; e aos que se assentaram sobre eles foi dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na fronte nem nas mãos; e reviveram, e reinaram com Cristo durante mil anos” (Apoc. 20:4). Isso ocorre durante o reino milenar de Cristo na Terra, juntamente com a Igreja e os 144 mil judeus.

Após as bodas do Cordeiro, no Céu, Cristo descerá com sua Igreja para reinar na Terra durante mil anos. As bodas do Cordeiro durará cerca de 3 anos e meio no Céu. Esta festa no Céu (na Nova Jerusalém) só ocorrerá após 3 anos e meio da grande tribulação porque será preciso aguardar a ressurreição dos mártires, que ocorrerá nos 3 primeiros anos após o arrebatamento. Veja:

“Também ouvi uma voz como a de grande multidão, como a voz de muitas águas, e como a voz de fortes trovões, que dizia: Aleluia! porque já reina o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso. Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou, e foi-lhe permitido vestir-se de linho fino, resplandecente e puro; pois o linho fino são as obras justas dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras de Deus” (Apoc. 19:6-9).

Parece que o versículo 6, citado acima, indica que as bodas do Cordeiro só ocorrerá após os sete anos da grande tribulação, exatamente no início do milênio. Porém, as bodas se dará, na verdade, ao toque da sétima trombeta (que equivale à sétima taça – as 7 taças da ira de Deus são as mesmas 7 trombetas; taça quer dizer uma trombeta apontando para Terra). A sétima trombeta não tocará exatamente ao final dos sete anos da grande tribulação. Haverá três anos de controle total do governo da besta neste Planeta antes do início do milênio; esse governo tentará eliminar Israel e o povo judeu da Terra. Então, é nesse momento que Cristo desce, montado num cavalo branco, acompanhado de milhares de anjos.

Alguns eruditos afirmam que Cristo não voltará com a Igreja para reinar na Terra literalmente, mas, sim, que Cristo e a Igreja reinarão no Céu. Outros afirmam que a Igreja arrebatada ficará no Céu e não mais regressará a esta Terra, e os 144 mil judeus selados é que serão os ministros de Deus para governar a Terra durante mil anos. Mas, pelo menos, eu discordo, visto que são muitas as promessas de que os salvos sentarão em tronos para julgar as nações da Terra e as doze tribos de Israel no reino milenar. A Bíblia diz que Cristo pisará novamente sobre o Monte das Oliveiras (Zac. 14:4; Atos 1:11 e Apoc. 1:7). O que posso afirmar, com certeza, é que os salvos retornarão a esta Terra, mas não pisarão na mesma, pois governarão o mundo a partir da Nova Jerusalém, a cidade que descerá do Céu, conforme está descrito no capítulo 21 de Apocalipse. Só que esta cidade ficará em órbita da Terra e não pousará no planeta. A Cidade Santa, a nova Jerusalém (que chamamos de Céu), descrita no capítulo 21, só descerá sobre a Terra após o juízo final e a criação do Novo Céu e da Nova Terra.

Responda-me uma coisa: Se a Igreja redimida retornar do Céu com Cristo para governar este planeta durante mil anos, como caberá no Estado de Israel tanta gente, visto que os salvos redimidos serão milhões? Será que serão construídas casas especialmente para receber os salvos que governarão a Terra? Ou eles ficarão espalhados por todos os lugares do mundo?

Não, os salvos de primeira categoria (os da primeira ressurreição) não retornarão a este planeta para habitar em casas comuns. Eles estarão na Cidade Santa, a Nova Jerusalém, que descerá do céu e ficará em órbita da Terra. Na Jerusalém terrestre tudo ficará pronto para receber o Senhor, e o templo será reconstruído; Cristo entrará no templo, mas não permanecerá lá durante mil anos. Temos que abrir a nossa mente e agirmos com mais racionalidade para compreender essas coisas.

Tudo isso parece mais que utopia para os céticos e escarnecedores. Mas, para o crente fiel, as promessas de Cristo, descritas no Livro de Apocalipse, são fiéis e verdadeiras. Assim como é difícil acreditar no arrebatamento, mais difícil é acreditar que Cristo, os judeus e os remidos governarão a Terra durante mil anos.

“E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer. Eis que cedo venho! Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro” (Apoc. 22:6-7).

Durante o governo milenar de Cristo e os remidos, ocorrerá muitas mudanças na esfera política e nas instituições humanas. Durante a grande tribulação muitas cidades serão destruídas por terremotos e catástrofes, mas elas serão reerguidas. Os templos de adoração a Deus das igrejas continuarão existindo. Porém, tudo será reorganizado por Cristo da forma mais perfeita possível. Até mesmo o clima da Terra será totalmente alterado e adequado da melhor forma nos quatro cantos da Terra; haverá paz, tranqüilidade, prosperidade e justiça na Terra. Embora Cristo seja o governante principal, ninguém na Terra será obrigado a servi-lo. Os chineses, os japoneses, os árabes, etc, não serão obrigados a adorar a Jesus e se render ao seu poderia, porém, haverá muitas frustrações para esses povos. E, por causa deste descontentamento, eles tramarão “por debaixo dos panos” uma investida contra os judeus e seu Cristo, e essa conspiração se concretizará no final do milênio, quando Satanás for solto da sua prisão. Nesse tempo se travará a segunda parte da batalha do Armagedom. Eis as promessas que jamais passarão:

“Acontecerá naquele dia, que não haverá calor, nem frio, nem geada; porém, será um dia conhecido do Senhor; nem dia nem noite será; mas, até na parte da tarde haverá luz. Naquele dia também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isso. E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o seu nome. Toda a terra em redor se tornará em planície, desde Geba até Rimom, ao sul de Jerusalém; ela será exaltada, e habitará no seu lugar, desde a porta de Benjamim até o lugar da primeira porta, até a porta da esquina, e desde a torre de Hananel até os lagares do rei. E habitarão nela, e não haverá mais maldição; mas Jerusalém habitará em segurança. Esta será a praga com que o Senhor ferirá todos os povos que guerrearam contra Jerusalém: apodrecer-se-á a sua carne, estando eles de pé, e se lhes apodrecerão os olhos nas suas órbitas, e a língua se lhes apodrecerá na boca (…). Então todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorarem o Rei, o Senhor dos exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos. E se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos exércitos, não cairá sobre ela a chuva. E, se a família do Egito não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá a praga com que o Senhor ferirá as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. Esse será o castigo do Egito, e o castigo de todas as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos” (Zac. 14:6-12, 16-19).

Quando o texto diz “para adorar ao Rei (Jesus)”, isso não significa que Cristo estará permanentemente na Terra.

O governo de Cristo na Terra é a maior esperança dos judeus, pois, faz muitos séculos que Deus-Jeová prometeu na sua Palavra, a Bíblia, exaltar o poder do seu povo sobre todas as nações e livrá-lo de todos os seus opressores.

Após os mil anos do governo de Cristo será travada a batalha final do Armagedom, e todas as construções dos homens serão destruídas, incluindo a velha cidade de Jerusalém terrestre. Mais na frente dou mais detalhes.

“E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga a peleja com justiça. Os seus olhos eram como chama de fogo; sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia senão ele mesmo. Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus. Seguiam-no os exércitos que estão no céu, em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. Da sua boca saía uma espada afiada, para ferir com ela as nações; ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso” (Apoc. 19:11-15).

“Ao que vencer, e ao que guardar as minhas obras até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as nações” (Apoc. 2:26).

“Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono” (Apoc. 3:21).

“Ao que lhe disse Jesus: Em verdade vos digo a vós que me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, sentar-vos-eis também vós sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel” (Mat. 19:28).

“E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos” (Apoc. 20:1-2).

“Então vi uns tronos; e aos que se assentaram sobre eles foi dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na fronte nem nas mãos; e reviveram, e reinaram com Cristo durante mil anos” (Apoc. 20:4).


Explicando melhor, o governo de Cristo com a Igreja arrebatada, juntamente com os 144 mil judeus, não se dará na esfera terrena. Esse governo se dará a partir da cidade santa (aquilo que chamamos de Céu), a Nova Jerusalém, que descerá do céu, e ficará em órbita da Terra. Tal cidade flutuante é parecida com uma nave espacial, e ficará em órbita da Terra, sobre a cidade de Jerusalém terrestre. O clarão dessa cidade santa será tão forte que iluminará toda a região da Jerusalém terrestre. Jesus prometeu preparar lugar no Céu para os salvos (João 14:1-3), e este Céu é justamente a Cidade Santa, a Nova Jerusalém.

Bem…, eu acredito dessa forma. Há muitos que ensinam diferentemente. Os teólogos tradicionais, os teósofos e os ufólogos (que acreditam em extraterrestres) também têm as suas explicações. Mas afirmo categoricamente que a explicação, descrita no parágrafo anterior, é a mais sensata, compreensível, racional e coerente.

A cidade santa que desce do Céu, a Nova Jerusalém – que também representa a noiva do Cordeiro, porque nela estarão os salvos redimidos – (cuja narração está no capítulo 21), descerá literalmente sobre a Terra somente após o juízo final e a criação do Novo Céu e da Nova Terra. Na ressurreição do último dia todos os mortos ressuscitarão para serem julgados, e todos assumirão novamente a forma humana. Porém, os salvos do grande trono branco (ou juízo final) não terão o direito de habitar na Cidade Santa, e constituirão as nações que habitarão o Novo Planeta Terra restaurado. Se os teólogos tradicionais afirmam que não será assim, então eles estão completamente malucos, pois, o texto diz claramente que a Cidade Santa, que desce do céu, será o “tabernáculo de Deus com os homens”. Ora, que “homens”? Não será com a Igreja Redimida? Não se ensina por aí que carne e sangue não herdará o reino dos céus? Então, por que o texto diz “com os homens”? Os teólogos tradicionais dizem que o novo céu e a nova terra não será neste plano físico, porque este velho planeta Terra será completamente destruído. Mas eu afirmo que as nações que habitarão eternamente o Novo Céu e a Nova Terra, narrada no capítulo 21 serão constituídas de pessoas humanas iguais a eu e você.

“E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe. E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles” (Apoc. 2:1-3).

Se alguns eruditos tradicionais dizem que a humanidade não mais existirá quando for criado o Novo Céu e Nova Terra, e que os salvos REINARÃO COM CRISTO NO CÉU, então, que explicação eles podem dar para o texto supra-citado, quando diz que Deus habitará com os homens? Repare que o texto é bem enfático quando diz: “E DEUS MESMO ESTARÁ COM ELES”. Portanto, está mais do que claro que esta cidade santa, a Nova Jerusalém, descerá literalmente do céu sobre a Terra. Todos os salvos, redimidos, estarão habitando nesta cidade santa, e a partir dela é que governarão a Terra pelos séculos dos séculos. Nesta cidade está o trono de Cristo.

O trono de Cristo não será na Terra, mas na cidade santa celestial. Porém, Cristo descerá para visitar a cidade de Jerusalém terrestre, mas logo retornará ao Céu.

Não se confunda: Cristo voltará a esta Terra acompanhado de milhares de anjos, descerá sobre o Monte das Oliveiras, visitará o novo templo construído, inaugurará o milênio, dará as ordens aos governantes judeus e retornará para a Cidade Santa, em órbita da Terra. Cristo fortificará o poder dos Judeus na Terra, e serão eles que a dominarão, para que se cumpram as promessas de Deus com relação ao seu povo. Porém, todas as leis e ordens serão emanadas da cidade santa, a Jerusalém celestial, que ficará na órbita da Terra.

Poderíamos até admitir, também, que os 144 mil judeus salvos governariam o mundo a partir da Jerusalém terrestre e os salvos, redimidos, governariam simultaneamente a Terra a partir da Jerusalém celestial. Porém, não é isso o que mostra o capítulo 14 de Apocalipse.

“E olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que traziam na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai. (…) Estes são os que não se contaminaram com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes foram comprados dentre os homens para serem as primícias para Deus e para o Cordeiro” (Apoc. 14:1 e 4).

O Monte Sião descrito em Apocalipse 14 não é a cidade de Jerusalém terrestre, mas, sim, a cidade de Jerusalém celestial. Na cidade de Jerusalém terrestre poderão entrar pessoas de todos os povos para adorar o Senhor no templo, pois suas portas ficarão abertas de dia e de noite. Mas na cidade de Jerusalém celestial só entrará e sairá os anjos e os redimidos, e lá não entrará nada que contamine.

Entenda-me: Após os mil anos de Cristo na Terra, quando for travada a última batalha do Armagedom (a segunda fase), então este planeta Terra pegará fogo literalmente, e todas as construções humanas serão destruídas. E após o julgamento do grande trono branco (o juízo final), este planeta Terra continuará existindo e será completamente restaurado à sua forma original para que os salvos possam habitar eternamente, mas já não haverá nenhum vestígio do mal. E serão “homens aperfeiçoados” que habitarão neste planeta, eternamente, ou seja, a humanidade restaurada continuará existindo, e nunca deixará de existir. Simplesmente Deus restaurará tudo como era no princípio, quando criou o Jardim do Éden. Os redimidos da cidade santa é que governarão para sempre este planeta, governarão todas as nações da Terra. Por isso a Bíblia diz que os salvos serão “reis e sacerdotes” (Apoc. 1:6; 5:10; 20:6). Reis, porque serão governantes; sacerdotes, porque servirão de intercessores por aqueles que porventura pecarem. Se Satanás que era anjo de luz e poderoso pecou, porque os salvos que habitarão a Nova Terra restaurada nunca poderão pecar?

Na cidade santa haverá sempre um número fixo de habitantes, pois não se casarão nem constituirão famílias, pois serão como os anjos. Mas, os habitantes do Novo Planeta Terra poderão se casar e constituir famílias, e se multiplicarão sobre a face da Terra. E isto que falo aqui não é ensinamento das Testemunhas de Jeová e nem ensinamento dos Mórmons (Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias), mas é fato bíblico. Só não enxerga quem é cego espiritual ou tem falta de juízo. Eu aposto que haja alguém em sã consciência que possa contrariar o que expliquei aqui sobre o capítulo 21 de Apocalipse. Se alguém falar outra coisa é melhor amarrar uma corda no pescoço com uma pedra e se lançar no mar. Admito que não estou 100% certo nas minhas interpretações, mas assevero que melhor do que esta explicação, só a dos ocultistas (teósofos, gnósticos).

Durante o reino sempiterno de Cristo ainda poderá brotar o mal ou pecado na Nova Terra criada, e o texto é bem claro em afirmar que as portas da cidade santa ficarão abertas de dia e de noite, mas NELA NÃO ENTRARÁ NADA QUE CONTAMINE. Para que isso seja assegurado, em cada uma das doze portas da cidade é colocado um anjo, para impedir que algo que contamine possa entrar. Na cidade santa só haverá entrada e saída de pessoas santas, isto é, dos redimidos.

Agora, perceba a diferença entre o reino da Igreja e de Cristo no milênio e o reino eterno dos redimidos após o juízo final e a criação do Novo planeta Terra:

“Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos” (Apoc. 20:6).

Esta promessa se cumprirá no reino milenar aqui no velho planeta Terra.

“Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão, e verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos” (Apoc. 22:3-5).

Agora, esta promessa se cumprirá somente após o juízo final, quando Deus criar o Novo Céu e a Nova Terra. Ora, onde há reino, há súditos; se o texto diz que “reinarão”, é porque haverá súditos. E quem serão esses súditos? Serão todos aqueles que serão salvos no julgamento do último dia (juízo final). Estes ressuscitarão, voltarão a tomar a forma humana e constituição as nações que viverão no paraíso da Nova Terra.


Sobre o reino milenar de Cristo no velho planeta Terra restaurado, veja o que diz os profetas Jeremias, Isaías e Zacarias:

“Naquele tempo, diz o Senhor, serei o Deus de todas as famílias de Israel, e elas serão o meu povo. Assim diz o Senhor: O povo que escapou da espada achou graça no deserto. Eu irei e darei descanso a Israel. De longe o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei, também com benignidade te atraí. De novo te edificarei, e serás edificada ó virgem de Israel! ainda serás adornada com os teus adufes, e sairás nas danças dos que se alegram. Ainda plantarás vinhas nos montes de Samária; os plantadores plantarão e gozarão dos frutos. Pois haverá um dia em que gritarão os vigias sobre o monte de Efraim: Levantai-vos, e subamos a Sião, ao Senhor nosso Deus. Pois assim diz o Senhor: Cantai sobre Jacó com alegria, e exultai por causa da principal das nações; proclamai, cantai louvores, e dizei: Salva, Senhor, o teu povo, o resto de Israel. Eis que os trarei da terra do norte e os congregarei das extremidades da terra; e com eles os cegos e aleijados, as mulheres grávidas e as de parto juntamente; em grande companhia voltarão para cá. Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito em que não tropeçarão; porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito. Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai-a nas longínquas terras marítimas, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho. Pois o Senhor resgatou a Jacó, e o livrou da mão do que era mais forte do que ele. E virão, e cantarão de júbilo nos altos de Sião, e ficarão radiantes pelos bens do Senhor, pelo trigo, o mosto, e o azeite, pelos cordeiros e os bezerros; e a sua vida será como um jardim regado, e nunca mais desfalecerão” (Jer. 31:1-12).


“Levanta-te, resplandece, porque é chegada a tua luz, e é nascida sobre ti a glória do Senhor. Pois eis que as trevas cobrirão a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a sua glória se verá sobre ti. E nações caminharão para a tua luz, e reis para o resplendor da tua aurora. Levanta em redor os teus olhos, e vê; todos estes se ajuntam, e vêm ter contigo; teus filhos vêm de longe, e tuas filhas se criarão a teu lado. Então o verás, e estarás radiante, e o teu coração estremecerá e se alegrará; porque a abundância do mar se tornará a ti, e as riquezas das nações a ti virão. A multidão de camelos te cobrirá, os dromedários de Midiã e Efá; todos os de Sabá, virão; trarão ouro e incenso, e publicarão os louvores do Senhor. Todos os rebanhos de Quedar se congregarão em ti, os carneiros de Nebaoite te servirão; com aceitação subirão ao meu altar, e eu glorificarei a casa da minha glória. Quem são estes que vêm voando como nuvens e como pombas para as suas janelas? (TEXTO QUE SE REFERE À AERONAVES). Certamente as ilhas me aguardarão, e vêm primeiro os navios de Társis, para trazerem teus filhos de longe, e com eles a sua prata e o seu ouro, para o nome do Senhor teu Deus, e para o Santo de Israel, porquanto ele te glorificou. E estrangeiros edificarão os teus muros, e os seus reis te servirão; porque na minha ira te feri, mas na minha benignidade tive misericórdia de ti. As tuas portas estarão abertas de contínuo; nem de dia nem de noite se fecharão; para que te sejam trazidas as riquezas das nações, e conduzidos com elas os seus reis. Porque a nação e o reino que não te servirem perecerão; sim, essas nações serão de todo assoladas. A glória do Líbano virá a ti; a faia, o olmeiro, e o buxo conjuntamente, para ornarem o lugar do meu santuário; e farei glorioso o lugar em que assentam os meus pés. Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; e prostrar-se-ão junto às plantas dos teus pés todos os que te desprezaram; e chamar-te-ão a cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel. Ao invés de seres abandonada e odiada como eras, de sorte que ninguém por ti passava, far-te-ei uma excelência perpétua, uma alegria de geração em geração. E mamarás o leite das nações, e te alimentarás ao peito dos reis; assim saberás que eu sou o Senhor, o teu Salvador, e o teu Redentor, o Poderoso de Jacó. Por bronze trarei ouro, por ferro trarei prata, por madeira bronze, e por pedras ferro; farei pacíficos os teus oficiais e justos os teus exatores. Não se ouvirá mais de violência na tua terra, de desolação ou destruição nos teus termos; mas aos teus muros chamarás Salvação, e às tuas portas Louvor. Não te servirá mais o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus a tua glória. Nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua minguará; porque o Senhor será a tua luz perpétua, e acabados serão os dias do teu luto. E todos os do teu povo serão justos; para sempre herdarão a terra; serão renovos por mim plantados, obra das minhas mãos, para que eu seja glorificado. O mais pequeno virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte; eu, o Senhor, apressarei isso a seu tempo” (Isaías cap. 60).

Este texto refere-se à Jerusalém terrestre. Leia, também, o capítulo 38 e 39 de Ezequiel.

“E também deles tomarei alguns para sacerdotes e para levitas (OS 144 MIL JUDEUS), diz o Senhor. Pois, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, durarão diante de mim, diz o Senhor, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome. E acontecerá que desde uma lua nova até a outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor” (Isaías 66:21-23).


Ora, que “carne” é essa que irá adorar a Deus? Serão os humanos, logicamente!


“Então brotará um rebento do tronco de Jessé (QUE É JESUS CRISTO), e das suas raízes um renovo frutificará. E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor. E deleitar-se-á no temor do Senhor; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem decidirá segundo o ouvir dos seus ouvidos; mas julgará com justiça os pobres, e decidirá com eqüidade em defesa dos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio. A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins. Morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará; e o bezerro, e o leão novo e o animal cevado viverão juntos; e um menino pequeno os conduzirá. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; e o leão comerá palha como o boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e a desmamada meterá a sua mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte (A JERUSALÉM TERRESTRE); porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar. Naquele dia a raiz de Jessé será posta por estandarte dos povos, à qual recorrerão as nações; gloriosas lhe serão as suas moradas. Naquele dia o Senhor tornará a estender a sua mão para adquirir outra vez e resto do seu povo, que for deixado, da Assíria, do Egito, de Patros, da Etiópia, de Elão, de Sinar, de Hamate, e das ilhas de mar. Levantará um pendão entre as nações e ajuntará os desterrados de Israel, e es dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra. Também se esvaecerá a inveja de Efraim, e os vexadores de Judá serão desarraigados; Efraim não invejará a Judá e Judá não vexará a Efraim. Antes voarão sobre os ombros dos filisteus ao Ocidente; juntos despojarão aos filhos do Oriente; em Edom e Moabe porão as suas mãos, e os filhos de Amom lhes obedecerão. E o Senhor destruirá totalmente a língua do mar do Egito; e vibrará a sua mão contra o Rio (O EUFRATES) com o seu vento abrasador, e, ferindo-o, dividi-lo-á em sete correntes, e fará que por ele passem a pé enxuto. Assim haverá caminho plano para e restante do seu povo, que voltar da Assíria, como houve para Israel no dia em que subiu da terra do Egito” (Isaías cap. 11).

“A palavra do Senhor acerca de Israel: Fala o Senhor, o que estendeu o céu, e que lançou os alicerces da terra e que formou o espírito do homem dentro dele. Eis que eu farei de Jerusalém um cálice de tontear para todos os povos em redor, e também para Judá, durante o cerco contra Jerusalém. Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem, serão gravemente feridos. E ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra. Naquele dia, diz o Senhor, ferirei de espanto a todos os cavalos, e de loucura os que montam neles. Mas sobre a casa de Judá abrirei os meus olhos, e ferirei de cegueira todos os cavalos dos povos. Então os chefes de Judá dirão no seu coração: Os habitantes de Jerusalém são a minha força no Senhor dos exércitos, seu Deus. Naquele dia porei os chefes de Judá como um braseiro ardente no meio de lenha, e como um facho entre gavelas; e eles devorarão à direita e à esquerda a todos os povos em redor; e Jerusalém será habitada outra vez no seu próprio lugar, mesmo em Jerusalém. Também o Senhor salvará primeiro as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém não se engrandeçam sobre Judá. Naquele dia o Senhor defenderá os habitantes de Jerusalém, de sorte que o mais fraco dentre eles naquele dia será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles. E naquele dia, tratarei de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém. Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito. Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megidom. E a terra pranteará, cada família à parte: a família da casa de Davi à parte, e suas mulheres à parte; e a família da casa de Natã à parte, e suas mulheres à parte; a família da casa de Levi à parte, e suas mulheres à parte; a família de Simei à parte, e suas mulheres à parte; todas as mais famílias, cada família à parte, e suas mulheres à parte” (Zacarias cap. 12).

“Eis que vem um dia do Senhor, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Pois eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será exterminado da cidade (ESTA É A GUERRA DE GOGUE E MAGOGUE, DO CAP. 38 E 39 DE EZEQUIEL). Então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações, como quando peleja no dia da batalha. Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; se o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, do oriente para o ocidente e haverá um vale muito grande; e metade do monte se removerá para o norte, e a outra metade dele para o sul. E fugireis pelo vale dos meus montes, pois o vale dos montes chegará até Azel; e fugireis assim como fugistes de diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o Senhor meu Deus, e todos os santos com ele. Acontecerá naquele dia, que não haverá calor, nem frio, nem geada; porém será um dia conhecido do Senhor; nem dia nem noite será; mas até na parte da tarde haverá luz. Naquele dia também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isso. E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o seu nome. Toda a terra em redor se tornará em planície, desde Geba até Rimom, ao sul de Jerusalém; ela será exaltada, e habitará no seu lugar, desde a porta de Benjamim até o lugar da primeira porta, até a porta da esquina, e desde a torre de Hananel até os lagares do rei. E habitarão nela, e não haverá mais maldição; mas Jerusalém habitará em segurança. Esta será a praga com que o Senhor ferirá todos os povos que guerrearam contra Jerusalém: apodrecer-se-á a sua carne, estando eles de pé, e se lhes apodrecerão os olhos nas suas órbitas, e a língua se lhes apodrecerá na boca. Naquele dia também haverá da parte do Senhor um grande tumulto entre eles; e pegará cada um na mão do seu próximo, e cada um levantará a mão contra o seu próximo. Também Judá pelejará contra Jerusalém; e se ajuntarão as riquezas de todas as nações circunvizinhas, ouro e prata, e vestidos em grande abundância. Como esta praga, assim será a praga dos cavalos, dos muares, dos camelos e dos jumentos e de todos os animais que estiverem naqueles arraiais. Então todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorarem o Rei, o Senhor dos exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos. E se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos exércitos, não cairá sobre ela a chuva. E, se a família do Egito não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá a praga com que o Senhor ferirá as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. Esse será o castigo do Egito, e o castigo de todas as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos. Naquele dia se gravará sobre as campainhas dos cavalos. SANTO AO SENHOR; e as panelas na casa do Senhor serão como as bacias diante do altar. E todas as panelas em Jerusalém e Judá serão consagradas ao Senhor dos exércitos; e todos os que sacrificarem virão, e delas tomarão, e nelas cozerão. Naquele dia não haverá mais cananeu na casa do Senhor dos exércitos (SERÃO EXPULSO TODOS OS PALESTINOS E GENTIOS?)” (Zacarias cap. 14).

É justamente por causa desta profecia, acima, (e de outras, também) que os palestinos e árabes criaram ódio mortal contra os judeus. Mas, de nada adiantará lutar contra a “menina dos olhos” de Deus.

Só lembrando, a primeira fase da guerra do Armagedom se dará antes da instalação do governo milenar de Cristo. Nesse tempo, os exércitos dos inimigos do povo de Deus serão destruídos, os judeus serão salvos e a Igreja reinará. Após os mil anos do governo da Igreja na Terra, Satanás será solto da sua prisão e organizará novamente os exércitos das nações da Terra para lutar contra Cristo e seu povo. Nesse tempo, aqueles da Igreja e dos 144 mil judeus que estiverem na Terra serão imediatamente retirados, e a Cidade Santa celestial, em órbita da Terra, será retida, também. E os salvos que houver, durante o reino, serão arrebatados e Deus dará o ultimato para os rebeldes. Como eles não recuarão e não se arrependerão, serão todos destruídos. A Terra pegará fogo literalmente, serão detonadas as bombas nucleares e Deus fará uma limpeza completa neste planeta (Mal. 4:1). Tudo será transformado na Terra; Deus recriará todas as coisas perfeitas, assim como fora criado no Jardim do Éden. Então se cumprirá a promessa de Deus, de que os mansos herdarão a Terra (Mateus 5:5 e Salmos 37:11).

Não posso dar mais detalhes aqui, porque preciso organizar melhor as explicações. Futuramente este texto será revisado e acrescido de melhores informações.



7) O cumprimento do significado do número sete (7) em certos fatos do Antigo Testamento e em especial no livro do Apocalipse.


“De todos os animais limpos levarás contigo sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea; também das aves do céu sete e sete, macho e fêmea, para se conservar em vida sua espécie sobre a face de toda a terra. Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites, e exterminarei da face da terra todas as criaturas que fiz” (Gênesis 7:2-4).

“Os sete sacerdotes que levavam as sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca do Senhor iam andando, tocando as trombetas; os homens armados iam adiante deles, e a retaguarda seguia atrás da arca do Senhor, os sacerdotes sempre tocando as trombetas. E rodearam a cidade uma vez no segundo dia, e voltaram ao arraial. Assim fizeram por seis dias. No sétimo dia levantaram-se bem de madrugada, e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes; somente naquele dia rodearam-na sete vezes. E quando os sacerdotes pela sétima vez tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos entregou a cidade” (Josué 6:13-16).

É inegável o significado subliminar do número sete (7), inscrito nos livros da Bíblia.

Quem estuda o significado do número sete na Bíblia deve considerar, também, os seus múltiplos, que são: 42, 49, 70, 420 e 490.

Na Bíblia, o número 40 na verdade é um arredondamento do número 42, que corresponde a um período de 6 semanas. Os judeus não passaram exatamente 40 anos vagando no deserto depois de terem saído do Egito, mas sim, passaram 42 anos (6x7). Segundo diz Gálatas 3:17 e Atos 7:6, eles passaram 430 anos como escravos no Egito, mas na verdade esse número deve ser de 420 anos (6x70). Os israelitas tinham que completar 42 anos de peregrinação antes que pudessem entrar na terra de Canaã. Na terra de Canaã os judeus permaneceram por 420 anos. Em Atos 13:19 diz que os judeus passaram, aproximadamente, 450 anos na terra de Canaã. Depois, passaram mais 70 anos no cativeiro babilônico, que somando dá 490 anos (70x7).

Deus revelou ao profeta Daniel as 70 semanas de anos sobre o seu povo. 69 semanas são perfeitamente entendíveis, mas a última, a 70ª semana, não é fácil de ser entendida. Alguns eruditos acham que há um intervalo entre a 69ª e a 70ª semana.

Repare, também, que após Noé colocar todos os animais na arca, Deus ainda esperou 7 dias para poder mandar a chuva sobre a Terra (Gen. 7). A arca simboliza a Igreja de Cristo na Terra, onde todo pecador pode se refugiar. E essa Igreja passará 42 tempos bíblicos neste mundo. Quando Deus ordena a Noé colocar na arca 7 casais de cada animal puro, estava entregando mais um enigma para que possamos decifrá-lo. Os animais puros representam os salvos (o trigo) e os animais impuros representam os crentes que ficarão para trás (o joio), que estão na igreja, mas não são convertidos. Lembre-se da parábola do trigo e do joio (Mateus 13). A chuva que inundou a Terra com o dilúvio durou 40 dias, ou seja, 42 dias.

Moisés passou 40 dias recebendo os dez mandamentos no Monte Sinai. E Jesus jejuou durante 40 dias no deserto. O tempo de governo dos reis de Israel geralmente tinha a duração de 40 anos. Portanto, 40 ou 42 (6x7) representa, também, o tempo dos governos humanos.

O período da grande tribulação, descrito no Livro do Apocalipse, será de 42 meses (3 anos e meio).

“Quando os sete trovões acabaram de soar eu já ia escrever, mas ouvi uma voz do céu, que dizia: Sela o que os sete trovões falaram, e não o escrevas. O anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita ao céu, e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que nele há, que não haveria mais demora, mas que nos dias da voz do sétimo anjo, quando este estivesse para tocar a trombeta, se cumpriria o mistério de Deus, como anunciou aos seus servos, os profetas” (Apocalipse 10:4-7).

O texto, acima, mostra claramente que o final dos governos humanos na Terra ocorrerá antes do toque da sétima trombeta. Quando o sétimo anjo tocar a sétima trombeta estará tudo cumprido e Cristo assumirá o controle total deste Planeta.

O SIGNIFICADO DO NÚMERO SETE (7), NA BÍBLIA, É O PRINCIPAL SINAL QUE INDICA O FINAL DOS TEMPOS, E A GUARDA DO SANTO SÁBADO TAMBÉM É UM SINAL PARA A IGREJA.

O simbolismo do número 7 empregado na conquista da cidade de Jericó é um exemplo claro do significado enigmático desse número. Jericó representa o mundo e seu sistema de coisas; os 7 dias determinados para rodear a cidade representam os 7 selos do livro do Apocalipse; os 7 sacerdotes com as 7 cornetas representam os sete anjos com as sete trombetas do livro do Apocalipse; as 7 voltas dadas ao redor da cidade somente no sétimo dia representam as 7 trombetas ou as 7 taças com pragas, do Apocalipse.


“Então disse o Senhor a Josué: Olha, entrego na tua mão Jericó, o seu rei e os seus homens valorosos. Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, contornando-a uma vez por dia; assim fareis por seis dias. Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca; e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas. E será que, fazendo-se sonido prolongado da trombeta, e ouvindo vós tal sonido, todo o povo dará um grande brado; então o muro da cidade cairá rente com o chão, e o povo subirá, cada qual para o lugar que lhe ficar defronte: Chamou, pois, Josué, filho de Num, aos sacerdotes, e disse-lhes: Levai a arca do pacto, e sete sacerdotes levem sete trombetas de chifres de carneiros, adiante da arca do Senhor. E disse ao povo: Passai e rodeai a cidade; e marchem os homens armados adiante da arca do Senhor. Assim, pois, se fez como Josué dissera ao povo: os sete sacerdotes, levando as sete trombetas adiante do Senhor, passaram e tocaram-nas; e a arca do pacto do Senhor os seguia. E os homens armados iam adiante dos sacerdotes que tocavam as trombetas, e a retaguarda seguia após a arca, os sacerdotes sempre tocando as trombetas. Josué tinha dado ordem ao povo, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até o dia em que eu vos disser: gritai! Então gritareis. Assim fizeram a arca do Senhor rodear a cidade, contornando-a uma vez; então entraram no arraial, e ali passaram a noite. Josué levantou-se de madrugada, e os sacerdotes tomaram a arca do Senhor. Os sete sacerdotes que levavam as sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca do Senhor iam andando, tocando as trombetas; os homens armados iam adiante deles, e a retaguarda seguia atrás da arca do Senhor, os sacerdotes sempre tocando as trombetas. E rodearam a cidade uma vez no segundo dia, e voltaram ao arraial. Assim fizeram por seis dias. No sétimo dia levantaram-se bem de madrugada, e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes; somente naquele dia rodearam-na sete vezes. E quando os sacerdotes pela sétima vez tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos entregou a cidade. A cidade, porém, com tudo quanto nela houver, será anátema ao Senhor; somente a prostituta Raabe viverá, ela e todos os que com ela estiverem em casa, porquanto escondeu os mensageiros que enviamos. Mas quanto a vós, guardai-vos do anátema, para que, depois de o terdes feito tal, não tomeis dele coisa alguma, e não façais anátema o arraial de Israel, e o perturbeis. Contudo, toda a prata, e o ouro, e os vasos de bronze e de ferro, são consagrados ao Senhor; irão para o tesouro do Senhor. Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas; ouvindo o povo o sonido da trombeta, deu um grande brado, e o muro caiu rente com o chão, e o povo subiu à cidade, cada qual para o lugar que lhe ficava defronte, e tomaram a cidade” (Josué 6:2-20).




OS SETE SELOS DOS CAPÍTULOS 5 E 6 DO APOCALIPSE


"1 E vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi um dos quatro seres viventes dizer numa voz como de trovão: Vem!
2 Olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vencendo, e para vencer.
3 Quando ele abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer: Vem!
4 E saiu outro cavalo, um cavalo vermelho; e ao que estava montado nele foi dado que tirasse a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizer: Vem! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que estava montado nele tinha uma balança na mão.
6 E ouvi como que uma voz no meio dos quatro seres viventes, que dizia: Um queniz de trigo por um denário, e três quenizes de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.
7 Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: Vem!
8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava montado nele chamava-se Morte; e o inferno seguia com ele; e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra.
9 Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram.
10 E clamaram com grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?.
11 E foram dadas a cada um deles compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que se completasse o número de seus conservos, que haviam de ser mortos, como também eles o foram.
12 E vi quando abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua toda tornou-se como sangue;
13 e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira, sacudida por um vento forte, deixa cair os seus figos verdes.
14 E o céu recolheu-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
15 E os reis da terra, e os grandes, e os chefes militares, e os ricos, e os poderosos, e todo escravo, e todo livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
16 e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
17 porque é vindo o grande dia da ira deles; e quem poderá subsistir?” (Apoc. 6).

O livro com 7 selos, narrado em Apocalipse capitulo 5, refere-se aos 7 períodos da história humana na Terra. A encenação que João vislumbra na visão do capítulo 5 representa o plano de Deus que foi decidido no Céu antes da criação do paraíso e da queda do homem. Entenda que a encenação dá-se em dois tempos (um passado, antes da criação; e o outro, após a ressurreição de Cristo). Repare que João contempla um Cordeiro, mas ele não o reconhece como sendo Jesus. João narra as visões como se não compreendesse que aquele Cordeiro fosse o próprio Jesus. Deus preparou o plano de restauração do homem e ninguém foi digno de executá-lo, exceto o Filho de Deus.

“Nisto vi, entre o trono e os quatro seres viventes, no meio dos anciãos, um Cordeiro em pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra” (Apoc. 5:6).

Isso é um mistério tremendo! Repare que João está a vislumbrar uma “imagem” do Cordeiro. Quando ele diz que vê um cordeiro como se estivesse sido morto, na verdade ele está contemplando uma imagem imóvel de um cordeiro que representava o Filho de Deus. Por isso ele diz que “parecia sido morto” (porque o objeto estava imóvel). Veja o que diz o profeta Zacarias:

“Pois eis aqui a pedra que pus diante de Josué; sobre esta pedra única estão sete olhos. Eis que eu esculpirei a sua escultura, diz o Senhor dos exércitos, e tirarei a iniqüidade desta terra num só dia” (Zac. 3:9).

Não é esplêndida esta verdade?! A pedra a qual Zacarias se refere é a mesma imagem do Cordeiro vista por João. Quando diz “tirarei a iniqüidade desta terra num só dia”, está se referindo à morte sacrificial de Cristo uma única vez, para remissão dos pecados da humanidade.

Os 7 selos do Apocalipse correspondem às mesmas semanas de tempos narradas no Livro de Enoque. Na visão de Enoque, cada semana de tempos correspondia a 900 anos. São 10 as semanas de tempos de Enoque. A sétima semana culmina com o estabelecimento do reino do Messias e do seu povo (a Igreja e os judeus) na Terra. (7x900=6.300 anos). Os anjos que pecaram com as filhas dos homens (Gênesis 6) ficariam presos no “tártaros” (poço do abismo) durante 70 gerações (70x90=6.300 anos). Em Apocalipse capítulo 9 está o relato onde diz que esses anjos caídos serão libertados, e irão atormentar os seres humanos durante 5 meses. O Calendário Judaico tem seu início oficial no ano 3.761 a.C. Mas, a contagem do tempo do primeiro selo do Apocalipse começa antes do dilúvio, ainda na época de Enoque.

O primeiro selo começa no nascimento de Enoque. Mas, podemos dizer que começa, aproximadamente, quando Noé e sua família saem da arca. E os demais selos vêm se sucedendo durante a História.

Admito que os tempos exatos são difíceis de serem determinados. É preciso um estudo mais acurado das datas e verificação das modificações que foram feitas nos calendários egípcios, Juliano, judaico e no próprio Calendário Gregoriano.

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ATENÇÃO: Os números 90 e 900, que foram usados, acima, para calcular, não são os números exatos; são aproximados. O número exato não pode ser revelado, porque é conhecimento hermético, fechado, e esse tipo de conhecimento não pode ser revelado ou dado a bel-prazer para o profano. Se alguém tiver entendimento, poderá deduzir qual é o número correto. Porém, empreguei o número 90 e 900 apenas para demonstrar que os tempos estão próximos de se cumprir.
O papa Gregório modificou o calendário Juliano para que o povão não tomasse conhecimento da contagem exata dos tempos. E foi por esse motivo que o Livro de Enoque também foi retirado da Bíblia e declarado como apócrifo. Mas esse livro não é apócrifo. O livro de Enoque é a mais antiga relíquia profética da humanidade.

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Os quatro primeiros selos com os quatro cavaleiros representam os quatro impérios mundiais que existiram nos quatro milênios antes de Cristo.

O quinto selo corresponde ao período que se inicia a partir do ano 29 E.C, ano da morte e ressurreição de Cristo. É neste ano que se iniciou o período da dispensação da graça. As almas que se encontram debaixo do altar, descrito no quinto selo, são as dos primeiros cristãos que foram mortos no primeiro século da Era Cristã, por causa da palavra de Deus. Mas também se refere às almas dos mortos salvos desde Adão até o início da Era Cristã, que Jesus transportou do antigo paraíso e as levou até o terceiro céu.

Repare que na abertura do sexto selo é que ocorrem os últimos acontecimentos narrados por Cristo nos evangelhos. O sexto selo corresponde ao período que culminará com o arrebatamento. Os conservos dos cristãos que deviam morrer até que se completasse o número “X” são os judeus que seriam perseguidos e mortos pelos cristãos durante vários séculos (Cap. 6:11) até o ano de 1947, com o massacre de Adolf Hitler.

Quando é aberto o sexto selo acorre os fenômenos de uma grande tribulação. A tribulação do final do sexto selo atingirá a Igreja na Terra. Esse período é o famoso “aquecimento global”. A Igreja de Cristo irá sofrer muito antes de ser arrebatada, para que ela seja purificada e provada no fogo. Leia Daniel 12:10.

O sétimo selo corresponde ao sétimo dia em que os israelitas deram sete voltas ao redor da cidade de Jericó (Josué 6:13-16). Portanto, o sétimo selo não corresponde a um período de 900 anos, mas sim, a um período de 7 anos, que é o período da grande tribulação e domínio completo do mundo pelo governo da besta.

Quando é aberto o sétimo selo (Cap. 8) são tocadas as 7 trombetas, que são os juízos de Deus voltados para o governo da besta. As sete trombetas dos sete sacerdotes correspondem às sete trombetas dos sete anjos do Apocalipse.

O momento mais apoteótico ocorre quando o sétimo anjo se prepara para tocar a sétima trombeta. Quando a sétima trombeta é tocada se encerra toda a obra da redenção de Cristo e do governo humano na Terra. Então, uma voz no Céu brada:

“O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Cap. 11:15).

Que maravilhoso seria presenciar pessoalmente tudo isso, assim como João!

Portanto, fique certo que o sétimo milênio ainda não começou; ele corresponde ao governo de Cristo na Terra; o sétimo milênio corresponde ao milênio sabático, ou seja, o milênio do descanso. Por isso Deus fez questão que fosse guardado o sétimo dia, o santo Sábado do Senhor, porque é um sinal de Deus.



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OUTROS COMENTÁRIOS RESUMIDOS SOBRE FATOS DO APOCALIPSE
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A BESTA E O SINAL OU MARCA DA FERA – CAPÍTULO 13 DO APOCALIPSE

“1 Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia.
2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade.
3 Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta,
4 e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela?
5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses.
6 E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu.
7 Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação.
8 E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
9 Se alguém tem ouvidos, ouça.
10 Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a perseverança e a fé dos santos.
11 E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão.
12 Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.
13 E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens;
14 e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.
15 Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.
16 E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte,
17 para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”.



A INTERPRETAÇÃO MAIS ACERTADA SOBRE A BESTA DO APOCALIPSE


Considero a seguinte interpretação, a mais acertada sobre quem na verdade é a besta do Apocalipse 13. Existem variadas interpretações no meio evangélico-cristão, mas nenhuma delas trás reais convicções para o leitor, pois, são apenas especulações, e algumas são tão absurdas, que não são dignas de serem comentadas aqui. Como já falei, não sou dono da verdade, mas as minhas explanações são feitas da forma mais justa, sensata e coerente.

Quem é a BESTA e o FALSO PROFETA de Apocalipse 13?

“Besta” significa governos humanos; cabeças e chifres representam divisões de governos e poderes que eles exercem. O tempo de 42 meses que é dado à besta para atuar refere-se ao período de 6 semanas, isto é, 6 períodos de 7 tempos. A interpretação desse número (42 meses) é muito relativa.

A profecia, com relação ao governo humano, tem a duração de 6 períodos de 7 tempos (6x7=42) e pode ter mais de um cumprimento, isto e, o macro-tempo e o micro-tempo; ou, um a curto prazo e outro a longo prazo, ou vice-versa. O governo da besta tem dois cumprimentos. O primeiro começou a se cumprir desde quando surgiu o primeiro império na Terra. O segundo cumprimento se dará com mais vigor e força após o arrebatamento da Igreja, com a implantação do governo anti-religioso e anticristão. Essa última fase do governo humano terá a duração de 42 meses (3 anos e meio), isto é, 6 períodos de 7 tempos ou 6 semanas de tempos. No macro-tempo das dispensações, podemos dizer que os governos humanos têm duração de 42 tempos ou 420 tempos ou 6 semanas de tempos ou, falando literalmente, 6 milênios. Essas alegorias do Apocalipse são um quebra-cabeça tremendo e os estudantes da Bíblia devem dominar bem a matemática para que consigam entendê-las da forma mais acertada possível.

O número 42 está relacionado ao número 6, que por sua vez é o número do homem ou da Terra. O número da besta, 666, não é “número de um homem”, conforme reza o texto. O versículo 18 de Apocalipse 13 já foi traduzido de várias formas. Na verdade, a tradução mais correta é: “Aquele que tem entendimento calcule o número da besta; porque é o número do homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”. Talvez João tenha colocado a expressão “numero de um homem” somente para despistar o real significado do 666, visto que ele se preocupou em ditar os fatos através de alegorias, porque foi ordem expressa de Deus.

A primeira Besta – a que sobe das águas – representa todos os governos imperiais que existiram após o Dilúvio bíblico e que se estendeu até o descobrimento da América do Norte.
Quando o texto diz que a primeira Besta subiu do mar, ou das águas, significa que os primeiros impérios da Terra (Ninrode, Egito, Medo-Persa, Grego, Romano) tiveram início com os descendentes dos três filhos de Noé (Sem, Cam e Jafé), que “saíram das águas do Dilúvio”. Noé saiu das águas do dilúvio com seus filhos e seus descendentes povoaram toda a região da Ásia, da Europa e da África. Esses continentes são chamados de “velho mundo”. O primeiro império, na verdade, foi o de Ninrode, filho de Canaã, que fora filho de Cam e este, filho de Noé. Após a confusão das línguas, na Torre de Babel, os grupos se espalharam sobre a face da Terra. Depois, surgiram os quatro maiores impérios mundiais: Egípcio, Medo-Persa, Grego e Romano. Esses impérios constituem a Besta que surgiu das águas.

A primeira Besta tinha uma de suas cabeças ferida de morte. Essa cabeça ferida de morte representa o antigo Império Romano que não foi totalmente destruído; apenas se fragmentou em federações na Europa.

Após o descobrimento da América, por Cristóvão Colombo, em 1492, os hispânicos e anglo-saxônicos povoaram o Novo Mundo, ou seja, as três Américas. Porém, sabemos, através do “Livro de Mórmon”, que famílias de imigrantes judeus migraram para a América tempos antes de Cristo (400 anos a.C), atravessando o Oceano Atlântico em grande caravana.

Portanto, a segunda Besta – a que surge da terra – representa o governo da América do Norte. A “terra”, que o texto se refere, significa a “Nova Terra” ou “Novo Mundo”, isto é, a América do Norte.

Lembre-se que a segunda Besta é chamada, também, de Falso Profeta, mas, isso só ocorre em Apocalipse 16:13; 19:20 e 20:10.

“E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que fizera diante dela os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre” (Apoc. 19:20).

Quando a segunda Besta sobe da terra, a primeira Besta ainda está viva e ativa. Por quê? Porque a primeira Besta se divide em várias federações (ou seja, chifres). O último império visível foi o Romano – que durou até o ano 476 d.C., e se fragmentou em dez federações, que são alguns países Europeus. No macro-tempo, as sete cabeças representam os sete impérios na Terra e os dez chifres representam dez países mais influentes que predominavam na Terra antes da queda do quinto império. No micro-tempo, as sete cabeças representam os países que detêm o poder da bomba atômica; e os dez chifres representam dez países que exercem grande influência na Terra.

Agora, porque a segunda Besta é chamada de Falso Profeta, tem dois chifres, se parece com um cordeiro e ainda faz descer fogo do Céu à vista dos homens? Ora, é muito fácil identificar a segunda Besta como sendo o governo dos Estados Unidos da América. Não estou dizendo, aqui, de forma alguma, que o presidente George W. Bush seja a besta do Apocalipse. “Besta” significa governo humano, e não representa uma pessoa física, como muitos tolos ensinam.

Explicando melhor, os dois chifres da segunda Besta representam o seu próprio poder exercido sobre a Terra, dividido em duas federações: o próprio EUA e a Inglaterra, sua pátria-mãe. Os EUA é um país imperialista e este exerce domínio sobre todos os demais países da Terra. Quem é que pode ser contra os EUA? Podem até tentar quebrar os EUA com a questão do aumento absurdo do barril de petróleo, mas não vão conseguir. A produção de petróleo, pelos maiores países árabes exportadores, está sendo normal, porém, os especuladores das bolsas de valores querem, porque querem, levar os EUA a uma recessão total.

A segunda Besta é chamada de Falso Profeta e, também, de cordeiro, por causa da propagação de sua política de governo, centralizada na implantação do sistema de economia capitalista e no regime de governo DEMOCRÁTICO. A segunda Besta é identificada como Falso Profeta, porque ela promete estabelecer na Terra a paz, a ordem, a segurança e a democracia pata todos. Mas, como já está predito na Palavra de Deus, isso tudo é utopia, pois os governos humanos não são capazes de trazer paz, segurança e bem-estar social e econômico para todos. A DEMOCRACIA que os EUA tentam implantar em todos os países do mundo parece ser a solução para os habitantes da Terra, mas nunca será a solução. Os EUA se parecem com um “cordeiro” porque esta nação se diz ser, na maioria, formada por Cristãos, e, também, porque luta em defesa do Estado de Israel, a nação escolhida de Deus.

Mas, agora vem o desfecho final. Por que o texto diz que a segunda Besta realiza prodígios e faz até descer fogo do céu, na presença dos homens? Ora, é muito fácil identificar esse pormenor.

“Descer fogo do céu” refere-se às naves espaciais, ou seja, refere-se aos ônibus espaciais que, ao penetrar na atmosfera da Terra, pegam fogo literalmente, mas não se desintegram, por causa da capa protetora que essas aeronaves possuem.

Alguns eruditos afirmam que a IMAGEM DA BESTA refere-se à ONU – Organização das Nações Unidas.

Porém, no meu entendimento (e de outros também), a IMAGEM DA BESTA É O COMPUTADOR. Pode ser também a TELEVISÃO, pois o texto diz que foi dado poder para que a imagem da besta tivesse fôlego e falasse. Portanto, qual é a imagem que fala e parece ter vida própria? Ora, é a TV e o computador. E o computador é muito mais vivo, pois ele é uma máquina multimídia. Atualmente, todas as operações financeiras de bancos e empresas estão sendo feitas através do computador.

Ora, qual foi o país que inventou o computador? Não foi os EUA? Onde estão localizadas as empresas mais poderosas de telecomunicações e as que controlam a Internet? Onde estão localizadas as empresas provedoras de serviços da Internet e as criadoras de software e hardware? Não estão nos EUA?

Na época que São João escreveu o Apocalipse, não se tinha nenhuma noção sobre a realidade da máquina chamada computador, ou seja, ele não sabia de que se tratava realmente a imagem que falava. Por isso, ele "descreveu" o computador ou a TV como uma imagem falante. Sabemos que o valor numérico da palavra "COMPUTER" dá 111; mas tem outros que dizem que dá 666.

Por que se diz que os habitantes da Terra adorarão a imagem da Besta? Simplesmente porque neste exato momento existem milhões de pessoas encurvadas diante da tela do PC, como se estivessem se inclinando para adorá-lo. Da mesma forma acontece com a televisão. A cada dia que passa está aumentando drasticamente o número de usuários de computador na maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. O computador em si, sem estar ligado à rede de computadores, isto é, sem estar ligado à Internet, não se constitui a imagem da besta. O computador, ligado à INTERNET, está ligado na TEIA DE SATÃ. Porém, assim como Cristo, ao morrer, desceu até a mansão dos mortos, e lá pregou uma mensagem de esperança e salvação aos pecadores penitentes, da mesma forma estou presente nessa “teia de Satã”, para levar uma mensagem de salvação aos que nela se encontram presos.

Muitos leitores do capítulo 13 do Apocalipse interpretam literalmente as coisas que lá são narradas, mas estão totalmente enganados. Pensam que será criada realmente uma imagem da besta (a estátua de um homem), e que os habitantes da Terra serão obrigados a adorá-la. Isso é apenas alegoria, é apenas uma verdade contada em forma de simbolismo. A adoração à imagem da besta já está ocorrendo de forma imperceptível em nossos dias.

O sinal ou marca da besta e o número 666 não são coisas visíveis. O número 666 é apenas simbolismo, ou dizendo melhor, é um enigma que precisa ser decifrado. E que, pelo menos aqui, já foi revelado não tudo, mas parte da verdade.

A marca ou sinal da besta não será visível na testa ou na mão direita de ninguém. Na verdade, a marca da besta será um CHIP ELETRÔNICO, que será implantado nas pessoas, em substituição ao cartão de crédito dos bancos e em substituição à identidade de cada cidadão. Por causa do aumento do terrorismo no mundo, o uso do chip será adotado em pouco tempo nos países europeus e nos Estados Unidos da América. O sinal ou marca da besta não será adotado pelos países árabes. O chip será implantado obrigatoriamente em todos os turistas que forem entrar nos países europeus e nos Estados Unidos, a fim de que essas pessoas sejam monitoradas pelo governo, por causa do terrorismo. Mas tarde o chip será adotado opcionalmente na China, no Japão, na Rússia, no Brasil para fins de segurança do cidadão. Usando o chip eletrônico a pessoa poderá ser localizada em qualquer lugar do país e ser monitorada 24 horas por dia. Com a chegada do período da grande tribulação, após o arrebatamento da Igreja, a maioria dos países da Terra terão que adotar o uso do chip para segurança das pessoas, e para que possam comprar, vender, viajar como turistas e viajar a negócios para vários países.

Os cartões de crédito brevemente serão todos inutilizados e cancelados, definitivamente, pelos bancos por causa da clonagem dos cartões, feitas por hackers na Internet. Os bancos e financeiras já inventaram um monte de sistemas de segurança e programas anti-hackers para bloquear a clonagem dos cartões de crédito, mas não existe segurança para uso de nenhum tipo de cartão de crédito. A única solução será usar o chip eletrônico implantado na mão ou no braço das pessoas. Porém, até esse recurso será vencido pelos hackers fraudadores, pois a informação da tecnologia eletrônica é contrabandeada, e pessoas inescrupulosas criarão máquinas que farão a leitura dos chips implantado nas pessoas num piscar de olhos. A única solução para esse problema será a criação, por parte dos governos, de uma tecnologia eletrônica altamente secreta, para que os fraudadores nunca tenham acesso ao código-fonte.

O chip eletrônico ainda não foi implantado nas pessoas nos países aonde predomina o cristianismo, porque a Bíblia adverte quanto ao seu uso. Ou seja, não foi ainda implantado por receio de que ele seja a marca da besta de que fala o livro do Apocalipse.

Num futuro próximo surgirão, também, empresas clandestinas prestando serviço de detecção e retirada de implantes de chips. Só que as pessoas terão que desembolsar muito dinheiro para que as empresas especializadas retirem os chips de seus corpos. Os chips que os governos já estão preparando são muito potentes e controlarão até as funções vitais do corpo humano. Pessoas descontroladas, agressivas, histéricas, fugitivas, infectadas, etc, poderão sofrer ataques convulsivos, cardíacos, desmaios, tonturas, etc, sem saber o por quê. Até mesmo pessoas indesejáveis serão eliminadas (mortas) sem explicação alguma. Simplesmente as funções dos chips serão controladas por computador remoto, e o operador executará a ordem para eliminar o elemento indesejável. Muitas pessoas se recusarão a receber o chip, mas os governos darão jeito de implantar nessas pessoas sem que elas percebam. Num simples fato de ir ao dentista ou tomar uma inofensiva vacina, o chip será implantado no paciente sem que ele perceba.

Se o Apocalipse não falasse nada a respeito da marca da besta, até os brasileiros já teriam adotado o uso obrigatório do chip. Mas, esse tempo não tarda chegar. O que a Bíblia adverte, já está caindo em descrédito pelos políticos, pelos ateus e até por muitos que se dizem cristãos. Brevemente o cristianismo será sufocado e a Bíblia relegada como um simples livro de fábulas.

Agora, abrindo um parêntese…

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Vou tecer algumas considerações sobre o período do governo humano na Terra, dado pela multiplicação de tempos envolvendo os números 6 e 7 e seus múltiplos.

O período do governo humano é dado pela multiplicação de 6 períodos de 7 tempos, isto é, 6x7=42, ou 6 semanas de tempos.

O número 6 é o número da Terra ou do homem. O número 666 representa a aproximação máxima do governo humano (quem nunca pode atingir 7 – a perfeição ou totalidade plena), ou seja, representa o limite dos governos humanos, ou tempo da Terra.

Os 7 numerais romanos, representados pelas 7 letras latinas I, V, X, L, C, D e M também dão uma idéia dos tempos humanos e o tempo em que Deus assume o controle de tudo. A soma dos valores das 6 primeiras letras dá 666, que simboliza o tempo do homem. A sétima letra, M, que tem o valor de 1000 unidades, representa o sétimo governo na Terra, que é o governo de Cristo, durante 1000 anos.

Nas minhas pesquisas, consegui identificar três tempos que são determinados sobre a Terra e o Sistema Solar: um mega-tempo, um macro-tempo e um micro-tempo.


O MEGA-TEMPO

O mega-tempo refere-se ao Ciclo Zodiacal, ou giro do Sistema Solar, que tem uma duração de 25.920 anos. O Ciclo Zodiacal é estudado pelos astrônomos. Mas, os 12 signos zodiacais também são estudados pelos exotéricos (com x), mas os seus cálculos não tem nada a ver com os tempos determinados sobre a Terra; tem a ver com a influência que os astros exercem sobre a vida terrestre.

Segundo decifração dos antigos códigos deixados pelos povos Maias e Egípcios, esse Ciclo Zodiacal nunca chega a se completar plenamente. Esse ciclo é interrompido quando chega em 25.776, isto é, 25.920 – 144 = 25.776. Observe que o número 144 tem muita importância na Bíblia, pois ele é o resultado da multiplicação 12x12.

Por favor, entenda-me! Os 7 selos do Apocalipse, as 7 semanas de tempos do Livro de Enoque e os 7 dias ao redor da cidade de Jericó significam os tempos determinados sobre a Terra. Os 6 primeiros tempos (6x7=42), referem-se ao tempo próximo do tempo limite dos governos humanos. O sétimo tempo (sétimo selo, sétima volta ao redor da cidade, sétima semana de Enoque) deve ser entendido como sendo um pequeno espaço de tempo, antes que seja iniciado um novo ciclo.

Agora, observe: Se antes de se completar o Ciclo Zodiacal há uma interrupção, da mesma forma há uma interrupção nos 7 tempos determinados sobre a Terra.

Vejamos o seguinte. Para se obter o número 25.920, multiplica-se (420x6+72)x10=25.920. O número 72 é muito importante na Bíblia. Na verdade, assim como o número 40 é arredondamento do 42, da mesma forma, o número 70 é arredondamento do 72. Por exemplo, o número 490 é muito importante na Bíblia. Veja: (6x7)x10+70=490 ou 42x10+70=490.


O MACRO-TEMPO

Cortando-se o zero do número 25.920, temos 2.592. Fazendo-se 420x6+70, temos 2.592. Agora, subtraindo-se pelo número que não deixa o ciclo se completar, obtemos: 2592-144=2.448. Sabemos, também, que as 70 semanas de tempos determinadas sobre o povo de Deus, os judeus, começa aproximadamente no ano 430 a.C. Sendo assim, temos: 2448-430=2.018 anos. Por favor, leia Daniel 9:24-25. Devemos considerar, também, que o Calendário Gregoriano é atrasado e foi muito alterado.

“Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas (49 anos), e sessenta e duas semanas (434 anos); com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos”.

Isso é um quebra-cabeça tremendo. Mas, veja que cada dia da semana equivale a 1 ano: 7 semanas é 7x7=49 anos; 62 semanas é 62x7=434 anos.

Somando-se as semanas, dá 69; mas, e a 70ª semana? Bem…, vejamos o restante da profecia:

“E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido (Jesus), e nada lhe subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário (exército romano, com general Tito, no ano 70 d.C.), e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra (aqui o tempo é indeterminado); estão determinadas assolações. E ele (o Príncipe do exército romano) fará um pacto firme com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação (em 3 anos e meio, será destruído o poder do povo santo); e sobre a asa das abominações virá o assolador; e até a destruição determinada, a qual será derramada sobre o assolador” (Daniel 9:26-27).

Percebe-se – conforme defende muitos eruditos – que, após as 69 semanas, há um número indeterminado de tempo. Esse tempo indeterminado é o tempo dado aos gentios, para pisarem a terra santa e profanarem o santuário, conforme Jesus predisse em Lucas 21:24.

“E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos destes se completem”.

Essa profecia se cumpriu no ano 70 d.C. Portanto, a partir desse momento, a contagem de tempo é indeterminada. Porém, sabemos que o tempo dado aos gentios é um período de 6 semanas, ou seja, 6x7=42. Dando apenas uma idéia, (6x6)x(7x7)+70+7=1841. Esse foi o tempo calculado por Guilherme Muller, da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Como no Calendário Gregoriano existe um atraso de aproximadamente 7 anos, ele deve ter somado ou tirado a média de 7, ficando 1841+3=1844. Sabemos que os Adventistas fizeram cálculos sobre o final dos tempos até o ano de 1877.

Devemos considerar, também, o ano de 1948, data da criação do Estado de Israel, e o ano de 1967, data em que os judeus tomaram posse definitiva da cidade de Jerusalém, na Guerra dos 6 Dias.

Deus também estabeleceu um tempo determinado para o limite da iniqüidade dos amorreus e cananeus. Quando o tempo acabou, Deus ordenou o massacre dos habitantes da terra de Canaã, porque não se converteram do caminho da idolatria e de toda sorte de pecados. Deus ordenou a matança de todos os habitantes de Canaã, a começar a com a destruição da cidade de Jericó.

“Então disse o Senhor a Abrão: Sabe com certeza que a tua descendência será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. (…) Na quarta geração, porém, voltarão para cá (terra de Canaã); porque a medida da iniqüidade dos amorreus não está ainda cheia” (Gênesis 15:13,16).

No tempo de Abraão uma geração era de 100 anos. Depois esse número caiu para 70 anos.

“Então disse o Senhor: O meu Espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos” (Gen. 6:3).

“Dizendo-lhes: Cento e vinte anos tenho eu hoje. Já não posso mais sair e entrar; e o Senhor me disse: Não passarás este Jordão” (Deut. 31:2).

“A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos” (Salmo 90:10).

Os israelitas tiveram que passar 40 anos no deserto após a saída do cativeiro no Egito, para que se completasse o tempo dado aos amorreus. Portanto, 400 + 40 = 440 anos. Ou seja, são aproximadamente 6 períodos de 70 anos ou 6 gerações.

Em relação à duração do tempo que os gentios pisariam Jerusalém, conforme Lucas 21:24, muitos eruditos calculam esse tempo contando-se a partir do ano da invasão de Jerusalém e destruição do templo pelo exército romano, comandado pelo General Tito, no ano 70 E.C., e que vai até o ano de 1967, ano em que os judeus tomaram posse definitiva da cidade de Jerusalém, na Guerra dos Seis Dias. Então esse tempo seria de 1897 anos? Que importância tem esse número? Outros eruditos contestam e afirmam que os gentios pisarão a cidade de Jerusalém até o retorno de Cristo, momento em que Ele expulsará todos os “cananeus”, ou seja, todos os gentios ímpios de Jerusalém. Veja:

“Naquele dia não haverá mais cananeu na casa do Senhor dos exércitos” (Zac. 14:21b).

“Assim vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião, o meu santo monte; Jerusalém será santa, e estranhos não mais passarão por ela” (Joel 3:17).



O MICRO-TEMPO

O micro-tempo refere-se ao sétimo selo, ou a sétima parte da 70ª semana de Daniel, ou ainda, o sétimo dia ao redor da cidade de Jericó. Esse tempo é dividido em 7 períodos, que são as sete voltas, no mesmo dia, ao redor da cidade. Em outras palavras, são as 7 trombetas do sétimo selo do Apocalipse.

“E desde o tempo em que o holocausto contínuo for tirado, e estabelecida a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias (3 anos e meio). Bem-aventurado é o que espera e chega aos mil trezentos e trinta e cinco dias” (Daniel 12:11-12).

O “holocausto contínuo” refere-se ao período da dispensação da graça, que vigorará até o dia do arrebatamento. O holocausto contínuo é simbolizado pela morte de Cristo na cruz. O tempo de 1335 anos é o tempo limite do governo humano determinado no micro-tempo. Veja: 6x6=36; o triangular de 36 é 666; {(1+base) x altura}/(2). Usando a soma dos termos da PA, podemos calcular a soma do quadrado de 36, temos: (1+36)x36/2=666; ou, 37x36/2=666; ou, 1332/2=666. E tem mais: 36x36=1296.


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Fechando o parêntese, vejamos outros comentários.


UMA OUTRA INTERPRETAÇÃO SOBRE A BESTA DO CAPÍTULO 13 DE APOCALIPSE


A primeira besta surge do mar. “Besta” significa governo humano e “mar” significa o povo, as massas.

A profecia pode ter mais de um cumprimento. Um a curto prazo e outro a longo prazo, ou vice-versa. O governo da besta tem dois cumprimentos. O primeiro começou a se cumprir desde quando surgiu o primeiro império na Terra. O segundo cumprimento se dará com mais vigor e força após o arrebatamento da Igreja, com a implantação do governo anti-religioso e anticristão. Essa última fase do governo humano terá a duração de 42 meses (3 anos e meio), isto é, 6 períodos de 7 tempos ou 6 semanas de tempos. No macro-tempo das dispensações, podemos dizer que os governos humanos têm duração de 42 tempos ou 420 tempos ou 6 semanas de tempos ou, falando literalmente, 6 milênios. Essas alegorias do Apocalipse são um quebra-cabeça tremendo e os estudantes da Bíblia devem dominar bem a matemática para que consigam entendê-las da forma mais acertada possível.

O número 42 está relacionado ao número 6, que é o número do homem ou da Terra. O número da besta, 666, não é “número de um homem”, conforme reza o texto. O versículo 18 de Apocalipse 13 já foi traduzido de várias formas. Na verdade, a tradução mais correta é: “Aquele que tem entendimento calcule o número da besta; porque é o número do homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”. Talvez João tenha colocado a expressão “numero de um homem” somente para despistar o real significado do 666, visto que ele se preocupou em ditar os fatos através de alegorias, porque foi ordem de Deus.

Com relação ao segundo cumprimento, a besta que subiu do mar representa a “DEMOCRACIA”, hoje representada pela maioria dos países europeus e países ocidentais. O regime de governo democrático na Terra é liderado e defendido principalmente pelos Estados Unidos da América e eles querem, a toda custo, estabelecer esse regime político em toda a Terra.

Na verdade, o sistema de governo democrático não é aprovado por Deus. O regime preferencial de Deus é o comunismo (ou teocentrismo). Porém, o comunismo de Deus é diferente do comunismo dos homens. O comunismo humano não aceita nenhuma forma de culto a qualquer divindade. Já no comunismo de Deus, a adoração deve ser voltada exclusivamente para Ele. Comunismo sem culto ao Deus único e verdadeiro nunca dará certo na Terra.

Para a Igreja de Cristo, o regime democrático só tem suas vantagens porque fica mais fácil levar a pregação do Evangelho a muitas nações da Terra. Quando a Rússia era comunista, era dificílimo entrar a pregação do Evangelho nesse país. O Iraque adotou o regime democrático no ano de 2003. Porém, assim como os missionários cristãos se dirigiram para lá, também foram os espíritas, os cultos africanos, os cassinos, as drogas, a prostituição, o homossexualismo, o satanismo, etc. Os iranianos e demais povos árabes não querem adotar jamais o regime democrático, porque esse regime traz tudo o que não presta.

O ser humano, na sua essência, é um ser obstinado; é mentiroso por natureza, é hipócrita e egoísta (Rom. 3:4). A democracia, no melhor sentido, só é boa para os seres aperfeiçoados. O homem ainda não é capaz de usufruí-la. Na democracia o homem tem direito à “liberdade”, mas ele não sabe usá-la racionalmente. Sem admoestação o homem se corrompe. Se não for colocado um cabresto no homem, ele mesmo irá se destruir. É por essa razão que, às vezes, um regime de governo autoritário se torna até melhor para o homem.

A besta que sobe da Terra refere-se à ascensão do COMUNISMO. Repare que a segunda besta também é chamada de “falso profeta”, mas isso só ocorre em Apocalipse 16:13; 19:20 e 20:10.

“E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que fizera diante dela os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre” (Apoc. 19:20).

Quando a segunda besta sobe da terra, a primeira besta ainda está viva e ativa. A primeira besta, que tem uma de suas cabeças ferida de morte significa o regime democrático em crise e quase sufocado pela ameaça comunista. Então, existirá uma espécie de acordo, onde o sistema comunista elogiará e exaltará o sistema democrático. Haverá uma espécie de fusão. Será esse o sistema de governo do presidente venezuelano Hugo Chavez? Como está muito difícil para os países permanecerem adotando o regime democrático, devido ao grande aumento da pobreza nos países subdesenvolvidos e a grande desigualdade entre as classes sociais provocada pelo capitalismo selvagem, será necessário haver uma associação com o comunismo, ou seja, a criação do socialismo democrático. No Brasil essa ideologia política já existe, representada pela sigla PSDB. As autoridades mundiais terão que tomar atitudes emergenciais e providências urgentes com relação ao aquecimento global, com relação à propagação do terrorismo no mundo e em relação às catástrofes que sobrevirão aos habitantes da Terra durante o período da grande tribulação e, principalmente por causa do arrebatamento dos salvos e a propagação do cristianismo por parte daqueles que forem deixados para trás.

Repare que o Dragão (o Diabo ou Satanás), concede o seu poder e autoridade à besta. Repare, também, os animais que foram símbolos dos antigos impérios mundiais (Medo-Persa, Grego, Romano), e que também são símbolos das nações mais influentes na Terra: o leopardo (Roma), o urso (Rússia) e o leão (Inglaterra).

Muitos leitores do capítulo 13 do Apocalipse interpretam literalmente as coisas que lá são narradas, mas estão totalmente enganados. Pensam que será criada realmente uma imagem da besta, e que os habitantes da Terra serão obrigados a adorá-la. Isso é apenas alegoria, é apenas uma verdade contada em forma de simbolismo. A adoração à imagem da besta já está ocorrendo de forma imperceptível em nossos dias.

O sinal ou marca da besta e o número 666 não são coisas visíveis. O número 666 é apenas simbolismo, ou dizendo melhor, é um enigma que precisa ser decifrado. E que, pelo menos aqui, já foi revelado não tudo, mas parte da verdade. A marca ou sinal da besta não será visível na testa ou na mão direita de ninguém. Na verdade, a marca da besta será um CHIP ELETRÔNICO, que será implantado nas pessoas, em substituição ao cartão de crédito dos bancos e em substituição à identidade de cada cidadão. Por causa do aumento do terrorismo no mundo, o uso do chip será adotado em pouco tempo nos países europeus e nos Estados Unidos da América. O sinal ou marca da besta não será adotado pelos países árabes. O chip será implantado obrigatoriamente em todos os turistas que forem entrar nos países europeus e nos Estados Unidos, a fim de que essas pessoas sejam monitoradas pelo governo, por causa do terrorismo. Mas tarde o chip será adotado opcionalmente na China, no Japão, na Rússia, no Brasil para fins de segurança do cidadão. Usando o chip eletrônico a pessoa poderá ser localizada em qualquer lugar do país e ser monitorada 24 horas por dia. Com a chegada do período da grande tribulação, após o arrebatamento da Igreja, a maioria dos países da Terra terão que adotar o uso do chip para segurança das pessoas, e para que possam comprar, vender, viajar como turistas e viajar a negócios para vários países.

Os cartões de crédito brevemente serão todos inutilizados e cancelados, definitivamente, pelos bancos por causa da clonagem dos cartões, feitas por hackers na Internet. Os bancos e financeiras já inventaram um monte de sistemas de segurança e programas anti-hackers para bloquear a clonagem dos cartões de crédito, mas não existe segurança para uso de nenhum tipo de cartão de crédito. A única solução será usar o chip eletrônico implantado na mão ou no braço das pessoas. Porém, até esse recurso será vencido pelos hackers fraudadores, pois a informação da tecnologia eletrônica é contrabandeada, e pessoas inescrupulosas criarão máquinas que farão a leitura dos chips implantado nas pessoas num piscar de olhos. A única solução para esse problema será a criação, por parte dos governos, de uma tecnologia eletrônica altamente secreta, para que os fraudadores nunca tenham acesso ao código-fonte.

O chip eletrônico ainda não foi implantado nas pessoas nos países aonde predomina o cristianismo, porque a Bíblia adverte quanto ao seu uso. Ou seja, não foi ainda implantado por receio de que ele seja a marca da besta de que fala o livro do Apocalipse.

Num futuro próximo surgirão, também, empresas clandestinas prestando serviço de detecção e retirada de implantes de chips. Só que as pessoas terão que desembolsar muito dinheiro para que as empresas especializadas retirem os chips de seus corpos. Os chips que os governos já estão preparando são muito potentes e controlarão até as funções vitais do corpo humano. Pessoas descontroladas, agressivas, histéricas, fugitivas, infectadas, etc, poderão sofrer ataques convulsivos, cardíacos, desmaios, tonturas, etc, sem saber o por quê. Até mesmo pessoas indesejáveis serão eliminadas (mortas) sem explicação alguma. Simplesmente as funções dos chips serão controladas por computador remoto, e o operador executará a ordem para eliminar o elemento indesejável. Muitas pessoas se recusarão a receber o chip, mas os governos darão jeito de implantar nessas pessoas sem que elas percebam. Num simples fato de ir ao dentista ou tomar uma inofensiva vacina, o chip será implantado no paciente sem que ele perceba.

Se o Apocalipse não falasse nada a respeito da marca da besta, até os brasileiros já teriam adotado o uso obrigatório do chip. Mas, esse tempo não tarda chegar. O que a Bíblia adverte, já está caindo em descrédito pelos políticos, pelos ateus e até por muitos que se dizem cristãos. Brevemente o cristianismo será sufocado e a Bíblia relegada como um simples livro de fábulas.


UM ENIGMA INTRIGANTE


Leia e observe os detalhes do texto, a seguir:

“A besta que viste era e já não é; todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição; e os que habitam sobre a terra e cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo se admirarão, quando virem a besta que era e já não é, e que tornará a vir. Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada; são também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. A besta que era e já não é, é também o oitavo rei, e é dos sete, e vai-se para a perdição” (Apocalipse 17:8-11).

No texto, acima, João foi obrigado por Jesus a selar a profecia, e teve que apresentá-la em forma de alegoria. E inclusive ele inverteu algumas coisas e, também, teve que colocar duas sugestões ou pistas para que não ficasse fácil a sua interpretação.
A pista correta deve ser a segunda: “São também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, dever permanecer pouco tempo”. Os cinco reinos ou impérios que já caíram, na Terra, foram: Egípcio, Babilônico, Medo-Persa, Grego e Romano. O império que atualmente existe é um império invisível, controlado por Satanás. Lúcifer tem as rédeas deste mundo em suas mãos. O império que atualmente existe durará até o final dos sete anos da grande tribulação, momento em se travará a primeira parte da grande Batalha do Armagedom. O Império que ainda não é vindo é o sétimo império, o Império de Cristo e de sua Igreja na Terra, durante mil anos. O oitavo reino é a continuação do sexto império, e será comandado novamente por Satanás quando ele for solto após os mil anos de sua prisão no poço do abismo. Quando o texto diz que o oitavo reino vai para a perdição, significa que está posto o fim do reinado de Satã e do governo da besta para sempre.
No tempo de João, o império que existia era o Romano. Porém, quando João narra a passagem de Apoc. 17:8-11, ele não se referia aos impérios como se estivesse nos anos 90 d.C, mais ele se referia aos impérios como se estivesse nos últimos dias, no dia do Senhor (Apoc. 1:10).


A MULHER, O FILHO E O DRAGÃO DO CAPÍTULO 12 DO APOCALIPSE.

”1 E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.
2 E estando grávida, gritava com as dores do parto, sofrendo tormentos para dar à luz.
3 Viu-se também outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas;
4 a sua cauda levava após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que estava para dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe devorasse o filho.
5 E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.
6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.
7 Então houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam,
8 mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou no céu.
9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele.
10 Então, ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e o poder, e o reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo; porque já foi lançado fora o acusador de nossos irmãos, o qual diante do nosso Deus os acusava dia e noite.
11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte.
12 Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Mas ai da terra e do mar! porque o Diabo desceu a vós com grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta.
13 Quando o dragão se viu precipitado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão.
14 E foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.
15 E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para fazer que ela fosse arrebatada pela corrente.
16 A terra, porém acudiu à mulher; e a terra abriu a boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca.
17 E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus.
18 E o dragão parou sobre a areia do mar”.

A mulher do capítulo 12 do Apocalipse representa a igreja de Cristo como um todo; o filho da mulher, que é arrebatado para Deus e seu trono, representa o conjunto dos salvos ou escolhidos que serão arrebatados. A mulher, que após dar a luz fica refugiada no deserto, simboliza os restante da igreja deixado para trás. O dragão, como todos sabem, representa o Diabo ou Satanás. A posse da terça parte dos anjos é a parte da herança que coube a Satanás. Ele era filho de Deus, não quis acatar as exigências e as normas de santidade exigidas por Jeová, no Céu, e resolveu se rebelar. Da primeira vez ele saiu do Céu não por expulsão, e parte dos anjos o acompanhou; mas da segunda vez, quando quis lutar contra o seu próprio Criador, ele foi expulso e precipitado na Terra, juntamente com seus anjos. Lembre-se da parábola do filho pródigo, narrada por Jesus. A diferença é que Satanás não se arrependeu e não quis retornar à casa do Pai. Não se contentou com o que havia recebido; teve inveja de Cristo, porque Ele é obediente e Deus Pai entregou o reino em suas mãos (lembre-se de Caim e Abel). Satanás é o Pai da mentira, é assassino, é corrupto, é o ser espiritual mais enganador que já existiu. Em Gênesis 3:1 diz que Satanás, a serpente (dragão), foi a mais inteligente das criaturas que Deus criou. Os esotéricos ou teósofos, os maçons, os gnósticos, os espíritas e todos os praticantes do ocultismo pensam que estão lidando com uma criatura espiritual que fala a verdade. Na verdade, quando Satã se revelar, eles ficarão pasmados.



A GRANDE BABILÔNIA E A MERETRIZ OU PROSTITUTA DO CAPÍTULO 17


A grande Babilônia do capítulo 17 representa o mundo e todas as suas concupiscências. A meretriz montada na fera refere-se às religiões pagãs anticristãs e seitas heréticas, ou seja, todo os sistemas religiosos anticristãos do mundo.



O NÚMERO 666 E AS DISPENSAÇÕES


O número 666 está relacionado com os governos humanos e com Satanás. Pode significar, também, o sexto milênio, o sexto reino na Terra e a sexta dispensação dada aos homens: Dispensação da Inocência (de Adão e Eva), da Consciência (da saída do Paraíso), da Lei Mosaica; dos Juízes; da Graça (a atual) e da Provação ou Perseverança (grande tribulação). A sétima, a da Obediência, ocorrerá no reino milenar de Cristo.



AS SETE IGREJAS DA ÁSIA DOS CAPÍTULOS 2 E 3


As sete igrejas da Ásia menor foram escolhidas por Jesus como modelos das igrejas dos últimos dias. Essas igrejas são ESPELHOS. Cristo sabia que as igrejas dos últimos dias estariam nas mesmas condições daquelas igrejas da Ásia. Você deve olhar para cada uma delas e analisar se a sua vida material e espiritual se assemelha com alguma delas. Você pode fazer essa análise individualmente ou como um todo. Por exemplo, você pode verificar se a igreja a qual você pertence tem as mesmas obras e características de alguma daquelas igrejas. Depois, é só acatar as advertências que Jesus faz a cada uma das igrejas. Quem tem ouvidos, ouça!


A GRANDE BATALHA DO ARMAGEDOM
(APOCALIPSE 16:12-16; 19:11-21 e 20:7-10)


A Batalha do Armagedom será a mãe de todas as guerras. Acontecerá nas planícies do Vale de Josafá, ou seja, nas campinas do Vale de Meggido, em terras iraquianas. Com a queda do governo de Saddan Russein, o caminho ficou aberto para os exércitos das nações se concentrarem neste lugar.
A guerra do Armagedom será inevitável. Porque, após ocorrer o arrebatamento, os governantes mundiais saberão ou já sabem que Cristo retornará do Céu e virá estabelecer o seu reino nesta Terra durante mil anos. Como Satanás é o maior inimigo de Cristo, ele organizará os exércitos dos maiores países da Terra para impedir que Cristo reine.
Os árabes, os chineses, os russos e todos os povos de religião não-cristã jamais vão querer aceitar que Cristo governe a Terra, e ainda mais durante mil anos. É muito tempo para eles agüentarem. As leis impostas por Cristo serão muito severas, e eles não vão querer acatá-las. Não vão admitir que a Terra seja governada pelos judeus. Por isso os judeus são o povo mais odiado da Terra, e movimentos anti-semitas e grandes líderes mundiais (como Adolf Hitler) já tentaram exterminar este povo da face da Terra. E nunca conseguiram e nem vão conseguir.
De qualquer forma, os exércitos se concentrarão no Vale de Meggido, armar-se-ão de todos os recursos bélicos, inclusive de bombas atômicas, para que possam resistir a Cristo. O Estado de Israel será refém. Ou Cristo recua ou os homens destroem o povo de Deus com as bombas nucleares. Mas, Cristo agirá depressa e não permitirá que o seu povo seja destruído. Os anjos destruirão os exércitos dos inimigos. E Cristo então governará a Terra. Leia o capítulo 14 de Zacarias.
Terminada a primeira fase da Batalha do Armagedom, Satanás ficará preso no poço do abismo durante mil anos. Depois, será solto novamente, e tornará a organizar os exércitos dos povos que sempre estiveram insatisfeitos com o governo de Cristo e se concentrarão novamente no Vale de Meggido para guerrear contra o povo judeu e o seu Cristo. Mas, Cristo desta vez dará o ultimato. Ou eles se arrependem ou serão todos destruídos. E como já está previsto, eles não recuarão e serão todos destruídos. Nesse tempo realmente as bombas atômicas serão detonadas. A Terra será queimada, todos os habitantes que não quiseram servir a Jesus serão destruídos e todas as obras dos homens perecerão. Os anjos também darão uma força para que a Terra seja totalmente purificada (Malaquias 4:1). Depois disso, vem o juízo final do grande Trono Branco e a criação do novo céu e da nova Terra.



A GUERRA DE GOGUE E MAGOGUE DE EZEQUIEL CAPITULOS 38 E 39

Quando e como esta guerra ocorrerá ninguém soube ainda determinar; é um enigma intrigante e os melhores teólogos ainda não conseguiram determinar em que época ela ocorrerá: se antes do arrebatamento ou depois. Será uma guerra contra o povo judeu, mas os exércitos inimigos serão derrotados. O escritor Abraão de Almeida defende que a invasão será comandada pela Rússia. Mas, esse escritor já reeditou várias vezes o seu livro “Israel, Gogue e o Anticristo”, corrigindo declarações precipitadas e acrescentando outras informações. Alguns eruditos acham que essa guerra é a mesma guerra do Armagedom, predita no Apocalipse.

Quanto à minha opinião, o que posso afirmar é que essa guerra de Gogue e Magogue se dará durante o reino milenar, em época indeterminada. As armas dos povos que os Israelenses usarão como combustível durante sete anos significa pagamento de tributo pelas nações em lugar da produção de armas. Existe uma interpretação “tola” de um teólogo renomado de que essas armas, que os Israelenses reterão dos inimigos, serão armas produzidas pelos Russos (Soviéticos), e que tais armas seriam fabricadas com um material que poderia fornecer energia suficiente para manter toda a atividade industrial e doméstica dos judeus durante sete anos. Mas essa interpretação é pura tolice. Essa explicação está no livro “Israel, Gogue e o Anticristo”, de Abraão de Almeida. Pense comigo: Será possível que durante os mil anos de Cristo na Terra não ocorrerá nenhum incidente de insurreição? Claro que haverá. Satanás não é o único instigador de revoltas, não.

Quanto à batalha do Armagedom, temos plena convicção de uma coisa: O pequeno país do Irã é o agente secreto do governo Russo. Da mesma forma que os Estados Unidos da América forneceram todo tipo de armamento bélico para Israel, a Rússia também tem fornecido para o Irã todo tipo de equipamento militar, inclusive tem fornecido a tecnologia de enriquecimento de urânio para instalação de usinas nucleares. Só que os EUA desconfiam que o Irã pretende construir a bomba atômica para destruir o Estado de Israel, o povo judeu. Ora, se a Rússia fornece (por debaixo dos panos) todo tipo de armamento militar para o Irã, será que ainda não forneceu a bomba atômica? Alguns especialistas dizem que Israel possui mísseis nucleares, fornecidos secretamente pelos Estados Unidos. Mas isso não é verdade, porque viola todos os tratados de não-proliferação nuclear. Somente 7 países possuem a bomba atômica: Estados Unidos da América, Rússia, China, França, Inglaterra, Índia e Paquistão. Três países querem ter a bomba atômica, mas são impedidos: Iraque, Irã e Coréia do Norte. Repare o número: 7 países possuem o domínio da bomba atômica.


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ÚLTIMAS CONSIDERAÇÕES

Por ser um comentário não-conclusivo, não dou maiores detalhes, aqui, sobre os fatos e nem poderei continuar narrando os demais eventos do livro do Apocalipse, pois pretendo publicar futuramente textos com mais riquezas de detalhes sobre estes mesmos assuntos.

Jesus citou ainda outros sinais da sua vinda: sinais físicos, tais como catástrofes, pestes, terremotos, e sinais de decadência moral: guerras, violências, decadência moral da família, aumento da iniqüidade, falta de fé, falta de amor e solidariedade, etc. Mas muitos desses sinais sempre existiram na história da humanidade, embora sabemos que a decadência moral, o aumento da iniqüidade, catástrofes e terremotos têm sido mais freqüentes no ultimo século XX. E neste século XXI a situação tende a piorar, inclusive agora, com o chamado “aquecimento global”. A citação do apóstolo Pedro (3:7-10) não se refere à época do arrebatamento, mas se refere ao dia da segunda vinda de Cristo em glória, para botar fim à primeira fase da batalha do Armagedom e reinar na Terra durante mil anos. Leiamos:

“… mas os céus e a terra de agora, pela mesma palavra, têm sido guardados para o fogo, sendo reservados para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios. (…) Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas”.



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Agora, abrindo um parêntese, só para enriquecer o seu conhecimento a respeito da Bíblia, vou ponderar e esclarecer alguns detalhes importantes.

Na verdade, citação de Pedro 3:7-10 não tem concordância com outras referências similares da Bíblia e nem com o livro do Apocalipse. Sabemos que os apóstolos Pedro, Judas e Tiago conheciam as profecias do Livro de Enoque (livro apócrifo) e liam profecias de outros livros proibidos para os leigos, que não foram incluídos na atual Bíblia que temos. Assim como o apóstolo Judas fez uma citação do livro apócrifo de Enoque (Judas vers. 14 e 15), também o apóstolo Pedro deve ter feito esta citação de uma fonte extrabíblica. O mesmo apóstolo Judas fez ainda outra citação extrabíblica que não se encontra nos livros do Antigo Testamento (Judas vers. 9). Eis as citações:

“Para estes também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor com os seus milhares de santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que impiamente cometeram, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores contra ele proferiram”.

Esta profecia que se encontra no livro apócrifo de Enoque se refere à vinda de Jeová e os anjos para trazer o juízo sobre os homens pecadores, com a catástrofe do dilúvio.

“Mas quando o arcanjo Miguel, discutindo com o Diabo, disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: O Senhor te repreenda”.

A citação extrabíblica de Judas, acima, não se encontra no Livro de Enoque. Judas deve tê-la extraída de algum livro, do qual só tinha conhecimento pessoas mais instruídas ou privilegiadas daquela época. Na literatura judaica existiam livros didáticos, que serviam de ensino para o povo e os livros proibidos, que o povo não podia saber o seu conteúdo. Somente os sacerdotes, os escribas, os rabinos e pessoas privilegiadas tinham acesso a esses livros. Quando os teólogos modernos criaram o Cânon das Sagradas Escrituras eles rejeitaram os “livros proibidos” e denominaram tais livros de “apócrifos”, ou seja, livros não inspirados ou de origem espúria. Pelo menos, quanto ao livro de Enoque, eu pessoalmente o considero o primeiro livro da Bíblia que foi rejeitado e, também, o acho como a mais antiga maravilha literária de conteúdo profético. Não vejo nada de controverso neste livro com relação aos fatos bíblicos. Os teósofos afirmam que as doutrinas e dogmas do cristianismo têm sua origem no Livro de Enoque. Enquanto os cristãos desprezam esse Livro, os teósofos o valorizam e o reconhecem como uma relíquia da humanidade.

O livro de Apocalipse foi o último livro incluído no Cânon das escrituras neotestamentárias da Bíblia. Mas ele foi incluído não por ter sido o último livro inspirado, escrito no ano 96 d.C. por João. O livro de Apocalipse passou mais de 200 anos sendo considerado não-inspirado pelos pais da Igreja. Para que você entenda de uma vez por toda, o livro de Apocalipse só foi inserido na Bíblia porque o seu conteúdo profético é alegórico, mais alegórico que no livro de Enoque. Se as revelações do Apocalipse fossem mais literais, jamais os organizadores do Cânon Sagrado teriam permitido a sua livre leitura.

Assim como na Bíblia existem aparentes erros e contradições, também, o livro de Enoque foi mal julgado e interpretado pelos críticos. Não existe contradição no livro de Enoque com os demais livros da Bíblia. Os cristãos ortodoxos ocidentais rejeitaram o Livro de Enoque porque os estudiosos do Cânon Judaico o rejeitaram. Mas isso não justifica a rejeição do Livro de Enoque por parte dos cristãos. Por favor, entenda-me! A maioria dos judeus rejeita até hoje a história de Cristo e os escritos do Novo Testamento. Ora, nem por isso os formadores do Cânon da Bíblia cristã rejeitaram também os escritos do Novo Testamento. Assim como os judeus rejeitam Cristo como um Filho de Deus (mais um Deus com Jeová) e os escritos paulinos, eles também rejeitaram o Livro de Enoque, porque justamente neste livro é profetizado a vinda do Messias como um Filho de Deus. Como os judeus sempre sabiam que Jeová nunca tinha falado que tinha um Filho, e que esse Filho devia ser adorado também, eles o rejeitaram totalmente. Ora, se os judeus tinham sofrido 70 anos no cativeiro babilônico por causa da idolatria, e Jeová os trouxera novamente para a sua Terra natal para que eles o servissem fielmente, como esse povo poderia cair no mesmo erro do pecado da idolatria? Eles não poderiam aceitar Jesus Cristo como um Deus ou mesmo se dizendo Filho de Deus, porque eles só podiam adorar um só Deus, que era Jeová. Por isso se justifica a rejeição de Jesus Cristo, pelos judeus.
Alguns teólogos alegam que no Antigo Testamento há profecias sobre a vinda do Filho de Deus. Porém, a verdade é que os judeus esperavam não o próprio Filho de Deus, mas sim o Messias, o Ungido, o Prometido, o libertador ou salvador da opressão de seus inimigos, aquele que se assentaria no trono de Davi para sempre. Muitos profetas do Antigo Testamento fizeram milagres: Moisés, Josué, Elias, Eliseu, João Batista, mas nenhum deles se auto-proclamou “Filho de Deus” e igual ao Pai, e nem perdoaram pecado. Jesus, porém, primeiramente apareceu como profeta, mas quando começou a perdoar pecados e se dizer igual ao Pai (Jeová) os judeus prontamente o rejeitaram e o chamaram de blasfemo. Por uma parte os judeus tinham razão, pois Jeová nunca havia dito antes que tinha um Filho. Jesus, apesar de ser o verdadeiro Filho de Deus, nunca se proclamou “Filho de Deus”. E isso é provado nos quatro Evangelhos. Jesus sempre se autodenominava “Filho do Homem”. E, inclusive, fazia questão de não ser chamado Filho de Deus. Leia Lucas 4:41. Quando o anjo apareceu a Maria, disse que Jesus SERIA chamado “Filho de Deus”. O anjo não disse que Jesus era Filho de Deus. Quando Jesus perguntou aos discípulos o que as pessoas diziam a seu respeito, também perguntou aos discípulos o que eles achavam de sua pessoa. Pedro se apressou e deu sua opinião: “Tu és o Cristo de Deus”. Repare que essa frase se encontra em três dos quatro Evangelhos (Marcos, Lucas e João) e somente no Evangelho de Mateus a frase de Pedro foi traduzida diferente: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Se em três Evangelhos diz que Jesus é o Ungido de Deus, o Cristo de Deus, o Santo de Deus prometido e não o próprio Filho de Deus, então devo confiar no testemunho de três e não de um somente. Ainda a esse respeito, no livro do profeta Isaías diz: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaias 9:6). Esta é a tradução correta do versículo.

Existe uma tradução do versículo anterior que reza assim: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz”.

O significado da expressão “Pai da Eternidade” é completamente diferente da expressão “Pai Eterno”. Uma variante de “Pai da Eternidade” seria “Pai Eternal”. Quanto à expressão “Deus Forte”, não há certeza de que a expressão estava se referindo ao próprio Jeová ou a seu Filho, Jesus. Os juizes de Israel eram chamados de “deuses”. Veja Salmo 82:6. O termo Emanuel (Isaías 7:14), que significa “Deus Conosco”, também não garante que estava se referindo ao próprio Deus que iria se humanizar. Os judeus só conheciam um Deus, que era Jeová. Quando Jesus discutia com eles (Cap. 8 de João), ficaram bastante ofendidos. Coloque-se em lugar dos judeus. Será que você suportaria Jesus falando daquela maneira? Seja honesto! Uns aceitavam Jesus como um profeta poderoso, mas não como um Deus.
O que eu quero dizer com essas ponderações é mostrar que no Antigo Testamento não fala e não há textos provando que Deus-Jeová tinha um Filho e que este era o Messias, o Ungido que viria salvar o povo do jugo de seus opressores. O que está escrito é que o Messias seria um descendente da linhagem de Davi, de origem carnal humana e não de origem divina. Leia o que o sumo sacerdote Caifás afirmou em João 11:50 e 18:14. Leia também Luc. 24:21; 2:34,38; Atos 1:6.
Uma coisa é certa, e quero deixar bem claro: na verdade, os estudiosos judeus nunca deixaram de ler e estudar as profecias do livro de Enoque, mesmo depois desse livro ter sido publicamente rejeitado. Enquanto os cristãos rejeitam esse livro precioso, os esotéricos e os teósofos dão maior valor a ele. Os teósofos chamam alguns livros proibidos de “cabalísticos”. O Livro de Enoque tem um estilo diferente na sua forma literária porque ele foi o primeiro livro da Bíblia a ser escrito. Foi Enoque quem o escreveu bem antes da existência de Moisés, antes mesmo de ter ocorrido o dilúvio bíblico; foi escrito bem antes de Moisés ter escrito o livro de Gênesis. No livro de Enoque tem relato mais exato e detalhado sobre o fim do mundo. Mas, infelizmente não vou comentar aqui. E, melhor dizendo, mesmo porque, quem só usa a Bíblia como única fonte de informação e rejeita qualquer outra fonte de informação que seja verdadeira, não merece conhecer as profecias do Livro de Enoque. Não devemos jogar nossas pérolas aos cães. Nem tudo na Bíblia é fácil de ser esclarecido a respeito do fim dos tempos, por isso, temos que tomar informação de fontes extrabíblicas. O Livro de Enoque não foi criado por vontade humana e nem foi escrito por homens ímpios. Como poderia homens ímpios escrever um livro que os condena veementemente? O que mais se fala neste livro é ameaça contra os ímpios que não querem saber de Deus e contra Satanás e os anjos caídos ou demônios. Não há nada contraditório no Livro de Enoque com os fatos narrados na Bíblia.
A propósito, o Livro de Enoque foi excluído da Bíblia no ano 300 d.C. pela Igreja Católica Romana por razões óbvias, e o pior é que os teólogos evangélicos caíram nessa cilada. É que nesse livro é retratado com mais detalhes a data do fim dos tempos. Enoque disse que os anjos que pecaram com as filhas dos homens ficariam presos por determinação divina durante 70 gerações. Enoque também disse que a história humana na Terra seria determinada por uma semana de milênios e o início da contagem seria com a data do seu nascimento. Quem é que sabe a data exata do nascimento de Enoque? Leia o livro de Gênesis e observe que Enoque foi transladado com a idade de 365 anos, ou seja, o número da sua idade equivale aos dias de um ano solar completo. Enoque andou com Deus, como diz a Bíblia e não foi mais achado, porque Deus o arrebatou. Mas, por que Enoque foi tomado da Terra? É porque ele sabia demais. Consulte um dicionário bíblico e confirme o significado do nome “Enoque”, e veja que significa “Iniciado”. Uma pessoa “iniciada” é aquela que possui conhecimento secreto ou oculto, é aquela pessoa que sabe a verdade dos fatos. A semana de tempos de Enoque refere-se aos 7 selos do livro do Apocalipse. Também as sete voltas ao redor da cidade de Jericó descrita no livro de Josué significa os sete tempos de duração da história humana. Repare que no sétimo dia os israelitas deram sete voltas ao redor da cidade. O primeiro número é 7 x 6 = 42 e o segundo é 7 x 7 = 49. A cidade de Jericó simboliza o mundo. E uma geração equivale a 70 anos, ou seja, a vida média do homem.

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Pronto! Fechando o parêntese, agora vamos continuar falando de outros sinais da segunda vinda de Cristo, conforme a Bíblia diz.

Segundo a maioria dos teólogos, o arrebatamento ocorrerá sete (7) anos antes da segunda vinda de Cristo. Ou seja, o arrebatamento dar-se-á sete anos antes do estabelecimento do reino de Cristo com a sua Igreja e os 144 mil judeus na Terra, durante mil anos.

Um outro sinal da segunda vinda de Jesus é a profecia a respeito da destruição do Templo, que em três dias Cristo o ergueria novamente (João 2:19-20). Muitas coisas que Jesus falava eram enigmas; ele também falava muitos segredos através de parábolas ou alegorias. O templo ao qual Jesus se referia não era apenas o seu corpo físico ou a sua morte e ressurreição ao terceiro dia. Ele também se referia ao período que corresponde a sua ida para o Céu e o seu retorno. Um dia corresponde a mil anos. Como sabemos que Jesus não passou exatamente três dias e três noites no sepulcro, isso significa que a segunda vinda de Cristo ocorrerá em menos de três mil anos após a sua ida para o Céu. Seria por acaso no ano de 2.438? Se for, então, a segunda vinda de Jesus ainda não ocorrerá na atual geração. Pedro disse: “Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se” (II Ped. 3:8-9). Ora, pela contagem de Jesus, ainda não se passaram três dias que ele subiu para o Céu.

E para concluir, ainda farei um pequeno comentário sobre o capítulo 24 do Evangelho de Mateus.

O seguinte texto, pronunciado por Jesus, é um dos mais difíceis de se compreender a respeito da segunda vinda de Cristo e do arrebatamento. Uma mesma profecia pode ter dois cumprimentos em épocas diferentes: um, a curto prazo e outro, a longo prazo. As profecias de Jesus citadas no capítulo 24 de Mateus são uma miscelânea, ou seja, elas estão misturadas; temos que separá-las, para verificar quais já se cumpriram e quais ainda estão para se cumprir. Porém, uma mesma profecia pode ter dupla ocasião para se cumprir. Observe os textos destacados em negrito, com breve comentário entre colchetes. Mateus 24:3-44.


3 E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo.
4 Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane.
5 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e a muitos enganarão.
6 E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim.
7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares.
8 Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
9 Então sereis entregues à tortura, e vos matarão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. [Aqui Jesus está se referindo ao povo judeu. Não são os cristãos ocidentais que são o povo mais odiado das nações, mas, sim, os judeus. Mesmo os judeus tendo tido rejeitado o Filho de Deus, porém, eles são a nação escolhida de Jeová e foram eles os propagadores do Deus único e verdadeiro. Os judeus até o século passado foram odiados pelos próprios cristãos, por terem rejeitado Jesus e permitido a sua crucificação. Durante séculos os judeus foram mais odiados pelos cristãos do que por outros povos. De qualquer forma eles carregam o estigma do nome de Cristo e por isso são o povo mais odiado da Terra. Nós, cristãos, devemos sempre amar e respeitar esse povo, pois a eles devemos a nossa salvação e o conhecimento do Deus verdadeiro].
10 Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão.
11 Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos;
12 e, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
13 Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo. [Esta profecia se refere a dois momentos. Está se referindo aos cristãos verdadeiros dos últimos dias, que estão resistindo às investidas de Satanás e não estão se contaminando com as coisas mundanas de nossos dias. E também se refere aos cristãos que não serão arrebatados e ficarão a sofrer as agruras da grande tribulação provocadas pelo governo do Anticristo contra os remanescentes da mulher do capítulo 12 do Apocalipse. Os cristãos “deixados para trás”, que conseguirem atravessar os sete anos de tribulação poderão se regozijar quando Cristo retornar das bodas do Cordeiro no Céu para governar a Terra durante mil anos].
14 E este Evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. [Esta profecia jamais se cumprirá antes do arrebatamento, visto que a maioria das igrejas estão mergulhadas no mundanismo, e pode passar séculos e séculos mas não vão conseguir levar o conhecimento do Evangelho a todas as nações. A religião que mais tem crescido no mundo é o Islamismo. O Cristianismo está em crise. A não ser que aconteça o que está escrito em II Crônicas 7:14, esta profecia se cumprirá logo. Porém, o certo é que esta profecia só se cumprirá plenamente no período da grande tribulação (Apoc.14:6), após o arrebatamento e, também, durante o reino milenar de Cristo na Terra].
15 Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação de desolação, predita pelo profeta Daniel (quem lê, entenda),
16 então os que estiverem na Judéia fujam para os montes;
17 quem estiver no eirado não desça para tirar as coisas de sua casa,
18 e quem estiver no campo não volte atrás para apanhar a sua capa.
19 Mas ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem naqueles dias!
20 Orai para que a vossa fuga não suceda no inverno nem no sábado; [Os versículos 16 a 20 se referem à invasão da cidade de Jerusalém pelo exército romano, que ocorreu no ano 70 de nossa era].
21 porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.
22 E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. [Já este versículo se refere ao tempo do fim, antes do arrebatamento; do jeito que está caminhado a humanidade, se distanciando cada vez mais de Deus, daqui a alguns anos até os que se dizem hoje ser crentes e salvos perderão a fé e negarão o Filho de Deus. Para que muitos se salvem, Deus na sua presciência, já abreviou o dia da sua vinda].
23 Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis;
24 porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
25 Eis que de antemão vo-lo tenho dito.
26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.
27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.
28 Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres. [Esta profecia não se refere ao arrebatamento, conforme a maioria dos que lêem pensa. Refere-se ao aparecimento de Jesus em glória, voltando das bodas do Cordeiro e vindo para governar a Terra durante mil anos. Assim como visualizamos o relâmpago de uma ponta à outra do céu, assim também Jesus será contemplado por todos os habitantes da Terra, vindo na sua glória (Apoc. 1:7). É isso que quer dizer o texto. Não significa que Cristo virá rapidamente como um relâmpago].
29 Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados. [Observe que a narração de Jesus não segue uma ordem cronológica; neste caso Jesus se refere ao período da grande tribulação e o governo da besta. O chamado “aquecimento global” de nossos dias já é um prenúncio desses fenômenos que ocorrerão na natureza. Quanto aos poderes do céu serem abalados, refere-se a uma agitação na ordem dos planetas do Sistema Solar. Leia Heb. 12:25-26; Isaías 30:26].
30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. [Aqui se refere à segunda vinda pessoal de Jesus a esta Terra, para governá-la, juntamente com os 144 mil judeus escolhidos, a Igreja fiel que foi arrebatada e os santos anjos, durante mil anos (Apoc. 1:7; 20:6)].
31 E ele enviará os seus anjos com grande clamor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. [Aqui se refere ao ajuntamento dos 144 mil israelitas que serão escolhidos para reinar com Cristo].
32 Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. [A figueira simboliza a nação de Israel, o povo judeu. Desde o ano de 1948 os judeus têm se estabelecido na sua própria Terra e lá devem permanecer intocáveis. Eles podem permanecer intocáveis durante 70 anos (2018) ou, então, durante 490 anos].
33 Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas.
34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram. [Esta é a profecia mais difícil de interpretar. Uma geração tem duração de cerca de 70 anos, que é a média da vida humana. Na verdade, a geração a qual Jesus se referia já se passou. E, então, como é que fica o cumprimento da maioria das profecias citadas neste capítulo 24 de Mateus? Mas, a resposta está no próximo versículo].
35 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão. [Embora a geração da época de Jesus tenha passado, as suas profecias não deixarão de ser cumpridas. Lembre-se que eu falei que as profecias de Jesus estão misturadas. Quando Jesus disse que aquela geração não passaria sem que aquelas coisas acontecessem, estava se referindo às profecias relativas a invasão de Jerusalém pelo exército romano no ano 70 d.C. Nessa invasão houve grande mortandade de judeus, a cidade foi incendiada, o templo saqueado e queimado, e os judeus sobreviventes foram dispersos pelas localidades do Império Romano. Essa dispersão ficou conhecida como “Diáspora”].
36 Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. [Não poderei comentar com mais detalhe essa declaração de Jesus, pois é muito polêmica, já que consideramos Jesus como Deus onisciente e que não pode mentir. Porém, digo que o dia e a hora podemos não saber, mas o ANO em que ocorrerá o arrebatamento e a segunda vinda de Jesus podemos determinar através dos cálculos envolvendo o número sete (7) em toda a Bíblia. Só que não é fácil. Se alguém conseguir decifrar o enigma, quem acreditará? A Bíblia é a Palavra de Deus, é a voz de Deus falando aos homens; e se ela é a Palavra de Deus e só Ele sabe o dia da volta de Cristo, então na própria Bíblia está escondido a data do fim dos tempos. Em Atos 1:7 Jesus estava falando com pessoas simples. Porém, os sábios e entendidos podem decifrar as profecias que foram proferidas em forma de alegoria. Leia Daniel 12:10 e Apoc. 13:18 e 17:9-10].
37 Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
38 Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca,
39 e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem.
40 Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro;
41 estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. [Aqui se refere ao dia do arrebatamento].
42 Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor;
43 sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
44 Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem. [Mesmo que alguém decifre a data exata dos acontecimentos do fim dos tempos, as pessoas não vão acreditar, porque a incredulidade e a falta de fé está cada vez mais aumentando].

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Miquels - Manaus, 08/05/2008

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